14 de junho de 2020

Caminhada nos tempos de pandemia


Calçadão, sábado, 13 de junho, não fora as máscaras que quase todos traziam em seus  rostos, não havia diferenças  visíveis a constatar.

Minto e me corrijo, como reverência a verdade dos fatos. As jovens senhoras e senhoritas, a maioria delas, trajava calças compridas e colantes, ajustadas aos contornos do  corpo. E que corpos bem desenhados.

Sim, algumas trajavam shortinhos pois afinal o sol não se fez de rogado e apareceu quase em seu pleno esplendor.

As Raimundas, claro, estão felizes com a obrigatoriedade do uso se máscaras, pois afinal são feias de cara. Fora isso se nivelam e até superam as mais bonitinhas em matéria de formas físicas.

As tartarugas ainda estão lá, em seu habitat, imprevisível e inexplicável, junto a Pedra de Itapuca, malgrado o mar poluído.

Inexplicável, também, a proibição de funcionamento dos quiosques.  Por que não podem funcionar se vendem um produto natural rico em minerais importantes para o organismo. Não há necessidade de aglomeração posto que se pode comprar o coco e ir consumir a água em ponto distante.

Proíbem a venda de água de coco mas liberam os ciclistas no calçadão, povoado de mães e avós com seus bebes, filhos e netos, nos carrinhos ou caminhando tropegamente; donos de cães que os trazem em suas guias; amigos, irmãos, pais e filhos que caminham lado a lado conversando ...

E os ciclistas, homens barbados, e mal educados, donos do espaço, trafegando em velocidade, em zig-zag, pondo em risco a integridade das pessoas que caminham, em especial as crianças.

Que me perdoem, mas são uns idiotas, a calçada não é ciclovia.

Sei que na Europa, e na Alemanha constatei porque paguei mico, existem ciclovias delimitadas sobre algumas calçadas. Mas nem somos alemães, para o bem e para o mal, e nem aquelas ciclovias ficam sobre calçadas de densa movimentação de pedestres.

Alô aí quem cuida de organização e disciplina urbana, tem que regulamentar este tráfego de bicicletas sobre o calçadão, mormente nos finais de semana  quando é ocupado por famílias, com muitas crianças, inclusive bebes em seus carrinhos.

Já narrei aqui que tem uns sem juízo, sem senso de oportunidade, que vão para o calçadão paramentados como se estivessem em competição: com luvas, óculos e capacetes especiais. 

Por derradeiro, preciso explicar porque aos 80 anos de idade, ainda me encantam as mulheres em seus shortinhos e calças coladas ao corpo. É pela mesma razão que não entrando em um campo de futebol desde o tempo em que a bola era de capotão, gosto de assistir partidas de futebol bem jogado.

7 comentários:

  1. Quem criou essa estupidez de ciclovia no calçadão de Icaraí foi a pseudo prefeitura da cidade. Em São Francisco não é assim, a ciclovia é no asfalto.

    Em Icaraí, a estupidez imperou. Chegaram a construir um puxadinho asfaltado sobre a areia da praia, acho que entre as ruas Otavio Carneiro e Pres. Backer.

    Dessa forma, a "ciclovia" em Icaraí é no calçadão mesmo, com um pequeno trecho asfaltado, que não é respeitado pelos pedestres idiotas, que ali trafegam com carrinhos de bebê, cães e outros espécimes.

    Em resumo, em Icaraí é um mix de idiotice : dos ciclistas (incentivado) e dos pedestres (não incentivado).

    Fica a pergunta: por que a ciclovia em Icaraí não é no asfalto ?

    Os europeus têm ciclovias há décadas, mas os xenófobos resolveram que entendem de tudo, e não trouxeram especialistas para ajudar a planejar as ciclovias por aqui.

    Na estrada Fróes, a ciclovia tem duas travessias assassinas cruzando a própria estrada. Bizarro, punk demais !!

    Bom domingo a todos.

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  2. Você tem razão nas duas observações:
    No trecho de ciclovia oficial, que você chama de puxadinho, pedestres trafegam distraidamente; em compensação em toda a extensão do calçadão onde não há ciclovia demarcada no piso, porque não foi planejada, os ciclistas, como já mencionei aqui algumas vezes, trafegam em velocidade, ziguezagueando e pondo em risco os transeuntes.
    Não falo de crianças, mas de marmanjos, perfeitos e acabados idiotas.

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  3. O brasileiro é mal educado, coisas de DNA.

    Estou cansado de ver ciclistas não respeitarem sinal de trânsito ; já assisti a quase acidentes por causa dessa atitude. Imbecis !

    A Av. Roberto Silveira, que para mim continua sendo a Estácio de Sá, é uma via de mão única, porém a ciclovia é de mão dupla, com apenas uns 50 cm de largura em cada pista. NUNCA esqueça disso ao atravessá-la a pé ... olhe para os dois lados sempre.

    Em 2018 estivemos na Alemanha, Bélgica e Holanda. Simplesmente notáveis as ciclovias em grandes centros urbanos : em desenho, sinalização visual e eletrônica, estacionamentos, educação dos ciclistas de qualquer idade.

    NUNCA atingiremos um estágio desses de civilidade e cidadania. Não faz parte do nosso DNA. Quem quiser vivenciar um ambiente assim no seu dia a dia, MUDE de país, como dizia meu mano Freddy.

    Domingo sem sol :/



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  4. Sem sol e sem caminhada, Riva.

    Hoje ficarei limitado a ergométrica, que por sinal independe de ciclovia (KKKKK).

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  5. Programação gastronômica de hoje :

    - vou fazer um arroz branco, com ingredientes especiais : louro e alho ; para acompanhar um Escondidinho de Carne Seca que encomendamos.

    - jantar : empadão de camarão do Sabor & Tempero.

    - beliscadas vespertinas : queso de cabra espanhol com geléia de morangos apimentada. Acompanha torradinhas Graça.

    FLUi !!

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  6. Se chegarmos um dia a ampliar o pub, criando em anexo um restaurante, certamente o Riva será o Chef, honoris causa, ou ad hoc, como diria Cicero, ou Calígula, ou Cesar.

    No meio da próxima semana a Premier League estará de volta. Por enquanto temos o alemão, o espanhol e o português dentre as ligas que têm alguma atração.

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  7. Posso tentar assistir esses jogos, mas o único que hoje tenho prazer em ver são da Inglaterra e qqer um do meu Flu.

    Sem público, acho que não vou ver nenhum .... não tem nenhuma graça.

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