A ideia pareceu-me boa. Num pub virtual pessoas que se conhecem, amigas ou ainda não, reuniriam-se para uma conversa informal, descontraída.
Detalhes de gostos, idiossincrasias, experiências pessoais e passagens da vida que se não segredos a serem guardados a sete chaves, apenas não eram explicitados gratuitamente, sem motivo ou razão, poderiam nos aproximar um pouco mais (sempre é possível, assim como é possível também afastar de vez), e obrigar-nos a reflexões sobre aspectos sobre os quais não havíamos nos debruçado.
Não deu certo, mas paciência. Boas intenções também por vezes ficam nas intenções pois não se revelam boas.
Agradeço ao Carlinhos, a Ana Maria e ao Riva haverem embarcado na canoa. E aos que contatei e esperava ter como convidados também externo agradecimentos.
O jogo, a brincadeira, teria que ser interessante, divertida e enriquecedora para todos, e não uma obrigação, um enfado.
Mudando de assunto mas ficando nos pubs, verifico por leituras que os londrinos atravessam um momento difícil.
Parte da cultura britânica e de interesse turístico, os pubs terão que se adaptar a uma nova realidade.
O distanciamento social, por exemplo, vai provocar quebra na atmosfera, no clima que reina naqueles ambientes que são basicamente de interação.
A redução da capacidade, recomendada pelas autoridades sanitárias elevará os custos, sem contar que pelo menos no curto e médio prazos o número de frequentadores - inclusive turistas - irá diminuir.
Os ônibus double-deker, vermelhos, as cabines telefônicas, também vermelhas, e em especial os pubs eram atrações londrinas. Os pubs e os ônibus de dois andares também em boa parte da Grã-Bretanha.
Vida que segue. Como sentenciou o Paulo Alberto Monteiro de Barros "viver é acumular perdas".
ResponderExcluirIa colocar fotos nossas - minha e da Wanda - num double-deck e até em cabine telefônica, mas não as tenho digitais.
Como sabem os mais próximos, porque já apregoei aos quatro ventos, Londres é a cidade em que gostaria de morar, e a Inglaterra o pais que invejo, pelo conjunto da obra.
ResponderExcluirAna Maria, via e-mail, fez uma crítica ácida, contundente.
Abaixo um excerto, que editei:
"Você foi você. Metódico e pouco tolerante quando as situações se apresentam diferentes do que vc deseja. É seu jeitão, e se conseguir fazer uma auto análise vai concordar.
Talvez tenha baixa tolerância à frustração, tipo ficar irritado se chove no dia que vc queria o sol.
Releve, rapaz. As coisas não acontecem como a gente espera.
Não deu certo? Tudo bem. Vida que segue. Ou retomando a Távola e a caótica mas agradável interação ou postando textos como fazia anteriormente.
Os comentaristas fiéis vão se adaptar."
ResponderExcluirClaro que nem todos tinham disponibilidade para ficar full time plugado respondendo e perguntando. Têm outros afazeres, inclusive trabalho, assim como eu.
Também houve quem, aí se inclui a Ana Maria, rechaçou a ideia quando convidada a participar. Já embarcou não muito animada.
Tudo válido, mas para dar certo e ficar minimamente interessante seria necessária uma dinâmica que não foi possível, por isso cravei que não deu certo.
Frustração é uma palavra muito forte. Fazendo uma analogia com juízes de pequenas causas que consideram que mero aborrecimento não enseja o dever de reparação por danos morais, também eu acho que mera tentativa não consagrada vai me levar à contrariedade e muito menos à frustração.
Vida - e blog - que segue seu curso.
Acho que também sou assim. Nunca me adaptei nos empregos em que não tinha 100% de liberdade de fazer como queria. Sempre teve que ser do meu jeito.
ResponderExcluirAos poucos, já "velho", fui absorvendo e permitindo as inclusões. E me sinto mal quando algum projeto meu não dá certo, embora hoje, com mais experiência, trace caminhos que me garantam uma taxa alta de sucesso nos projetos desenvolvidos.
Essa idéia foi e é legal, mesmo sabendo que comigo mesmo poderia dar algum gargalo, como deu, porque caiu num fim de semana.
Well, teclas seguem sendo tecladas ! rs