Ele surgiu como quem não quer nada. Usando um nickname, um apelido, que desafia minha argúcia, minha capacidade dedutiva, minha perspicácia.
Já tentei, pelo pouco que ele relatou a seu respeito, identificar um amigo, um parente ou um cliente que pudesse estar se escudando no cognome Lord Gin.
Parente não será porque para estes ou sou Jorge, ou pai, ou brother, ou mano, ou querido, ou tio, ou avô ou sogro. Ninguém me trata por Carrano.
Cliente? Uma das mãos seria suficiente para contar nos dedos quantos me chamam de Carrano. A maioria esmagadora me trata por Dr. Carrano. Portanto, cliente não é.
Amigo antigo? Pode ser porque alguns foram perdidos nas esquinas da vida e não sei que caminhos trilharam.
Sempre fui, desde o primário, tratado como Carrano. Havia um outro Jorge na sala do primeiro ano primário, e dona Consuelo, a professora, passou a nos chamar de Carrano e Rodino (o sobrenome do outro Jorge).
No colégio ficou consagrado e quando mudei de escola já levei o Carrano. Foi fácil posto que meu pai já era Carrano. As pessoas, em geral, não sabiam seu nome.
Bem, voltando ao Lord Gin, se se trata de velho amigo, fico intrigado com o que ele já revelou como trajetória de vida: onde trabalhou, onde viveu, amigos que tem ou teve, etc.
Nada bate com o que sei dos amigos que deixei de privar do contato por muito tempo. Os que poderiam se encaixar no estilo de redação, não se adequam aos locais de trabalho - Casa da Moeda - ou a Universidade Rural, que não frequentei. Ou mesmo ao Liceu. Mais intrigante ou instigante, foi dono de bar.
Alguns muito íntimos, e queridos como irmãos, já não estão entre nós.
Alguns muito íntimos, e queridos como irmãos, já não estão entre nós.
Pensei no Calf, e no irmão do Luvanor Belga, mas estes não cabem na vivência do Lord Gin tal como ele se apresenta, mui parcimoniosamente aqui neste espaço.
Faço um último apelo ao Lord Gin. Revele-se, pois tenho enorme curiosidade de saber como você veio parar aqui neste blog, porque escolheu este veículo para relatar, nos comentários, algumas das suas histórias, seus relacionamentos.
Fico grato, claro, pela importância e pelo respeito concedidos a este blog de forma tão generosa.
Mas ficarei mais gratificado conhecendo sua verdadeira identidade.
ResponderExcluirEis, selecionado e colado aqui, o último comentário do LORD GIN:
LORD GIN disse...
Como dizia o Maguila, o wel come black and white. O Jube como já comentado, alem de motorista de ônibus fazia uns bicos de eletricista de residências e automóveis. Um dia , lá no meu bar, o Jube me veio com uma descoberta científica: Pô Paulinho, descobri um meio de economizar energia elétrica e não perder grana prá Light com esses freezers que vc tem. Questionei como e ele me explicou a teoria....instalaria um alternador nas correias que giravam o motor e teria energia elétrica gerada grátis.Lembrei a ele que as leis da física são claras quanto ao atrito gerado e a perda de eficiência ao longo do tempo de giro do dito alternador.Caso positiva sua teoria,na prática, seria a descoberta tão buscada através dos tempos do moto perpétuo.....Difícil comentar mas a confusão gerada com uma motocicleta foi o óbvio....na sequência vamos descrever umas manias do jube e os efeitos pertinentes....um abraço.
Agora até eu estou curiosa.
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ResponderExcluirCara Cecília,
Estou chegando perto ... acho.
Já sabemos que se chama Paulo, o que reduz o universo de parentes e/ou conhecidos.
A menos que realmente não conheça pessoalmente e que se trata de internauta andarilho que passou por aqui. E volta vez ou outra.
Continuando, espero que sem interrupções....O Jube era cheio de manias e nojos. Cada vez que se comentava algo a esse respeito o dito esfregava o dorso da mão na boca,gritava, cuspia e pedia para parar de falar nas coisas. Ele era educado e saia do ambiente para fazer isso,as vezes, afinal o bar era um característico cospe grosso.Parece que essa mania foi iniciada numa ocasião em que ele foi à uma exumação no cemitério de Campo Grande e o coveiro ao retirar os ossos de um falecido,da cova,balançou os mesmos e projetou resquícios de fluidos corporais ainda existentes nos ossos em cima dele. Quando ele contava a história era um espetáculo quase que teatral pois o mesmo saia gritando e fazendo todos os gestos já descritos.A partir da narrativa desse acontecimento a turma que frequentava o bar inventava inúmeras encenações de casos correlatos, provocando as reações mais inusitadas. A gritaria era generalizada, tendo o Jube como personagem central. Outra mania característica era o nojo a roots , dentaduras, sangue e certos odores humanos, o que deu margem a uma brincadeira a ser descrita proximamente.
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ResponderExcluirSó de ler o relato, na parte referente "aos resquícios de fluidos corporais ainda existentes nos ossos e projetados em cima dele", também fiquei enojado, caro Lord Gin.
ARGH!!!
prá ver como sofria o pobre do jube....na sequência vou descrever uma situação do Jube quando motorista e fazer uma ligação com uma viagem que fiz recentemente de trem e metrô entre Campo Grande e botafogo e a performance dos personagens fantásticos , como vendedores, músicos e pedintes que atuam no interior desses coletivos.
ResponderExcluirJube , como já mencionado, era motorista de ônibus numa linha que percorria as ruas de Botafogo,Flamengo,Catete e Glória, passando pelo monumento aos pracinhas,adentrando na Primeiro de Março,dobrando na Presidente Vargas junto à Candelária e ponto final na gloriosa Central do Brasil. Jube era um mulato de baixa estatura, que se esmerava no cuidado e uso do uniforme, que constava de uma calça preta,blusa azul e sapato preto sempre bem engraxado.Era um paquerador emérito e vez em quando vinha contando aventuras de conquista das contumazes moças que utilizavam o ônibus por ele dirigido.Certa feita ,segundo Jube, uma delas veio bem colada perto da direção e vez em quando, nas freadas do coletivo, encostava na alavanca de marchas. Uma das manias do Jube era cheirar a mão depois que tocava em algo. No caso foi a alavanca de marchas, que deixou na mão dele um odor que ele abominava (SIC). Daí em diante segundo a narrativa, quase ocorre uma tragédia no trânsito, pois ele não conseguia mais tocar a alavanca de marchas.Imagino a cena com ele passando a mão na boca, fazendo as caretas características,grunhindo, e o ônibus à deriva. Finalmente ele teve a ideia de cobrir o topo da alavanca com uma flanela e conseguiu chegar até a Central.
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ResponderExcluirSe o Jube era um paquerador emérito e vez em quando vinha contando aventuras de conquista das contumazes moças que utilizavam o ônibus por ele dirigido, deveria dar prioridade, em seus relatos, aos casos em que o desfecho foi, digamos, agradável.
Digamos aos casos em que chegaram aos finalmente, e não aos que lhe causaram ojeriza, por odor abominável ou contato repelente.
Se ele fosse, hoje, motorista de aplicativo seria um perigo para as moçoilas.
A prioridade para o caso mencionado teve origem na sua avidez pelos relatos das manias do jube, que justificaram até a abertura desta nova postagem. Fica tranquilo que na narrativa da última aventura do Jube, antes da passagem do mesmo pelo Portal do Infinito será de uma conquista, mesmo que a meio pano ou pau.
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ResponderExcluirTranquilo aguardo a narrativa da última aventura do Jube.
.. era uma agradável tarde outonal, céu azul,límpido e muito convidativa para sorver umas cervas. Conversava com Telinho, um protético, morador da primeira casa do Beco e com uma pequena oficina no terreno, que era herança do seu avô o seu Clotildes. O mesmo me mostrava uma obra sua, um pequeno root de amostra para possíveis clientes, quando surgiu o Jube. Logo iniciamos um papo e o Jube reclamou que estava duro e doido para beber umas. De pronto me veio a ideia de fazer uma brincadeira. Chamei o Telinho em particular e perguntei se poderia usar o root, no que Telinho prontamente acedeu. Chamei o Jube e o convidei para tomar umas cervas sentados ali , bem em frente ao Beco. Mandei um auxiliar do bar higienizar o aparelho dental e dei início à coisa. Utilizei três tulipas longas, de cristal Hering com a logomarca da Brahma , pondo o root em uma delas e tendo em seguida despejado a cerveja bem gelada e espumante para encobrir o dito root. Fizemos uma saudação às forças superiores e as palavras que por décadas eu uso quando bebo com amigos..... à nossa, Deus nos livre de una grande coça. Encetamos vários papos , inclusive o da exumação no cemitério e a do moto perpétuo, quando Jube me questionou quem era o Perpétuo , dono da moto. Papo vai,papo vem, sempre enchendo a tulipa e com bastante espuma para encobrir o aparelho.Certa hora decidi que era tempo do desfecho e fechei a torneira da loira. Quando o líquido da tulipa do Jube foi todo sorvido houve um grito de horror....êle identificou o root e enlouqueceu , prometendo me matar, pois sabia que a autoria era certamente minha, mas aos poucos foi amainando o furor, pedi desculpas e tudo se acertou... O Jube era um cara pacífico. Falar nisso no sábado assisti no Cine Arte 1 ao filme brasileiro ...Sinfonia da Necrópole onde mostra a cena de uma ossatura exumada de uma mão defunta batendo no rosto do auxiliar de coveiro e o mesmo desmaiando. Foi hilário e lembrei da história do Jube. Não me arrependo dessa brincadeira, mas sei que a lei da Causa e Efeito já me cobrou, em algum momento, essa maldade com o Jube. Na sequência narro a última aventura de conquista do Jube, para gáudio do caro Carrano.
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ResponderExcluirCaro Lord Gin,
Agora minha suspeita se inclina para a pura ficção.
Tudo é ficção, as histórias, os personagens ...
E tenho a impressão que por trás do apodo Lord Gin, há um Ricardo.
Desconfio de dois: um é amigo de longa data, embora sem convívio pessoal nos últimos anos o outro é parente próximo.
Se identifiquei, o fato não deve implicar em suspensão das narrativas.
Por último mas não menos importante descrevo um encontro que tive com o Jube. Nessa época já tinha fechado o bar e só me dedicava a tarefas altamente específicas, como um expert em documentoscopia, das quais muito me orgulho. Vamos ao relato . Encontrei o Jube no calçadão de Campo Grande, e perguntei como iam as coisas.Me contou que separou da mulher e estava solto na vida.Na sequência do papo relatou que tinha ido a um motel com uma moreninha gostosa mas dormiu e nada feito, mesmo tomando pramil , o viagra paraguaio.Conhecedor dos efeitos desse aditivo para potência sexual perguntei se ele tomava medicamento para pressão alta e ele disse que sim,falando o nome do fármaco.Eu sabia que o mesmo continha nitrato como princípio ativo e que em conjunção com o pramil faz a pressão cair muito, ocasionando o sono que o impediu de consumar o ato em si. Me peguntou o que fazer e recomendei a sua ida ao médico.Faço aqui uma homenagem ao Jube ,que dali a um tempo passado desse encontro transpôs o portal do infinito. REQUIESCAT IN PACE.
ResponderExcluircaro Carrano, vc é um grande escritor , mas que falhou na dedução da minha identidade tendo em vista tudo o que foi falado e o ditado ...quem conta um conto aumenta um ponto, mas só isso , o resto é pura realidade.Ou não?
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ResponderExcluirDe uma coisa estou seguro, LG. Você está sendo generoso na avaliação deste humilde escriba, que tropeça na grafia, agride - não poucas vezes -as concordâncias, e não consegue se exprimir com clareza na forma escrita. Nem na oral.
quisera eu ter essa vossa condição de escriba.....
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ResponderExcluirVocê conviveu com o Luvanor Belga?
não conheço o Luvanor e digo mais uma vez que te conheci no teu site. Quem sabe um dia destes marcamos um encontro no centro da cidade do Rio, lá pelos lados da praça XV.
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ResponderExcluirSe foi no blog que me conheceu então você não me conhece. Aqui sou um personagem ficcional.
Na vida real sou muito pior do que aparento pelos meus textos, opiniões, idiossincrasias, hobbies e verdades.
Rsrsrsrs
O conhecer pelo site foi para enfatizar que nunca te vi antes ,ao vivo. Deu até medo de imaginar vc na vida real.....
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ResponderExcluirRsrsrsrs
Mas tomei todas as vacinas.
Isso me lembra de alguns donos de cães que ao cruzar com algum passante avisam: ele não morde não, mas se o fizer está com a vacina em dia......ou então: se morder eu pago as custas.
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ResponderExcluirAu au au au
não é tão brabo como anunciado.....falar nisso qualquer dia vou escrever sobre a viagem de trem e metrô até botafogo , as respectivas reminiscências despertadas e os personagens desse universo . Vc já viajou de trem para os subúrbios do Rio alguma vez?
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ResponderExcluirMadrugador, hein?!
Não, nunca fiz vigem de trem para o subúrbio carioca. Nunca residi, nunca tive negócios ou clientes por lá.
Imagino que seja um rally, uma aventura, a julgar por imagens transmitidas em telejornais.
ResponderExcluirLORD GIN,
O comitê de censura, avaliações, aconselhamentos, reprimendas e exclusões, em uníssono, deliberou suspender as publicações de todos os seus comentários futuros.
Os comentários voltarão a publicação se e quando houver identificação do remetente, mesmo que em off, via e-mail, por exemplo.
Com agradecimentos pelas participações neste espaço, desejamos-lhe muita saúde, sorte e sucesso.
Teria o Tribunal do Santo Ofício da Inquisição comutado a pena? Devo lembrar que sou cristão novo.
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ResponderExcluirSim pena comutada. A substituição, nova pana, será concluir todos os comentários com a frase, em caixa alta: FORA BLSONARO!
Pensei em um indulto, mas o Santo Sistema Inquisicional PREVALECE. Mais valeria neste momento de pandemia um: VACINA JÁ.
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ResponderExcluirO comitê inquisicional aprovou sua proposta. Fica valendo VACINA JÁ.
...fala Carrano....VACINADO JÁ com a terceira dose?
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ResponderExcluirSim, caro LORD GIN, terceira dose no braço.
Já podemos brindar em encontro presencial. Você já tomou a dose de reforço?
fala Carrano.....já sim e não virei jacaré.....vamos pfaizer de conta que está tudo normal enquanto a Lusitana roda e o mundo plano gira.....l
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ResponderExcluirAdoro seu espírito de humor, inobstante as restrições que faço aos trocadilhos, como o teu pfaizer de conta.
Além da Terra plana, também o universo o é? Faz sentido.
... acho que é tudo um turbilhão energético multidimensional, girando e atravessando os infinitos portais do sistema universal.Uma simples hipótese aventada por este Paulo Coelho que vos escreve......
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ResponderExcluirEspera um segundo, Paulo Coelho?
O Mago em pessoa, de carne e osso?
O pobre e desiludido vascaíno que por trapaças da sorte e conspiração dos astros permanecerá na série "B" ?
Passando aqui por este pequeno espaço virtual?
Sorry, periferia, como diria a Sued.
Vou colocar no meu curriculum, posso?
Calma Marrano.....O meu homônimo, que é um emérito compilador de histórias, teve seu nome de batismo adotado um ano após o meu.Também me considero um compilador associativo....
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ResponderExcluirQue decepção, estou me relacionando com um genérico e não o Mago origina.
Decepção minha e de milhões de seguidores que me parabenizaram por ter entre interlocutores virtuais um dos escritores mais bem-sucedidos no mundo - inclusive financeiramente - proprietário de um castelo histórico na Suiça, parceiro de Raul Seixas and last but no least, membro da ABL.
Será você então o militante, que pertenceu ao extinto Partido Comunista Brasileiro Revolucionário, o PCBR, de nome Paulo Coelho Pinheiro?
Pensei tratar-se do Paulo Coelho de Souza, o consagrado autor de "O Alquimista".
Caro Carrano, não sabia que o termo genérico se aplicava a seres humanos. Caso fosse possível o genérico seria o teu escritor favorito, tendo em vista que a data de nascimento do dito é posterior à minha. Quanto ao culto a personalidades como artistas, jogadores, cantores e escritores, seus faturamentos e bens imobiliários não são métricas para avaliação de valores pessoais. Sigo a linha minimalista, em consonância com o velho ditado árabe:
ResponderExcluir"Quanto maior o castelo, maior o número de sentinelas". Um abraço.
ResponderExcluirVai, Paulo, admite que você tem ascendência síria, torce pelo Vasco, é engenheiro, e para não abandonar de vez o blog, voltou adotando pseudônimo.
O silêncio valerá como confissão.
...mais uma imposição inquisicional. A alquimia medieval era numa retorta, visando a passagem do Pb ao Au. Aqui há uma tentativa de alquimia homonômica. Falar em homônimo, tenho umas narrativas interessantes ocorridas comigo e abordando esse tema.
ResponderExcluirConcessa maxima venia, LORD GIN, aqui são de ouro (Au) as contribuições e os enriquecedores comentários de seguidores e visitantes eventuais, amigos e parentes.
ResponderExcluirSão de chumbo os meus pés, inarredáveis, firmes e encravados na base da defesa intransigente da democracia.
Que venham as narrativas de suas experiências que no passado chegaram a despertar bastante interesse em alguns visitantes deste espaço.
Fala Carrano. Preparado JÁ para a quarta dose da VACINA?
ResponderExcluirTenho a impressão, caro LORD, que não só para a 4ª como também para as recomendadas nos próximos anos.
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ResponderExcluirInformo a quem está aqui de passagem que efetivamente não sei quem é a pessoa escudada no pseudônimo LORD GIN.
Já dei tratos a bola, já elocubrei, já desenvolvi teses e nada de descobrir.
Minha última teoria foi por água abaixo. Parti do estudo, entre amigos e conhecidos, para identificar qual deles teria a experiência de vida e conheceria os locais mencionados pelo LORD GIN em seus comentários.
Não atinei quem poderia ser. Em vão.
Cheguei a conclusão, depois de rápido rastreamento na memória, de que as narrativas dele poderiam ser mera ficção. E se for alguém que escreve, tem obras publicadas, e seria bom ficcionista?
Pois é, estaca zero. Quem tiver uma pista e quiser ganhar uma assinatura do blog envia para mim.
Como jáz dizia o velho deitado, quem conta um conto aumenta um ponto.Falar nisso, no sábado passado, estive na Universidade Rural no encontro anual de egressos e da minha turma de 1970. Boas recordações.Lembrei que tenho de contar o lance do homônimo.
ResponderExcluirF
Vamos ao lance do homônimo.
ResponderExcluirNão esqueça do passaporte de vacinação antes de entrar no blog.
Tenho acompanhado as histórias do bar perto do Beco contadas pelo lordgin e fui testemunha de algumas delas. Conheci alguns dos personagens mas muitos já passaram pelo portal do infinito, como diz o lordgin. Uma pena.
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ResponderExcluirBig Field,
Estou oferecendo propina para quem revelar a identidade do LORD GIN.
Sigilo absoluto.
O bigfield, também conhecido por Diguinho do Magali, realmente vivenciou algumas passagens aqui narradas e ocorridas nas bocadas do beco.Lembrei de uma historinha sobre o falecido Joube que contarei amanhã. A do homônimo vem depois.....
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ResponderExcluirE aí, Diguinho, tem jogo? O Lord revelou seu apelido, codinome ou pseudônimo, agora você revela a identidade dele, que acha?
Posso transferir o numerário para as ilhas Seychelles, conhece?
O lugar é paradisíaco.
Poderá ser em bitcoins, euros ou dólares.
Corriam os anos 90 e lá nas cercanias do Beco com a Cariús me aparece o Joube todo preocupado e contando uma historinha triste....Seu compadre tinha enguiçado com um velho corcel . Perguntei a provável causa e ele disse que era gasolina e se eu poderia vender um pouco da dita pra safar o compadre do problema.Acedi ao pedido e peguei uma vasilha de plástico onde estava impresso bem visível que a capacidade volumétrica da mesma era de 5 litros. Fui no meu jeep WW2 MB , retirei o volume de gasolina requerido e entreguei ao Joube, que imediatamente a transferiu para o corcel do compadre.Chegando a hora do pagamento o dito compadre me questionou se a quantidade daquele vasilhame era realmente de 5 litros.Em seguida vem o Joube todo choroso e diz que o compadre e ele estavam duros e se podia pagar a gasosa depois.Imagina que absurdo. O cara desconfia do volume cedido, presto um favor e não tinham grana. Perdoei o Joube como uma penitência, pois lembrei do lance da dentadura na tulipa de cerveja ocorrido ali no bar, tendo como vítima o Joube, e disse para o compadre dele nunca mais aparecer na área. RIP JOUBE.
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ResponderExcluirCaro LORD GIN,
Vou iniciar uma postagem, sob o título "Histórias do LORD GIM", e a medida em que cheguem aqui à redação, via comentários, irei selecionar a colar na área da aludida postagem.
Pretendo, com isso, aglutinar suas histórias em um só sitio.
Como têm sido publicadas, em área de comentários, acabarão por se perder.
Quer fazer uma síntese do que se pode esperar, uma nota endereçada aos leitores, para dar início ao post?
fala Carrano....o LORD GIM do Histórias do LORD GIM vai soar como ficção, pois o verdadeiro é LORD GIN.
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ResponderExcluirNão está mais aqui quem falou (ou melhor, escreveu).
Como diria o Pazuello, um manda o outro obedece (rsrsrs).
Isto aqui já foi um blog mais respeitável. Agora já tem Pazuello como referência, sendo citado (rsrsrs).
ResponderExcluirMil perdões, LORD GIN, de verdade.
Somente agora me toquei na grafia.
Com efeito LORD GIM levaria à suspeita de que era paraguaio. rsrsrs
Adorei sua criatividade ao me repreender (admoestar), foi original, sutil, generoso e elegante.
..fala Carrano... Um encômio assim ao LORD GIN me deixa embriagado....falar nisso tenho que contar a história do homônimo .....
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ResponderExcluirVocê conheceu o Luvanor Belga?
Tua verve faz-me lembrar do saudoso Luvanor, que frequentou este pequeno espeço virtual.
Rest in peace, caro Luvanor. Ou, como preferirias, requiescat in pace.
ResponderExcluirNinguém entendeu. Pequeno e espeço? E espesso grafado errado?
ERRATA: o que o blog manager pretendia, com sua falsa modéstia (toda modéstia é falsa), era dizer que o blog ocupa um diminuto espaço virtual.
Sorry!!!
Je suis desolé !
Como diria o velho Plínio, in vino veritas.....in gin etiam. Bebeu algo antes de escrever, meu caro Carrano?
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ResponderExcluirPode ter sido a Itaipava ...
Mas vamos as suas promessas vãs: "Na sequência narro a última aventura de conquista do Jube, para gáudio do caro Carrano." Nada até o momento ...
E, inda e finalmente, uma simples resposta (sim ou não), conheceu o Luvanor Belga?
ResponderExcluirAh!!!
E também deve: "Falar em homônimo, tenho umas narrativas interessantes ocorridas comigo e abordando esse tema."
Também gosto de Itaipava... O Luvanor, como adrede dito aqui, não conheço. A narrativa do homônimo está sendo preparada....
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ResponderExcluirQuanto você ganhou pelo merchandising?
Mereço uma parte pela cessão do espaço (veículo).
Como acionista majoritário do blog posso veicular propaganda livre de custo, mas internautas devem pagar pelo uso do espaço.
Ainda mais quando se trata de testemunhal de alguém que exerce forte influência junto aos milhões de seguidores, visitantes bissextos, e assemelhados.
A tabela está disponível na rede mundial.
Aceito PIX.
Caro Carrano, não uso nem celular, muito menos pix, só cash....Esse entrave vai procrastinar sobremaneira a sequência da narrativa do homônimo, portanto solicito desconsiderar a parte pretendida.
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ResponderExcluirCom que então, aparece aqui um pentelho, que se oculta atrás de um codinome, analfabeto digital, que se locupleta recebendo da Itaipava um fee pelo merchandising feito num veículo de alta penetração e arranja desculpa esfarrapada para não repassar para a mídia a taxa correspondente.
Tsk, tsk, tsk
As vezes tão elegante nos comentários e pedidos de desculpa, outras vezes tão ríspido....Tal fato causa mais um interregno no intuito de encetar a narrativa prometida.
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ResponderExcluirAcrescentem ao enumerado (um pentelho, que se oculta atrás de um codinome, analfabeto digital ...), que é também sensível. KKKKKKK
Tu és tão irascível , meu caro Marrano, digo Carrano. Passei a beber a império, para não te contrariar.E para te deixar de bom humor prometo contar a história tão aguardada do meu homônimo e teu ídolo, o P Coelho.
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ResponderExcluirMarrano é o indivíduo que tem muita marra, o que no sentido popular, na gíria, significa máscara.
Sou mascarado mesmo, porque sou uma personae.
fala caro Carrano. Marranos são os sefarditas da península ibérica, oriundos de uma das diásporas...Vc é um cara Marrento.
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ResponderExcluirPara quem, como o LORD GIN, não teve a curiosidade de consultar o Google, transcrevo o resultado da consulta, de forma sucinta:
"Marrano é uma expressão hebraica genérica e conceito historiográfico que se refere aos judeus convertidos ao cristianismo dos reinos cristãos da Península Ibérica que "judaizavam", ou seja, que continuavam a observar clandestinamente seus antigos costumes e sua religião anterior."
....antes vc afirmou que Marrano é o indivíduo que tem muita marra, o que no sentido popular, na gíria, significa máscara.Pelo visto não consultou o google nessa ocasião. Pega mal para um escritor famoso como vc e tem como ídolo o meu homônimo P Coelho.Falha crassa.
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ResponderExcluirDisse-o e não nego. Não fui ao Google eis que laborava em meio ao rico universo do vocabulário da língua portuguesa, terreno onde sou mestre e não discípulo.
Como filólogo, bem conheço, também, neologismos, gírias e expressões estrangeiras incorporadas ao nosso linguajar.
Em sânscrito arcaico, marrano deriva de marrento e passou desta língua indo-europeia para a latina nesta mesma forma.
#simples assim.
.....brilhante consulta ao google.
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ResponderExcluirCadê? "Na sequência narro a última aventura de conquista do Jube, para gáudio do caro Carrano."
Está enrolando para manter a audiência, ou por outra, a leitura?
...masCara, digo, mas caro Carrano, essa história do jube já foi contada há muito. A prometida é a do Paulo Conejo, lá no Arujá, com direito a autógrafo e dedicatória no livro O Alquimista.
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ResponderExcluirSim, e cadê?
Como químico e contador de histórias te digo que o enredo da coisa está em preparo na RETORTA.Será um verdadeiro ELIXIR oriundo da destilação dos elementos dissolvidos da PEDRA FILOSOFAL.
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ResponderExcluirCom que então és um alquimista?!
Pretendes transformar em ouro sua narrativa que já esteve mais aguardada do que no momento?
Na verdade sua rejeição está na casa dos 73%. Isso porque sua história tão procrastinada ainda não veio à luz. Pode piorar porque o pessoal aqui é muito seletivo.
Não me venhas com prosa chinfrim, pobre na forma e conteúdo.
fala Carrano............ Minha história é Au tentica e será narrada conforme o Ag endamento adrede estabelecido.Essa dita procrastinação nada mais é do que o preâmbulo da coisa em si.
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ResponderExcluirPara os não iniciados, informo que o alquimista Paulo Conejo, como se vê um homônimo paraguaio do nosso Paulo, pretendeu fazer gracinha com os símbolos químicos do ouro e da prata.
Au, do latim aurum, é o símbolo do ouro.
Ag, do latim argentum, o da prata.
Vamos ver até onde ele é capaz de abusar de nossa paciência.
Quousque tandem ...
.....usque ad infinitum...estarei tentando o melhor para seu entretenimento, meu caro Carrano...Mi deziras una bela tago por vi.....A história sobre o livro Alquimista se passa nos anos 90...aguarde....
ResponderExcluirparabéns Carrano, pela consulta à tabela de Mendeleev.
ResponderExcluir...fala Carrano, tomou a quarta?
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ResponderExcluirAinda não, suspenderam o drive thru no Campus da UFF, no Gragoata, que era cômodo para mim.
Vou verificar outros locais e irei tomar a quarta.
Aqui , no Centro de saúde, tranquilo para a H1N1 e Covid, com opção de Pfizer e Janssen.
ResponderExcluirQual Centro de saúde? Onde fica?
ResponderExcluirEm Campo Grande- RJ
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ResponderExcluirComo resido em Niterói, e aqui exerço meu ofício, precisarei de passaporte, e o meu está vencido.
Realmente vc mora longe.....do outro lado da fronteira......
ResponderExcluir...fala Carrano, quanto tempo...manda notícias do lado de lá.....
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ResponderExcluirUm amigo dileto, amante das letras, com livros publicados, sugeriu que você (Lord Gin), seria (é) um bom ficcionista, que boa parte do que contou aqui, e ameaçou contar, não passa de obra de sua mente criativa.
Será?
Aqui estamos bem. Na expectativa da chegada do mês de outubro, não pelas eleições, mas por nele se comemorar o "Dia das Crianças" o que estou voltando a ser.
...fala Carrano... considero um encômio ser classificado como um ficcionista. Tudo que relatei tem um fundo de verdade, mas quem conta um conto aumenta um ponto. Nos próximos dias estarei narrando a ida do Paulo Coelho original lá na casa do meu amigo , em Arujá.
ResponderExcluirAguardo ...curioso.
ResponderExcluirfala Carrano....tudo na boa? Que me contas de novo ?
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ResponderExcluirGastei um bocado com publicação de anúncios:
Wanted Dead Or Alive
Por onde você andava?
Que aliveo saber que me prefere vivo. Eu andava e ando num campo grande e querendo reencetar as minhas profícuas narrativas, que sei ser do seu inteiro agrado. Aguardo a devida autorização.Um abraço fraternal.
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ResponderExcluirConcedida!
SALVE CARRANO. Tudo na boa por ai?
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ResponderExcluirSALVE! Tudo na boa, sumido.
Por que pediu autorização se não iria utiliza-la?
Relembre rolando os comentários: "Eu andava e ando num campo grande e querendo reencetar as minhas profícuas narrativas, que sei ser do seu inteiro agrado. Aguardo a devida autorização. Um abraço fraternal."
Pedi e aqui estou iniciando a narrativa tão aguardada.Corria a década de 90.Fui escalado para um seminário de criminalística, no campo da documentoscopia, a ser realizado em São Paulo. Nesse tempo o amigo Ari Peçanha (RIP), já aposentado da CMB, me convidou a passar uns dias na sua propriedade em Arujá , cerca de 40 Km do centro de São Paulo. Nesta cidade ele tinha montado uma empresa junto com sua esposa Lila. Próximo à realização do evento comecei a fazer os contactos necessários para minha ida e estadia na casa do Ari , em Arujá. Iniciei os contactos, via telefone, no escritório da empresa, onde me anunciava como Paulo Coelho e sendo atendido pelas secretárias. Notei um certo excitamento quando me comunicava com as mesmas e fiquei meio intrigado, pois não as conhecia pessoalmente. Continua no próximo capítulo..........
ResponderExcluirCaro LORD GIN,
ResponderExcluirPara facilitar nossas vidas (minha, sua e dos eventuais seguidores), vou publicar uma postagem sob o título "Narrativas de LORD GIN".
Este comentário inicial seu, será a abertura.
O link para que você possa dar sequência à narrativa. Ficará num mesmo post toda a história.
Para a sequência da história use o link abaixo. Precisa selecionar e colocar na barra do navegador, a primeira vez.
https://jorgecarrano.blogspot.com/2023/02/narrativas-de-lord-gin.html