4 de outubro de 2019

Tecnologia







Por
Ana Maria Carrano





Segundo o site “significados”, consultado no Google, tecnologia é uma palavra de origem grega (tekhne) que significa “técnica, arte ofício” juntamente com o sufixo “logia” que significa “estudo”.

No uso corrente, chamamos tecnologia o resultado deste estudo da técnica ou ofício juntamente com ciência. E ela está em nossa vida abundantemente.

Nossos antepassados sobreviveram graças a muitas descobertas que resultaram do mix técnica e ciência, embora desconhecessem estes termos. Descobriram que o arredondamento de uma pedra a fazia deslizar com mais facilidade, assim como, provavelmente, através de ensaio e erro conseguiram produzir e utilizar o fogo para seu conforto.



Sempre que algo novo é apresentado à população, cria-se um certo receio sobre as vantagens de seu uso e sobre os problemas que essa novidade pode trazer no dia à dia.

A luz elétrica, a fotografia, os motores de modo geral, seguem até hoje fora do nosso entendimento. Nós os utilizamos mesmo sem saber como eles realmente são possíveis. A fotografia é um exemplo básico. Só os cientistas e técnicos que descobriram como faze-la, os que detém algum conhecimento de física e os que aprenderam por força da profissão, conseguem entender (e até explicar) como se consegue capturar uma imagem e reproduzi-la em papel ou transmiti-la . Para nós outros, simples mortais, é bom usar essa mágica sem questionar como ela é feita.


Fotógrafo lambe-lambe, foto via Google
E temos muitas maneiras de usufruir dela. 

A tecnologia que vem sendo desenvolvida na produção de energia renovável é digna de aplausos, quer sejam os painéis solares ou os “moinhos” eólicos.

Ontem, por exemplo, assisti em um dos tele jornais  (no SBT ou Record),que está sendo implantado no país um serviço de identificação e reconhecimento facial. Fugitivos da Justiça e criminosos contumazes são cadastrados no sistema e as milhares de câmeras distribuídas pelos lugares públicos, tais como aeroportos, metrôs, rodoviárias, ruas e praças  captam a imagem dos passantes e, identificando a pessoa, remetem para a central de dados da polícia (acho que a Federal), que providencia a detenção do indivíduo.

Em outra vertente, circula no Facebook a informação que começaram testes em humanos do rim biônico que substituirá a hemodiálise.

Consta que chegou de Israel uma máquina que bombardeia e elimina tumores malignos.

Ainda na área médica, a UFF tem desenvolvido projetos com a colaboração da Faculdade de Engenharia que propicia o acesso a consulta, diagnóstico e orientação medica de comunidades distantes, através de um tipo de teleconferência. A esse respeito posso estar cometendo algum deslize quanto ao projeto e deixando de enfatizar sua importância, o que pode ser corrigido pelo meu sobrinho Ricardo Carrano que dele participou.

Socorro, Ricardo!!!!!

Bem, não sei se devemos agradecer o privilégio de viver na época atual, ou se lamentamos que a vida fique complicada.

Ser velho atualmente é complicado. Um simples agendamento no Detran precisa de acesso à Internet; o tal do Facebook, o Whasapp, o Instagran (alguém por favor me ensina a usá-lo), o Twitter e esse sem número de aplicativos que facilitam a vida da maioria, acabam estressando e frustrando quem já passou dos 70. Mas convenhamos que no frigir dos ovos, os benefícios superam os entraves.

Viva a Tecnologia!!!!


Notas: 
1 - Matérias sobre o projeto desenvolvido na UFF. Clique e acesse:



5 comentários:

  1. Concordo 100%. O comentário sobre o Sistema de Saúde Holográfico está perfeito. Um detalhe a notar é que é um sistema de teleinterconsulta (um médico auxiliando outro). A teleconsulta (onde não haveria um médico na localidade remota) ainda não foi regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina. Mas é isso aí, não precisa socorro algum, querida Tia Ana!

    -- RC

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  2. Está sendo assustador para a maioria, realmente.

    Eu, por ser engenheiro, achava que devia acompanhar a evolução tecnológica, e pior, nada me aborrece mais do que não entender algo. Fico realmente arrasado e não paro enquanto não entendo.

    Mas (ufa!!) parei com isso. Como vc mencionou no post, vou usufruir e pronto, não preciso entender muita coisa. Não há necessidade.

    Mas sinto muita falta do contato humano real.

    Nada pior do que ser atendido por uma Joyce, Eduardo ou Bia (inteligências artificiais) e não conseguir chegar ao ponto direto da sua nessecidade (é assim que andam escrevendo no Twitter). E muitas vezes num sábado, esperando incontáveis minutos, e rezando para a ligação não cair.

    Ninguém merece ....

    Mas os benefícios - creio eu - serão enormes. Não sei se vou usufruir.
    Além do mais, não tem mais volta mesmo ...



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  3. Ah, Riva. Atendimento digital merece um capítulo à parte.
    Perdi um precioso tempo tentando reclamar dos serviços da TIM, sem sucesso. Resolvi por isso fazer portabilidade da linha. Piorou. Nas lojas dá a operadoras só fazem esse serviço depois da escolha de um plano. Como quero o plano pré pago, tenho que seguir as instruções das Bias e Eduardos, que me fazem navegar pelo menu sem encontrar a opção ideal.
    Exemplo, ligo para VIVO e me apresentam duas alternativas: já é cliente ou não é cliente. Se opto por não é cliente encontro o canal da portabilidade e suprendentemente ouço a gravação informar que esta opçao é para quem já temno chip. Se opto pela opção de quem é cliente, me pedem que informa o número da linha.
    Surreal.

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  4. Bizarro , punk demais !

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