Na capital de São Paulo, moradores de rua morrem devido ao
frio intenso. Ao relento, mal alimentados, não suportam as baixas temperaturas
que têm sido registradas neste inverno.
Enquanto isso, nas serras catarinense e gaúcha, a
possibilidade de ocorrência de neve ou mesmo a geada matinal atraem milhares de
turistas.
Mesmo em Itatiaia e Mauá, na serra da Mantiqueira, aqui no Estado do Rio, os hotéis
estão com a lotação esgotada.
Assista ao vídeo a seguir:
O mesmo frio que mata é o que gera emprego e renda.
Um paradoxo que se observa em todos os setores da atividade
humana. Não fora a existências de ladrões, para quem venderíamos cadeados,
trancas, câmeras de vídeo e outros apetrechos destinados a inibir ou
identificar malfeitores?
Antigamente, na minha juventude, havia um entendimento unanime
de que a prostituição era um mal necessário. Isso porque para aplacar a
lascívia, e acalmar os hormônios masculinos, as prostitutas eram a melhor
alternativa aos assédios e sedução das moçoilas ditas de família, como se as
meretrizes não as tivessem.
Os bordéis, clandestinos ou não, eram fonte de renda para
cafetinas, gigolôs, garções, leões de chácara (seguranças) e assemelhados, que
viviam da necessidade de algumas infelizes mulheres.
Claro que me refiro a maioria das mundanas, posto que
existiam, como ainda, mulheres que se prostituem por opção.
Imaginem um mundo sem que fossem necessários advogados
criminalistas. Onde todos os cidadãos cumprissem seus deveres sociais, não
cobiçassem a mulher do próximo e nem as coisas alheias, pagassem em dia seus
impostos e votassem conscientemente.
O que tem o sagrado direito ao voto, a ver com o
contrassenso, o paradoxo? Sem Congresso, com seus corruptos e corruptores,
ladrões, fraudadores, e cometedores de toda uma gama de delitos capitulados no
Código Penal, noventa por cento dos criminalistas iriam ter que trabalhar em
coisas que lhes provocassem menos conflitos de consciência.
O inútil congresso alimenta milhares de bacharéis,
serventuários, juízes de primeiro grau, promotores públicos, ministros de
tribunais superiores que têm como ganha pão processar e julgar os delitos
alheios.
E os seus próprios, by
the way.
A última frase é arrasadora .... cruel .... verdadeira demais.
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ResponderExcluirSnif snif snif
ResponderExcluirUma opinião respeitável por ser de alguém do meio jurídico.
https://oglobo.globo.com/brasil/lava-jato-falhou-ao-nao-chegar-ao-judiciario-diz-marcelo-bretas-23818639