RIVA
Não
lembro exatamente o dia em que vi aquela coisinha linda, de vestido, cabelos
negros pela cintura, deslizando perto de mim, mas lembro bem que o sino tocou,
bem forte mesmo.
E tudo
começou em 26 de dezembro de 1970. Já tinha feito algumas investidas em alguns
bailes (festas da época) e encontros, sem sucesso. Mas nesse dia ela retornou
pelo telefone, aceitando sairmos e conversarmos. Seu primo e “comparsa”
Carlinhos passou lá em casa com ela, e nos deixou num banco de uma pracinha em
São Francisco.
E qual em
desenhos animados (que adoro até hoje), as faíscas saltaram em nossos olhares,
flamejantes, apaixonados .... foi amor à primeira vista, como tanto cantaram os
Beatles em suas canções.
Foi mesmo
... uma paixão e amor desconcertantes. Nos completamos.
Não sei
explicar, nem devo tentar. Minha vida mudou totalmente daquele dia em diante,
em vários sentidos. O convívio com meus queridos/amados sogros também foi
determinante no meu amadurecimento, e na consolidação da nossa união. Um sonho
!
Levaria
3.000 páginas para descrever aqui tudo que se desenvolveu daí por diante, com a
criação dos nossos 3 filhos maravilhosos, frutos de tudo isso.
Hoje, do
alto dos nossos quase 70 anos, a paixão e o amor continuam “arrasadoramente”
fortes, um liga eterna.
Isa, a
Fátima,
te amo
demais,
“do
tamanho do céu”.
Agradeço,
a sei lá quem,
por você
ter acontecido na minha vida,
por ter
“caído na minha sopa”.
A poesia
abaixo, feita há décadas, expressa uma das passagens em nossas vidas.
Escrevi-a,
acreditem, dentro da camionete que me levava para casa todo dia depois de um
dia de trabalho nas obras, às vezes sujo, cansado. Musiquei-a, e a chamei de
OUTDOORS.
Pra você,
amor da minha vida ... again .....
"Todos
os dias eu volto
Sozinho a
pensar
Um gosto doce e o corpo
Vibrando por te encontrar
Outdoors e luzes piscando,
Paisagens de infernizar
Mantos negros repletos
De listras a me ofuscar
A rampa de acesso ao ar puro
Agora me leva e me aperta
De encontro a um cenário mais calmo,
De cores bem mais abertas
Já posso sentir o seu cheiro,
Os ventos já me disseram
Pois todos os dias eu volto
E te encontro linda e sincera"
Um gosto doce e o corpo
Vibrando por te encontrar
Outdoors e luzes piscando,
Paisagens de infernizar
Mantos negros repletos
De listras a me ofuscar
A rampa de acesso ao ar puro
Agora me leva e me aperta
De encontro a um cenário mais calmo,
De cores bem mais abertas
Já posso sentir o seu cheiro,
Os ventos já me disseram
Pois todos os dias eu volto
E te encontro linda e sincera"
ResponderExcluirIsa e Paulo,
Não é uma verdade absoluta que o vinho quanto mais velho melhor.
Mas ousaria afirmar que o amor, o companheirismo, a troca, a cumplicidade entre um casal, quanto mais duradoura melhor será.
Digo do alto de meus 54 anos de casamento aos quais poderemos somar mais 4 anos de namoro e noivado.
Parabéns aos dois e que o tempo só faça aumentar o carinho que vocês têm um pelo outro.
Costumo brincar com a Wanda, que deveriam criar (inventar) um "amormômetro", que pudesse medir a intensidade do amor. Assim eu poderia provar que o meu é maior do que o dela por mim (rsrsrs).
Parabéns, Paulo, pelo belo texto e por sua dedicação à família.
ResponderExcluirCarrano, grato pelas palavras.
ResponderExcluirVcs são um exemplo de amor : cumplicidade, companheirismo e dedicação a essa união.
Amigo Euclides, grato.
O texto até sai "meio fácil"; basta pensar e relembrar tudo o que a Isa fez por nós, tudo que foi construído. Ela é um símbolo impressionante de dedicação à família. Chegou a abandonar sua profissão para se dedicar integralmente à educação dos nossos filhos. Amor demais !