Assim não há quem aguente

Zeca Pagodinho, numa bem humorada letra, afirma que nunca viu e nem comeu caviar:

"Você sabe o que pe caviar?

Nunca vi, nem comi

Eu só ouço falar"

Imaginem se ele já tivesse tomado conhecimento do cardápio escolhido, com refinado bom gosto, pelos senhores ministros do Supremo Tribunal Federal.

Leiam a matéria do link e vejam uma síntese das iguarias que Suas Excelências irão consumir com nosso suado dinheirinho.

https://istoe.com.br/supremo-banquete/

Gastarão na orgia gastronômica mais de um milhão de reais. Se estivessem pagando do próprio bolso eu estaria louvando o bom gosto na escolha do que comer e do que beber.

E isso num momento em que acabavam de estuprar o erário, impingindo um buraco de nove bilhões de reais no orçamento, sacramentando uma excrecência tributária: renúncia fiscal sobre renúncia fiscal.

Trata-se, pouco mais ou menos, do seguinte. A Zona Franca de Manus, criada há alguns anos, com benefícios tributários como incentivo para atração de capitais e, claro, para instalação de empresas naquela remota região, gerando emprego e renda, isenta do pagamento do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), quem compra peças, componentes e produtos em geral de empresas localizadas na aludia Zone de livre comércio.

Ora, tal fato já coloca em desvantagem as demais empresas produtoras dos mesmos itens, nas demais regiões do país. Mas vá lá que seja, posto que os fins seriam defensáveis.

Agora vem a aberração. O STF decidiu que quem compra na Zona Franca de Manaus, além de não pagar o IPI, por si uma enorme vantagem, que custa renúncia de arrecadação de imposto federal, vai poder descontar (compensar) o mesmo crédito - que não pagou - quando do recolhimento do imposto final devido. 

Seria, se me permitem e perdoam se escrevo uma rematada bobagem, já que do direito tributário só conheço o leão, uma espécie de bis in idem de vantagem fiscal.

Depois de até publicada esta postagem, recebi a piada que agora acrescento, porque muito boa.

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Um sujeito que atirou a própria filha pela janela, matando-a, tem progressão de regime e direito a licença para comemorar datas festivas com a família. Sabem qual será a primeira data em que ele gozará do benefício? Dia dos Pais!!!

https://veja.abril.com.br/brasil/justica-autoriza-alexandre-nardoni-deixar-a-prisao-durante-o-dia/

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Em Portugal, estudantes da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, fornecem pedras para que sejam atiradas pelos portugueses em seus "irmãos" brasileiros que lá estudam.

Ato lamentável de xenofobia e incentivo à violência.
https://extra.globo.com/noticias/brasil/brasileiros-protestam-em-lisboa-apos-caso-de-pedras-gratis-para-atirar-em-zucas-23637694.html


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A reforma da previdência é tida e havida como fundamental para o país. Com ela, além de se colocar em ordem as finanças públicas, diminuindo o rombo  para patamares aceitáveis; atrairemos investidores internacionais; serão criadas novas empresas, que gerarão novos empregos formais; teremos mais gente empregada com carteira assinada e contribuindo para a previdência social; as universidades terão repostos os cortes orçamentários agora efetivados,  e o Vasco vai evitar o rebaixamento para a segunda divisão.

Há anos, no início da década de 1980, o mote, a salvação para o país, estava na reforma constitucional, ou seja, o grande entrave era a nossa Constituição Federal. Elegeu-se a constituinte.

Deu no que deu, essa tal de Constituição Cidadã,  parida em 1988, piorou o que já não era bom. Com viés parlamentarista, que concede enorme poder ao Congresso, permite que a oposição exerça seu melhor (e único) papel: obstruir o debate e votação do que interessa ao país, e agilizar a tramitação de tudo que possa desestabilizar e complicar a vida do executivo.

A esquerda briga por poder e nós não sabemos do que eles são capazes no dizer de seu líder, o prisioneiro farsante de apelido (agora nome) Lula. 

Esse apedeuta, e farsante sim, é capaz de chorar como um astro  de cinema ou TV, convencendo a plebe ignara (e intelectualóides), de sua emoção; simulando greve de fome quando preso ao tempo da liderança sindical; e agora jurando até ontem que não iria pleitear progressão sentença porque não seri admitir culpa, e não iria abrir mão de sua "dignidade".

Ora, ora, ora, hoje seus advogados requerem ... progressão de regime.

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Parece que a Venezuela não foi suficiente como exemplo.