Volto ao Museu Nacional e ao incêndio que o destruiu, e o faço através uma postagem do amigo Carlos Lopes em seu blog, encontrável em:
Aqui vai um trecho do aludido post:
No Rio de Janeiro, já há muitos anos atrás víamos reportagens comentando o abandono em que se encontrava o nosso Museu Nacional, aquele que serviu de moradia para a família real quando veio para o Brasil no início do século XIX, e depois para os imperadores do país. Onde estavam guardadas peças e documentos desses duzentos anos de nossa história, além de múmias, esqueletos de animais pré-históricos, roupas, mobiliário, pinturas e tudo o mais que deveria ser mostrado aos visitantes e, principalmente, às nossas crianças. Essas reportagens nos mostravam que o prédio estava com goteiras, parte da mobília já estava sendo comida por cupins, não se fazia manutenção e conservação há muito tempo... por falta de verba...
O incêndio de ontem era, sem dúvida alguma, uma tragédia anunciada...
O ponto que quero chamar a atenção está no final do trecho acima reproduzido: tragédia anunciada.
Deveríamos morrer de vergonha porque passamos por irresponsáveis, atrasados, subdesenvolvidos aos olhos do resto do mundo, acusados de não sabermos preservar a própria história, a própria cultura.
Uma das matérias televisivas sobre o incêndio, mostrou o aparato de segurança contra incêndio do Louvre. As brigadas que trabalham em tempo integral, as 24 horas do dia, todos os dias, as centenas de extintores, os sprinklers colocados nos ambientes, os subterrâneos blindados que dispõem de alçapões para acesso, as rotas de fuga, enfim um aparato realmente cuidadoso.
A matéria não mostrou mas certamente lá estão os hidrantes COM ÁGUA.
A propósito será que os turistas que vêm para o Rio de Janeiro têm em seus roteiros visitas aos nosso museus? Existe apelo, divulgação para estas visitas?
Em agosto de 2011 escrevi aqui neste espaço sobre quatro (dos muitos) museus localizados em Paris que visitei. Todos sempre cheios de turistas do mundo inteiro.
https://jorgecarrano.blogspot.com/2011/08/maseus-em-paris-apenas-quatro-dos.html
Também o Pergamon, na Alemanha, o Prado, na Espanha, entre outros, são visitados por milhares de turistas, inclusive dos próprios países.
https://jorgecarrano.blogspot.com/2011/09/museu-pergamon.html
Ou seja, visita a museu é um programa para turista, desde que haja motivação, divulgação.
A receita obtida na venda dos ingressos e lembranças, certamente ajuda na manutenção. Independentemente da politica cultural que estabelece dias e horários especiais nos quais a entrada é franca.
Deveríamos morrer de vergonha porque passamos por irresponsáveis, atrasados, subdesenvolvidos aos olhos do resto do mundo, acusados de não sabermos preservar a própria história, a própria cultura.
Uma das matérias televisivas sobre o incêndio, mostrou o aparato de segurança contra incêndio do Louvre. As brigadas que trabalham em tempo integral, as 24 horas do dia, todos os dias, as centenas de extintores, os sprinklers colocados nos ambientes, os subterrâneos blindados que dispõem de alçapões para acesso, as rotas de fuga, enfim um aparato realmente cuidadoso.
A matéria não mostrou mas certamente lá estão os hidrantes COM ÁGUA.
A propósito será que os turistas que vêm para o Rio de Janeiro têm em seus roteiros visitas aos nosso museus? Existe apelo, divulgação para estas visitas?
Em agosto de 2011 escrevi aqui neste espaço sobre quatro (dos muitos) museus localizados em Paris que visitei. Todos sempre cheios de turistas do mundo inteiro.
https://jorgecarrano.blogspot.com/2011/08/maseus-em-paris-apenas-quatro-dos.html
Também o Pergamon, na Alemanha, o Prado, na Espanha, entre outros, são visitados por milhares de turistas, inclusive dos próprios países.
https://jorgecarrano.blogspot.com/2011/09/museu-pergamon.html
Ou seja, visita a museu é um programa para turista, desde que haja motivação, divulgação.
A receita obtida na venda dos ingressos e lembranças, certamente ajuda na manutenção. Independentemente da politica cultural que estabelece dias e horários especiais nos quais a entrada é franca.
ResponderExcluir"Muitos cargos, poucos bombeiros"
Sob o título acima, leio uma notinha na coluna do Seleme, que me dá ( e a você) conta da existência de um certo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) criado em 2009, para cuidar de 27 museus pelo país.
Com uma estrutura de 31 cargos de direção, assessoria e coordenação. Todos com elevado nível salarial e gratificações de função.
Completa o Seleme sua nota, informando que são mais cargos de chefia do que museus.
Não é que é mesmo? 31X27.
Uma brigada deste tamanho teria debelado o fogo mais rapidamente.
A incúria, o despreparo, a negligência, o pouco caso com que nossa história é tratada bem demonstram o grau de civilização de nosso povo. Você menciona o Louvre em seu texto, além de outros museus espalhados pelo mundo. O cuidado, a prevenção, o carinho com que são conservados, enche-nos de tristeza e desânimo ao vermos como cuidam dos nossos. Não só os museus, mas, também os monumentos públicos. No centro de Paris, em pleno Quartier Latin, zona supervalorizada, estão as Termas de Cluny e, perto dali, as Atenas de Lutéce, lembranças da passagem dos romanos pela cidade. Datam elas de mais 2.000 anos atrás... No Brasil, derrubam tudo, demolem nossa história... Triste, muito triste... Obrigado por citar paete do meu texto...
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ResponderExcluirO agradecimento é meu por poder ter tomado a liberdade de reproduzir o trecho.
Conforme link no corpo do post (é só clicar), a integra do texto está em
http://calfilho.blogspot.com/2018/09/memoria-nacional.html
Aqui, diferentemente do link no post, é necessário selecionar o endereço acima e colar na barra do navegador.
ResponderExcluirJá tenho uma razão para votar no Bolsonaro: Ciro promete abandonar a política se ele ganhar.
https://oglobo.globo.com/brasil/vou-cumprimenta-lo-depois-chorar-diz-ciro-ao-prometer-deixar-politica-caso-bolsonaro-seja-eleito-23061230