Por
RIVA
RIVA
Capital da Bélgica e capital da União
Européia .... só isso (rsrsrs), e mais de 1 milhão de habitantes. Não é uma
incursão como fizemos em Gent e Brugge, pequenas. Exige um planejamento antes
da ida, porque como íamos ficar apenas 1 dia por lá passeando, tínhamos que
focar no que queríamos ver, com calma, sabendo que muitas coisas ficariam “para
trás”.
Era uma 6ª feira. Fomos de trem da
Antuérpia, 1 hora de viagem super confortável, desembarcando na estação central
de Bruxelas, onde iniciamos nossa “caminhada” até o espetacular Museu Real das
Armas e da História Militar, ao lado do Arco do Triunfo (vejam as fotos).
Como alguns sabem, sou fissurado em
aviação ....vocês não imaginam o que tem nesse museu para quem curte aviação
militar e civil. Além de tudo o que se possa imaginar em termos de equipamentos
e uniformes militares das guerras de 300 anos para cá. Fantástico !
Revi emocionado, pendurado no teto do museu, em verdadeira grandeza, um Caravelle, jato utilizado pela nossa extinta Cruzeiro do Sul nas viagens pelo Brasil na década de 60, envolvido inclusive num sequestro no Galeão no auge da ditadura militar.
Obs : Nosso planejamento não incluía
uma visita ao famoso Atomium (http://www.atomium.be/), pois na verdade nosso
filho Breno disse que no interior não tinha muito o que ver e conhecer, que
mais valia uma foto externa. O Atomium é longe do Centro, e então abandonamos
esse programa. Cada um deve decidir se vale a pena ou não uma chegada por lá.
Do museu caminhamos para a fantástica
Catedral de São Miguel e Santa Gudula, santos padroeiros da cidade de Bruxelas,
cuja arquitetura frontal lembra demais Notre Dame de Paris.
Pessoal, foi de tirar a respiração
.... a beleza exterior e interior da catedral, e para acabar de me matar, o
órgão estava sendo tocado quando entramos (filmei) – eu acho que fui ao Céu,
como aconteceu na Catedral de Santiago de Compostela, na Espanha, em 2012.
Arrebatador !
Saindo da catedral, bem em frente é o
ponto inicial do Hop On/Hop Off da cidade, aquele ônibus que faz circuitos pela
cidade em quase 10 pontos, onde vc pode sair e pegar o ônibus quantas vezes
quiser, de 20 em 20 minutos. Eram 2 circuitos e fizemos a nossa escolha por um
circuito mais tradicional, pelas ruas antigas da cidade, retornando ao ponto de
origem, onde saltamos e fomos caminhando até a deslumbrante GRAND PLACE de
Bruxelas, onde ficam a Câmara Municipal e a Casa do Rei !!
Pessoal, impossível descrever o que
vimos, infelizmente só estando lá para contemplar tamanha beleza. Um lugar
único no Planeta Terra, com certeza !
Esses são alguns dos edifícios mais
fotografados na praça, por sua importância e beleza:
Hotel de Ville: Situado a sudoeste da
praça, a Prefeitura é a joia arquitetônica mais importante e mais antiga da
praça. No edifício, que data de 1459, se destaca uma torre de 96 metros de
altura rematada com uma estátua de São Miguel, e o telhado perfurado com
dezenas de claraboias. Você pode fazer visitas guiadas, mas com um horário
muito reduzido: às terças e quartas à tarde, em holandês (13:45), em francês
(14:30 horas) e em inglês (15:15 horas).
Maison du Roi: A Casa do Rei foi
construída em 1536 e teve que ser reformada em 1873. Durante muitos anos foi o
lugar de residência dos monarcas reinantes, mas hoje em dia abriga o Museu da
Cidade (Musée de la Ville), no qual são expostas pinturas do Século XVI, alguns
tapetes e pequenas roupas que fazem parte do guarda-roupa do Manneken Pis.
Maison des Ducs de Brabant: Entre os
números 1e 19 da praça se encontra este conjunto neoclássico de edifícios com
raíz flamenga formado por seis casas gremiais.
Le Pigeon: Nos números 26 e 27 da
praça está LePigeon, casa onde residiu o novelista francês Victor Hugo durante
o seu exílio na Bélgica, em 1852.
Le Renard, Le Cornet e Le Roy
d´Espagne: No mesmo edifício estão as
sedes gremiais Le Renard (o zorro), que data de 1690, e Le Cornet, do ano 1697.
Le Roy d’Espagne é o bar mais famoso da Grand Place porque, além da cerveja, oferece
uma vista privilegiada. Em sua fachada tem um busto de Carlos II da Espanha,
soberano da Bélgica no século XVII.
À esquerda da Prefeitura há uma
estátua feita de bronze que dizem que dá sorte para quem passa a mão em seu
braço – está toda desgastada .... acho que toda a população da China já passou
a mão ali ... kkkkkkkkkkkk. É a estátua
de Everad’t Serclaes, executado no século XIV enquanto defendia Bruxelas.
Claro, também passamos a mão (vejam fotos).
Ali pertinho da praça também não
podíamos deixar de ver a famosa estátua original do Manequinho (da Wikipedia : Uma
atração pouco vulgar, esta pequena estátua de um rapaz com apenas 61 cm de
altura a urinar para um pequeno tanque é uma imagem tão típica de Bruxelas como
os leões da Trafalgar Square são de Londres. A estátua de bronze original, de
Jerôme Duquesnoy, o Velho, foi colocada no seu lugar em 1619 e o design irónico
reflete a necessidade genuína de água fresca potável naquela área).
Well, rodamos pelas vielas magníficas
do entorno, a linda e famosa Galeria Hubert, a rua mais famosa de Bruxelas,
almoçamos num restaurante que cobrava apenas 10 euros pelo prato principal +
bebidas incluindo vinho + sobremesa .... arriscamos e estava realmente muito
bom, com vizinhos de mesa (foto) chineses ou japoneses devorando mexilhões com
fritas !
Ah, esqueci de dizer que tudo isso na companhia do Felipe e da Flávia (filha do Freddy), e da Alina esposa do Breno, que trabalha em Bruxelas, e veio nos encontrar na praça. Um dia fantástico.
Voltamos tarde de trem para a
Antuérpia, e ainda tivemos tempo para passar no mercado e comprar umas boas
refeições para acabar a 6ª feira na casa do Breno, com um ótimo Chardonnay.
Caro Riva,
ResponderExcluirEm mais de uma oportunidade ao longo dos cinco capítulos já publicados, você faz menção ao prazer de degustar um bom Chardonnay.
Ora, considerando a região visitada, espantei-me um pouco, haja vista não conhecer nenhum vinho branco, nela produzido, a partir da casta Chardonnay, que tenha reconhecimento de padrão de qualidade. Menos ainda da Bélgica, especificamente.
Com efeito a Chardonnay é uma estirpe que se adaptou bem em vários países, variando um pouco o resultado obtido em cada região, em função do terroir.
Mesmo na Alemanha, que produz vinhos brancos tradicionais, os tipos de uva, nos limites de minha experiência como apreciador de vinhos e curioso leitor de matérias sobre o assunto, mais utilizados seriam Gewürztraminer e Riesling.
Por isso pediria, se possível, que você aprofundasse um pouco a questão desta variedade vinífera - Chardonnay - dar bons vinhos na Bélgica oiu mesmo na Alemanha.
Abração.
Amigo, simplesmente porque tanto nas nossas viagens aos EUA quanto nas raras incursões na Europa, meu vinho preferido é sempre um Chardonnay. Questão de preferência.
ResponderExcluirMeu saudoso mano Freddy dizia que os Cabernet Sauvignon eram, digamos, vagabundos. E no entanto adoro os Cabernets ... rsrsrs.
Quanto à sua história na Europa, EUA e América do Sul, segue um link interessante sobre os Chardonnays :
http://blog.vinhosite.com.br/chardonnay-vinho/
Caro Riva,
ResponderExcluirHá um flagrante conflito de enfoques. O ponto para mim não é a preferência por esta ou aquela variedade vinífera.
O que me me deixou curioso (e já percebo que me enganei na compreensão) foi fato de existirem bons vinhos da uva Chardonnay, PRODUZIDOS na Bélgica e/ou Alemanha. Porque nunca vi na literatura e nunca provei um vinho belga.
Estava tentando associar a Chardonnay à Bélgica, como associo a Malbec à Argentina, a Tannat ao Uruguai e a Albariño a Região da Galícia.
Se bem entendi AGORA é que os vinhos não eram belgas, mas provavelmente de seus vizinhos.
As cervejas belgas, estas sim, têm alguma tradição.
Sorry!
Por que o "sorry" amigo ?
ResponderExcluirEu não tenho o menor conhecimento de vinhos. Freddy tinha.
O que sei é apenas o que gosto, e gosto de Cabernets e Chardonnays. Todos os lugares que fui nessa viagem, todos, tinham uma opção de Chardonnay na carta/cardápio, e eu pedia uma taça, que sempre variava entre 3,50 e 6 euros. Não sei sua origem, nem perguntava, apenas pedia e bebia kkkkk.
Não tomei nenhum tinto nessa viagem, nem whiskies (que gosto muito), nem cervejas - não curto, para desespero dos amantes das cervejas belgas.
Também não visitamos nenhuma das fábricas de cervejas.
Meu filho Breno , como os outros dois, adoram cervejas. Na viagem ele sempre pedia uma certa cerveja, mas nunca me preocupei em perguntar qual era. Uma vez ou outra dava uma bicada para testar, nada mais que isso. Meu foco etílico na viagem inexistiu, e continuei, as always, com meus chardonnays e água mineral com gás.
Prezado Blog Manager, tendo em vista o já esperado baixo quorum nos comentários, vou tentar condensar um pouco mais as matérias da nossa viagem.
ResponderExcluirAcho que tenho conseguido resumir bem as incursões em cada cidade, mas isso é uma impressão minha, já que inexistem perguntas sobre qqer assunto eventualmente esquecido.
Ainda faltam Rotterdam, Haarlem, Amsterdam, Keukenhof (onde tem o Parque das Tulipas), Zaanse Schams e Zandvoort.
Whatever is done, is done !! rsrsrsrs
Agora ficou claro para mim. Para você era indiferente a origem, fosse a vinícola, fosse a região produtora do Chardonnay.
ResponderExcluirBastava ser vinho produzido a partir da casta que você aprecia. Ser ou não feito na Bélgica era indiferente.
Ufa!!! Que alívio. Pensei que a Bélgica estivesse produzindo bons vinhos brancos e eu não tinha esta informação (rsrsrs).
Valeu!
Exatamente isso, era indiferente rsrsrsrsrs
ResponderExcluirQqer chardonnay era lucro ! rsrsrs
NOTA DO BLOG:
ResponderExcluirA viagem pela Alemanha, Bélgica e Holanda continua e as narrativas serão retomadas a partir de segunda-feira, dia 28 de maio.