Ele pensa que é Romário

Não é, e nunca será. Nem mesmo um Zico (rsrsrs).

Falo do Evander.

Evander

Jogador de alguma técnica, um chute razoável, mas sem raça, sem vigor, sem fibra, sem sangue.

Riascos

Aliás que li - e ri muito - que deveriam fazer uma transfusão de um pouco do sangue do Riascos para este menino.

O colombiano, não se pode negar, mesmo de forma atabalhoada, se mata em campo. Falta-lhe um pouco de refino na técnica.

Romário

Já o Evander não corre para chegar, não divide a bola, não tem impulsão e, o pior de tudo, pensa que joga como Romário. Faz cara de marrento, mas está há uma enorme distância de se aproximar do baixinho.

Se aparecer uma proposta de algum incauto, de um clube do exterior mal informado, até da China que seja, o Vasco deve torrar o passe dele, antes que fique tão desvalorizado que acabe como uma outra promessa, no próprio Vasco, que não alcançou o brilho que poderia por falta empenho, de raça, como costuma dizer e exigir o pessoal da arquibancada.

Aí você me questiona? Como explicar ele estar na equipe principal do Gigante da Colina, de tantas glórias e tradições?

Simples, o pai dele é um dos donos do Centro de Treinamento alugado pelo clube.

Leia a matéria no link:

https://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/oficializado-vasco-assina-contrato-de-tres-anos-para-utilizacao-do-ct.ghtml

Assim como no passado o dono da bola, mesmo sendo o maior perna-de-pau, tinha que jogar nas peladas (nem que fosse no gol), porque senão ele fazia birra, pegava a bola e ia para casa, assim ocorre com este menino. 

A bola, no caso, é a ligação comercial do pai com o Vasco. Ele não chega a ser perna-de-pau. Longe disso, falta apenas um pouco de disposição.

Léo Lima

Faz-me lembrar de um outro "talento" surgido vindo do Madureira, com boa habilidade, domínio de bola e visão de jogo que não decolou. Girou por outros clubes e acabou voltando as origens, ou seja, o clube onde deu os primeiros chutes, provavelmente para encerrar carreira.

O Léo Lima, a quem me refiro no parágrafo, nesta idade jogava mais do que joga o Evander. Faltava  também vibração.

Por derradeiro, registro que estou há muito para externar esta opinião sobre o Evander. Entretanto,  para conceder-lhe  o benefício da dúvida, que é um dos vetores da prudência, calei-me até hoje. 

Depois da última partida, pela Libertadores, contra o Racing, da Argentina, meu saco explodiu.

Nota: Verdade que hoje não é assim, e também não precisa ser. Mas o Messi, quando iniciou a carreira, se perdia a bola era o primeiro a dar combate para recupera-la, ajudava  no cerco à defesa adversária para dificultar a saída com a bola dominada. E corria muito.