Alguns comerciais realmente marcaram época. Estão incluídos na história da propaganda com todo mérito.
Com menos recursos tecnológicos, principalmente os digitais, mas com muito mais criatividade, alguns "reclames" ou anúncios são inesquecíveis. Com o detalhe que continuam sendo associados aos produtos, o que é fundamental na propaganda.
Muitos deles tiveram seus bordões ou frases explicativas incorporados no nosso cotidiano nas conversas e sendo utilizados em vários contextos.
Por exemplo: "o primeiro soutien (sutiã) a gente não esquece". Ou "não é nenhuma Brastemp".
Fico pasmo como a Coca-Cola piorou seu nível de marketing, mexendo com coisas desnecessárias, seja na embalagem, seja na mensagem comercial.
Cá para nós, colocar frases nas latinhas, algumas tão inócuas, pobres e vazias quanto a cabeça de seus criador, é para vaiar de pé.
O último destes no vídeo abaixo, é o antológico da Valisère.
Nesse outro bloco a seguir, um bom anúncio da Coca-Cola. Agradável de assistir, com uma mensagem clara e objetiva.
Finalmente observem a sutileza e o nonsense no anúncio dos fogões Wallig.
Até na propaganda o Brasil está mal.
Um grande e saudoso amigo, Mário Castelar, trabalhou na Norton Propaganda, na sede em São Paulo, nos anos 1970.
ResponderExcluirPor causa disso conheci alguns publicitários, inclusive o Neil Ferreira, que era reputado como um dois mais brilhantes da área de criação.
Mais tarde é que surgiram, entre outros, o Washington Olivetto e mais tarde ainda o Nizan Guanaes.
O Castelar lecionou pesquisa de mercado na Escola Superior de Propaganda e Marketing. Certa noite fui assistir a uma de suas aulas e acabei por conhecer a Bruna Lombardi, então festejada modelo fotográfico.
Simpática, inteligente e, claro, bonita mesmo.
Bruna é, também, poeta.
ResponderExcluirDois versos de uma de suas poesias ficaram em minha memória, pela pertinência:
"Como se pode nadar,
No meio de tantos anzóis"
O confrade Paulo Bouhid anda meio arredio. Mas hoje, para minha alegria, deu sinal de vida e enviou um link (abaixo), que nos dá conta do que aconteceu com a menina Patrícia Lucchesi, então com 11 anos de idade, que estrelou o comercial do "primeiro sutiã".
ResponderExcluirValeu, Paulo! Acabo de chegar do calçadão onde fui na esperança de encontra-lo pra tomarmos uma água de coco.
https://extra.globo.com/famosos/musa-do-meu-primeiro-sutia-patricia-lucchesi-se-formou-em-psicologia-quer-anonimato-9737193.html
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