12 de agosto de 2017

DIA DOS PAIS


Por
Ana Maria Carrano



Amanhã se comemora no Brasil o Dia dos Pais.
Criou-se o hábito de criar datas comemorativas para tudo. Profissões, parentesco, estado civil, esporte …
Algumas muito bizarras. Há por exemplo o Dia Mundial da Luta de Braço.
Saibam que no dia 16 de dezembro se comemora o Dia da Levitação. Aliás, quem comemora?
Dia da Rotação da Terra, Dia Internacional do Riso, Dia da escrita à mão, Dia Mundial do Backup, são apenas alguns exemplos.
Tantas opções e tal diversidade acaba por desmerecer as efemérides, realmente dignas de comemoração.
Esse é o caso dos dias dos genitores – pais e mães.
É verdade que o segundo domingo de maio é mais prestigiado que o segundo de agosto. Afinal, mãe é mãe.
Mas pai é o pilar. É nosso modelo masculino, nosso primeiro herói.
Esqueçamos o conceito de doador de genes. Pai é aquele que educa, alimenta, orienta e guia.
Exatamente como determinava o antigo comercial de "Gelol", não basta ser pai,  tem que participar.
Fernando da Motta Carrano,
meu pai.
Eu tive esse pai. Meu modelo, meu guia e responsável por minha educação.

Ouvíamos música clássica, comentávamos sobre literatura e compartilhávamos o gosto pela poesia.

Por isso neste dia vou enviar sentimentos de amor e admiração que, tenho certeza, irão encontrá-lo onde quer que esteja.

Aos pais que me leem, meus votos de feliz domingo ao lado de suas famílias.

7 comentários:

  1. Como pai agradeço os votos. Como filho do homenageado subscrevo os sentimentos de amor e admiração.

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  2. É tanta coisa para dizer, que prefiro ficar quieto.....palavras podem não conter tudo que sentimos.

    Pais & Mães ....

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  3. Para quem não assistiu o comercial do Gelol: youtu.be/Oewn8wQ4MTg.

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  4. Ai gente. Descobri que hoje é dia do Canhoto. Cruzes. Ďeusulivre. Ashuashuadhua.

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  5. Parabéns, Ana Maria, pela bela homenagem que prestou a seu pai. Não me lembro de tê-lo conhecido pessoalmente, mas as lições de vida que ele transmitiu a você e seu irmão fizeram de vocês as pessoas tão dignas que são hoje.

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  6. Obrigado, Carlinhos, pela parte que me toca.

    Pelo menos uma vez você teve oportunidade de ver meu pai. Como, entretanto, foi uma só vez, e num dia festivo, com a casa cheia de gente, não houve oportunidade de contato pessoal, conversa etc.

    Como eu, por exemplo, tive e felicidade de ter com seu pai, em mais de uma oportunidade. Já manifestei em outras vezes o quanto gostei de conhece-lo. O episódio de tua carta de alforria (na verdade uma cerimônia, ficou em minha memória e é recorrente.

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  7. Verdade, Carrano. Ainda me lembro claramente da cena de meu pai cortando o barbante que prendia meus pulsos quando fiz 18 anos, na sala do apartamento onde morávamos, na Av. Amaral Peixoto. E você foi testemunha.

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