Desde sempre algumas
expressões entraram na moda e iam sendo propagadas via imprensa. Agora, com a
internet e smartphone a velocidade se tornou maior.
Estas expressões são
repetidas ad nauseam. Algumas pessoas
chegam a fazer malabarismo na construção de frases a fim de poderem usar a
expressão em voga.
Tomo como exemplo a
construção “à nível de” (ou “em nível de”), ambas aceitas na linguagem
coloquial. Mas a norma culta recomenda que se utilizem as locuções já consagradas,
tais como “em termos de” ou “em relação a”.
Mas é o modismo também
na linguagem escrita e falada.
Não faz muito tempo todas
as situações descontroles na economia (ou outras áreas), “passavam” pela falta
de uma política adequada.
Poderiam dizer que a iminente
queda do Vasco para a série B do campeonato nacional “passa” pelo fato de seu
elenco ser muito fraco.
Por que não dizer que
a queda provável “está relacionada” não fato de seu elenco ser muito modesto?
Ninguém mais é
monitorado ou acompanhado: está no radar.
Ninguém adere a ideias
ou programas, se engaja.
E as expressões usadas
como referência a pessoas importantes, com poder de decisão? Já usaram “bigode
grosso”, “alta patente”, “cabeça coroada”, “raposa felpuda” e outras que agora
me fogem.
Agora recentemente
alguém resolveu lançar a palavra empoderado. Já notaram como todo mundo virou
empoderado ou empoderada ?
A publicidade vez ou
outra massifica palavras empregando-as em contexto bem peculiar. Serve de
exemplo o desapego. Lembram da campanha do “desapega”?
Agora outro comercial
fala em “desacho” penso eu que no sentido de deixar de achar, se arrepender.
Eu “desacho” de tatas
coisas ultimamente que nem sei como me explicar ou justificar.
Caso bem simples é o
da apresentadora Ticiana Villas Boas, que ao tempo do telejornal da Band
agradava-me sobremaneira. Seja por sua aparência, seja pelo gostoso sotaque
baiano.
E agora, o que faço?
Como ela ficou bastante exposta na mídia, agora surgem rumores de que se trata
de uma pessoa fútil chegada a roupas de grife, e que trata mal, com arrogância,
aos empregados domésticos da família, em seus três diferentes endereços, na
Bahia, em São Paulo e em New York.
E agora? Edito o post
abaixo, e suprimo os elogios?
O confrade GUSMÃO,
aqui no blog, ressalvou com acuidade em:
E Maria Sharapova, a
quem fiz de musa do blog? Será que estava se dopando conscientemente? Se
afirmativo é imperdoável. E para mim decepcionante. Roubado, definitivamente,
não é melhor ao contrário do que afirmou o goleiro do time da urubuzada.
A beldade russa foi
tema e personagem de várias postagens, como esta abaixo:
Preciso deixar de
eleger pessoas e produtos outorgando-lhes adjetivos qualificativos.
O José Serra não me parecia ter um perfil de safado, de canalha, de corrupto.
ResponderExcluirAté prova em contrário, estou decepcionado. E arrependido de tê-lo elogiado aqui no blog, embora conceda ao mesmo o benefício da dúvida eis que não há nada provado por enquanto.
ResponderExcluirA palavra da moda, nos veículos de comunicação, é empoderamento (empoderar).