Átila Soares da Costa Filho
Professor especialista em História e Antropologia
NA
SEQUÊNCIA DA BATALHA FINAL EM "O RETORNO DE JEDI", Mon Mothma, aquela
estrategista rebelde com pinta de sacerdotisa comenta, melancólica, que
"muitos perderam a vida para que os planos de construção da Estrela da
Morte chegassem às mãos certas". Foi inevitável a curiosidade geral em
saber que história era aquela. E, decorridos 32 anos, eis que “ROGUE ONE”
pretende responder a questão.
Não, o
filme não tem caracteres deslizando ao infinito na abertura do filme, mas é
sensivelmente superior ao que vimos no ano passado em “Episódio VII – O
DESPERTAR DA FORÇA”. Tudo bem que os primeiros 2/3 de duração neste spin-off
sejam muito rasos e previsíveis, mas, daí em diante, este "episódio apócrifo"
tem um ganho vertiginoso até o desfecho (?) digno de emoção extra por parte dos
fãs ‘old school’.
Outra
curiosidade é a inserção de legendas para apresentar alguns cenários e planetas
ao longo da trama - recurso este inédito nos filmes anteriores, mas sempre
presente nos games da LucasArts.
Os efeitos especiais também vão muito bem,
obrigado, e foram capazes de nos permitir assistir a batalhas aéreas de um
jeito nunca vislumbrado.
Esse impressionante trabalho de CGI foi responsável
também pela assombrosa "ressurreição" do ator Peter Cushing em vários
momentos, assim como trazer novamente a juventude da Princesa Leia tal qual nos
foi apresentada no clássico “GUERRA NAS ESTRELAS” de 1977.
Curiosa(e
triste)mente, Carrie Fisher, a atriz que deu vida à personagem, viria a falecer
pouco após a estréia de “ROGUE ONE” nos cinemas, a 27 de dezembro, em
decorrência de um ataque cardíaco.
Como uma
sequência para os personagens do filme seja altamente improvável, o maior
legado de “ROGUE ONE” deve ser direcionar os próximos episódios canônicos de
George Lucas a um outro nível de brainstorm para a construção de argumentos
mais independentes - algo que mal se viu em “DESPERTAR DA FORÇA”, mais pra um
remake feminista de "Uma nova esperança"...
Notas do editor:
1) Átila
Soares da Costa Filho é também admirador da saga de George Lucas
desde que foi inaugurada, e tem até uma nave Tie-Fighter da Lego.
2) Lançamento em BLU-RAY E DVD:
Não é meu gênero preferido de filme.
ResponderExcluirSou pelos filmes românticos e com final felizes. Boas comédias também me atraem.
Ficção nem quando eu era garoto e tinha o Flash Gordon.
Mas a critica está muito bem colocada. Quem acompanha a saga certamente tem aqui boas observações.
Agradeço ao Átila adotar o blog como um dos veículos de suas substanciosas críticas cinematográficas.
ResponderExcluirCaro Gusmão,
Também eu gosto de romances. Mas admito que a utilização de tecnologia, os chamados efeitos especiais, é uma tendência irreversível e este modelo de cinema (7ª arte) tem cada vez mais aficionados no mundo todo.
E alguns enredos são até interessantes.
Então Carrano? Lembrou de mim?
ResponderExcluirJá li vários posts seus e de terceiros, depois que descobri o blog.
Estou comentando hoje por causa do romantismo mencionado nos comentários deste post. Realmente os Duro de Matar também são duros de assistir.
Filmes de mistério também me atraem. Mas horror e ficção não.
Sim Alda, lembro, por educação e cavalheirismo encerrei o joguinho de adivinhação. Afinal você revelou a idade e aí ficou fácil
ResponderExcluirSão poucos os filmes dramáticos e românticos feitos atualmente.
Se você assina o NetFlix procure por "Suite Francesa" (Suite Française).
Trata-se de uma história romântica ambientada na França ocupada pelos alemães durante a II Guerra Mundial. Achei bem razoável.
Embora ficção científica não seja meu gênero preferido, o fenômeno Guerra nas Estrelas marcou uma geração. Acompanhei com interesse os 3 primeiros filmes da franquia mas não assisti os seguintes.
ResponderExcluirA resenha crítica do Átila atiçou minha curiosidade.Afinal, a explicação foi convincente?
ResponderExcluirGosto de ficção científica e assisti alguns dos filmes da saga da Jornada das Estrelas.
Além disso, amei 2001 - Uma odisseia no espaço.
Meu irmão Freddy era fissurado por ficção científica, desde garoto. Escreveu sobre isso algumas vezes.
ResponderExcluirSei que a série DUNA ele deve ter visto e revisto algumas vezes.
Eu, particularmente, gosto, mas não tenho nenhum filme ou série marcante.
Outra crítica:
ResponderExcluirhttp://robertosadovski.blogosfera.uol.com.br/2017/04/14/sou-so-eu-ou-voce-tambem-nao-ficou-impressionado-com-o-trailer-de-star-wars-os-ultimos-jedi/