Alguns filmes, de viés erótico, sem apelação de sexo explícito, ficaram conhecidos por cenas ou situações correntes na vida real, mas encaixadas de fome sutil e inteligente na narrativa, de tal sorte que o que as identifica e faz-nos lembrar rapidamente do mesmo.
Se eu disser que a manteiga foi usada como lubrificante, e você tem mais de 50 anos, vai associar rapidamente a uma sequência de "Último tango em Paris" e ao ator Marlon Brando.
Vai ou não vai?
Mais do filme e imagens em:
E uma caixinha cujo conteúdo não é mostrado ao expectador, mas provoca reações em algumas personagens?
Se eu perguntar se você descobriu o que aquele "cliente" oriental exibiu para a Séverine (Catherine Deneuve), você vai ligar a cena ao filme "Bela da tarde", ou "La Belle de Jour".
Vejam e leiam:
http://www.planocritico.com/critica-a-bela-da-tarde/
http://www.planocritico.com/critica-a-bela-da-tarde/
E a cruzada de pernas da Sharon Stone? É possível que você não lembre do título do filme (Instinto Selvagem), menos ainda do titulo original (Basic Instinct), mas saberá que estou falando de uma cena que entrou para a história do cinema.
Vejam imagens em
Então temos relação direta entre cenas ou coisas que nos remetem de imediato aos filmes.
- manteiga - Ultimo Tango em Paris
- caixinha de conteúdo oculto - Bala da Tarde
- pernas cruzadas - Instinto Selvagem
Cenas sensuais, eróticas, mas delicadas, inseridas num contexto.
Diretores consagrados como Luiz Buñuel e Bernardo Bertolucci, ou nem tanto (para mim), como Paul Verhoeven souberam dosar as imagens de sorte a que não chocassem, não criassem constrangimentos pela crueza.
Não vimos violência sexual, estupro. Apenas saliência sugerida, provocante.
Hoje, dia 22 de março, é aniversário da Ana Maria.
ResponderExcluirJá telefonei para cumprimenta-la, eis que está morando em Teresópolis.
Ana, parabéns ! Que O Cara Lá de Cima ilumine seu caminho, com muita saúde e muitas alegrias. Se vc fosse roqueira eu desejaria muito rock and roll na sua vida, em todos os sentidos.
ResponderExcluirTim Tim !!
Não dá para comparar com os dias atuais. Na minha adolescência, "naquela fase", nem pensar em ver um filme pornô. No máximo umas revistinhas desenhadas a mão em preto e branco, e por a imaginação para funcionar !
ResponderExcluirDepois surgiram as revistinhas suecas, coloridas, com fotos reais. Foi um alvoroço ! rsrsrs
Com filmes no telão mesmo, putz ... nunca. Por isso o Ultimo Tango causou um furor, com aquelas "insinuações".
Não sei porque me lembrei agora de um tema, que tem a ver com "insinuação" : tem mulheres que ficam extremamente belas de maiô. Não precisa mostrar mais, deixa por nossa conta ...
Riva,
ResponderExcluirVocê nunca adulterou a caderneta escolar para poder entrar em filmes impróprios? (rsrsrs)
Não seria o caso dos filmes citados porque quando os assisti já era crescido.
Mas na época auge da nouvelle vague, filmes com Emmanuelle Riva, Anna Karina, Brigitte Bardot, Jean Seberg, e outras justificavam a fraude (rsrsrs).
Françoise Arnoul estava sempre nas telas do cine Grill, na parte da frente do Cassino Icarai (atual Reitoria). Na parte de trás funcionava o cine Casino.
Ela era um pitéu.
As meninas a partir dos 15 anos também rasuravam as cadernetas, para os filmes impróprios até 18 anos.
ResponderExcluirTive que dizer em casa que perdi a minha, e pedir segunda via no colégio porque meu pai teria que assinar a caderneta e eu havia feito alteração na data de nascimento.
Mas os seios à mostra compensaram. Era só o que víamos, seios e bundas às vezes. em Cruzada de pernas, manteiga e caixinha secreta
Não, nunca adulterei, porque as do ABEL eram cadernetas mesmo, não eram carteirinhas que dava para falsificar.
ResponderExcluirEmanuelle já era bem mais à frente, acho que 1970, com uma refilmagem famosa em 74 ou 75.
Enfim, viva Zéfiro !! rs
Mas a minha caderneta era era caderneta mesmo. Com carimbo da presença diária, notas das provas por matéria, e observações como atos de indisciplina.
ResponderExcluirEra assinada pelos pais, mensalmente.
Mas o golpe ara rasurar a do ano anterior e apenas na data de nascimento.
Uma colega trocou também a fotografia e se deu mal, porque ficou faltando parte do carimbo sobre a foto. O carimbo circular no canto superior esquerdo, pegava parte da foto e parte da página onde estavam os dados pessoais. Foi lamentável ficar barrada na portaria do cinema. E sem poder reclamar porque o porteiro ameaçou apreender e enviar para o Colégio.
Por falar nas meninas que também rasuravam documento para enganar os porteiros de cinema, não sei porque me lembrei da Kayla.
ResponderExcluirEla anda arredia, zangada comigo, por causa de meu perfil de porco chauvinista, machista.
Aqui, de público, peço perdão e prometo mudar meu discurso que realmente está fora de época. Prazo vencido.
Se estou bem informado sua geração - Kayla - é um pouco mais moderna e não sujeita a tantas restrições de censura.
E aí, vai me perdoar? Sentimos sua falta.
Hmmmm, não sabia que vc tinha afugentado a menina .... agora entendi o lamentável desaparecimento dela !
ResponderExcluir#voltaKayla ............ é a hashtag do dia
Pois é, Riva, um passarinho me contou que ela ficou mesmo "de mal" comigo.
ResponderExcluirO pedido de desculpas era necessário.
#voltaKayla
Volta Kayla, volta Kayla, volta Kayla.
Grata pelos parabéns Riva.
ResponderExcluirPodemos chegar a um acordo de muita música em minha vida, ok?
Ana, muita música em sua vida !!! em todos os sentidos !
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