7 de dezembro de 2016

Para quem não entendeu

Vou explicar da forma mais clara que consiga, onde pretendia chegar com minhas críticas à imprensa, no Brasil, em especial ao Grupo Globo (rádio, TV e jornais).

Só não desenho porque não tenho habilidade.

Acho que os veículos de comunicação deveriam ter princípios definidos, como uma receita de bolo ou bula de medicamento. A gente lê a bula e sabe para que serve o remédio e também seus efeitos indesejáveis ou colaterais.

Os noticiários dos diferentes grupos de comunicação deveriam ter uma identidade. Com moral e ética perfeitamente definidas. E ideologia sócio-política explícita. Precisariam assumir, além de qualquer dúvida, por menor que fosse, qual seu viés político.

Deveriam também não criar, não distorcer, não omitir fatos, divulgando-os com a precisão possível.

Precisariam ter independência e coragem para denunciar falcatruas, corrupção, desvios de conduta, fraudes e malfeitos das autoridades constituídas, sejam quais forem as legendas políticas que abriguem os atores destes desvios de função, de caráter, de moral ou do primado da lei.

Levantar bandeiras, acho eu, é uma obrigação da imprensa também. Por exemplo? A aprovação da reforma da previdência, no Congresso, é imperioso. Se não houver a reforma, o sistema vai falir, vai quebrar e em poucos anos aposentados e pensionistas ficarão sem seus benefícios.

Imaginem o problema social que poderá acontecer, não duvidem. E a imprensa deveria estar engajada na divulgação e defesa das mudanças. Independentemente de ser deste ou daquele governo.

Mas não o fazem para não parecer que estão aderindo a uma corrente política e não querem contrariar a esquerda ruidosa e danosa, que a tudo se opõe.

Deveriam não tolerar, nem de forma velada, combatendo com vigor e rigor, regimes totalitários de direita ou de esquerda.





Deveriam defender, com veemência, a liberdade de expressão, até o limite da lei; ser a favor da economia de mercado; da livre iniciativa; do direito à propriedade material e intelectual; da valorização do mérito; da segurança jurídica.

Porque são valores que a maioria da sociedade presa e quer ver respeitados.

Renegar todas e quaisquer ações e ideologias contrárias as nossas tradições cristãs, é um dever.

Deveriam dar ampla publicidade as ações clandestinas, malévolas, que alguém investigou e comprovou, como no vídeo abaixo. Em suma alertar para os riscos.



Pouco me importaria se um ou outro órgão de imprensa defendesse abertamente a mudança de regime, a adoção do socialismo, comunismo, ou qualquer outro ismo, ou ainda a ditadura do proletariado, desde que estas correntes agissem sem emprego (ou apoio) da violência, do vandalismo, da baderna, da depredação.

A imprensa camaleônica muito me incomoda. Gostaria que assumissem ter esta ou aquela tendência. Um rosto, uma identidade.

Assim como assumo, em público e nos círculos de família e encontros sociais, que não me atraem ditaduras, civis ou militares, e o populismo me provoca engulho.

6 comentários:

  1. Claro que não acho que a proposta de alteração nas regras da previdência devam ser aprovadas tal como enviadas ao Congresso.

    Acho que cabe um debate e, se o caso, alguns ajustes.

    O que não pode é ficar como está.

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  2. Pois é, em algumas ditaduras, tipo Coreia do Norte, a imprensa só divulga o que interessa ao governo.

    Não pretendo tanto aqui no Brasil. Basta não omitir nem camuflar o que deve ser noticiado.

    E dar ênfase aos acertos também seria salutar, porque nem tudo que o governo realiza é ruim, e falo de todos os governos.

    Precisa coragem e independência. Aqui estamos num regime democrático o que torna mais fácil ser fiel aos fatos.

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  3. Impossível.

    Os governos federal, estadual e até municipal injetam grana nas TVs em comerciais regiamente pagos.
    Então todas se tornam parciais.

    REALIDEZ

    PS : O Couto Pereira em Curitiba está lotado para assistir o que seria o 2º jogo entre Chape x Atletico Nacional. Demais, emocionante o que estou vendo. E na hora exata do jogo os times vão entrar em campo, representados por crianças.

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  4. E o Renan? Sobreviveu, em nome da crise econômica.

    Como diria o Carrano "quo usque tandem abutere Renan"

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  5. Nova redação do art. 2º da Constituição Federal:

    Os poderes da União são o legislativo, o executivo e o judiciário, que são independentes, harmônicos e cúmplices entre si.

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  6. Assistam depoimento de Paulo Henrique Amorim:

    https://www.youtube.com/watch?v=aPlER2Usx8c

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