30 de novembro de 2016

Mais barato do que um hot dog

O livro "Portal para o mar"  custa mais barato do que um cachorro-quente, e alimenta a alma. 

Epedocles
Quem é o personagem central? Ele se chama, acreditem, Epédocles, e não se trata do filósofo pré-socrático, e sim de um detetive particular que tem seu escritório em Niterói.

E é nesta cidade que a história, que poderia ser real, está ambientada.

Mais sobre o filósofo, não sobre o detetive, tem no Google

Acessem :
https://www.amazon.com.br/dp/B01N9ADXRZ



Apenas, R$ 9,90 (nove reais e noventa centavos)


E devolverei o dinheiro de quem não gostar. Devolverei o dinheiro mas vou rotular o insatisfeito de, com perdão da palavra, bucéfalo 
palavra que o avô do autor do livro usava com frequência.

Bem, há quem prefira um cachorro quente do que exercitar o pensamento usando os neurônios.


Pedra do Pampo, em Itacoatiara, Niterói


Capa do livro: foto de Erika France

29 de novembro de 2016

A caminho do vice

O Flamengo, campeão absoluto de segundos lugares nas diferentes competições, caminha célere  para mais um vice em sua coleção.

E deve comemorar com pompa e circunstância, porque terminará melhor classificado do que o Vasco, terceiro na séria “B”.

Considerados os campeonatos nacionais, inclusive Copa do Brasil, e as antigas Taça de Ouro e Taça de Prata, precursoras do Campeonato Brasileiro, mais os campeonatos cariocas e os Torneios Rio-São Paulo, o time da mulambada detém o maior número de vices.

Com nariz de urubu, que sente cheiro de carniça, portanto viciado em coisas deterioradas, lixo, imaginou poder conquistar um titulo que já estava destinado ao Palmeiras desde o início da competição.

Campeã absoluta, a sociedade Esportiva Palmeiras foi a equipe mais disciplinada (menos cartões amarelos e vermelhos); foi o clube de maior arrecadação em bilheteria; teve a maior média de público em suas partidas (pouco mais de 32.000 pagantes); ficou entre as equipes menos vazadas e os ataques mais positivos, e ganhou com folga o título, abrindo boa vantagem para o vice, que tudo leva a crer será o time do bonde sem freio.

O Palmeiras deu show de organização e planejamento, e sem patrocínio da Caixa manteve as finanças em ordem.

Já em março de 2015, há ano e meio atrás, fiz elogios à administração palmeirense, no post abaixo

Fizeram uma bem negociada parceria com a construtora WTorre e conseguiram uma arena sem colocar um tostão.
Ver em
http://jorgecarrano.blogspot.com.br/2015/03/qual-e-o-segredo-do-palmeiras.html

Sua torcida, apaixonada, soube comemorar. Como é notório  só merece vencer quem sabe comemorar.




Agora é clube com o maior número de títulos nacionais.

http://esporte.ig.com.br/futebol/2016-11-28/palmeiras-eneacampeao.html

http://esporte.ig.com.br/futebol/2016-11-28/palmeiras-supera-santos-brasileirao.html


Parabéns ao Palmeiras.

27 de novembro de 2016

Minha estante 2

Noutro dia publiquei um post com sugestão de livros. Está em

Este que recomendo hoje, com entusiasmo, está em formato digital.

O livro é ambientado em Niterói.  É uma história de detetives. Como o nome do personagem é Empédocles, e ninguém aguenta um nome destes, ele é tratado por Doc.

Diferentemente da maioria dos casos de detetives particulares, ele não é contratado para dar flagrante de adultério. É contratado para elucidar um caso de desaparecimento.

É preciso ser discreto, de confiança, porque envolve gente importante, de poder aquisitivo elevado.

Doc acaba se envolvendo com uma seita de fanáticos. É tudo ficção, mas poderia ser caso real.

Pela módica quantia de R$ 10,00 (dez reais) você diverte, com uma leitura amena, leve, deliciosa. Dez pratas se você não for associado, se for melhor para você. 

Mesmo quem não tem o Kindle, pode ler em computadores, tablets e celulares.

Entre em

saiba mais e compre.

Mudo meu nome para Empédocles se você não gostar.


Notas do blogueiro: claro que este livro não etá na estante, pelo menos não da forma convencional. Está num tablet.

Como o autor da obra não pode autografar, a maneira de recompensar os 100 primeiros que comprarem, na Amazon, será enviar uma mensagem eletrônica agradecendo a compra. Basta você enviar um e-mail para o blog, comentando o livro, e receberá a mensagem de agradecimento do autor. Não se exigirá comprovante de que comprou. 

26 de novembro de 2016

Lamento ter acabado 2

De todas as coisas que acabaram ou rarearam, uma que lamento muito mais que outras, foi a amizade em tempo real, física, olho no olho,  tête à tête, ao vivo.

O companheirismo, a cumplicidade, a fidelidade, como existia antes das redes sociais, antes dos amigos virtuais aparecerem  e desperecerem como se fossem ilusionistas fazendo uma apresentação.

Eram amigos como nós, com virtudes e defeitos. Não, nunca tive amigo rubro-negro, agora me dou conta. Eu era muito seletivo. Brincadeirinha, o Bazhuni acho que era torcedor do time da mulambada, mas nunca conversamos sobre futebol. Ele gostava mesmo era de política.

Tive amigos de tal sorte, que chegavam a minha casa num domingo, na hora do almoço, de surpresa,  e sentavam para almoçar conosco. E ambos tínhamos telefone em casa.

Foi assim com Castelar e Francisca. Uma vez ou outra, saíamos os quatro para almoçar fora, para variar.

Foi também com o Castelar que fui assistir a um Vasco e Corinthians, no Morumbi, debaixo de um dilúvio e ainda tendo que conviver com rivalidades. E saímos de cabeça erguida, com o 2X2 do placar.

Na casa do Hermes, então em seu primeiro casamento, com Syrlea, e morando na Vila Pereira Carneiro, chegava sem avisar  para jogarmos botão ou uma partida de buraco. Ou simplesmente conversar sobre um livro ou um filme. Ele era casado mais eu ainda não.

Ellen de Lima
Os grupos gostavam e compartilhavam as mesmas coisas, os mesmos programas, como ir para a boite "Drink", ou a "Dominó", ou ao Teatro da Lagoa (assistimos três shows do Chico Anysio lá) e depois esticar na "Sucata". Helio e Marly Cury, José Carlos Senna e Hermínia, Mario Castelar e Emerita, gostávamos de ouvir Ellen de Lima, Helena de Lima ("Estão voltando as flores",) de Marisa Gata Mansa (e as canções de Antonio Maria).











E sempre era pedida a interpretação de “Minha namorada”, do Vinicius. Nos copos os indefectíveis Cuba Libre e Hi-Fi, porque além de mais baratos, o run e a vodka eram eram mais confiáveis.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hi-fi_(bebida)

Muitos bailinhos (Românticos de Cuba na vitrola, ou Ray Conniff) na casa do Helio e Marly, cada um dos convidados levava uns salgadinhos e dançávamos e bebíamos até às 10 da noite (eles moravam em apartamento e havia horário de silêncio).

Tudo era motivo para nos reunirmos, conversar, dançar e beber. A mãe da Marly chegou dos USA. Ôba vamos festejar. O Alfredo está convidando ex-colegas de trabalho na Fiat Lux, para um encontro em sua bela casa em São Francisco. Tâmos dentro: Joel com Jailza, Álvaro com Iara, Zacarias Roberto de Mendonça e sua esposa, Lerruth Pinheiro, enfim muita gente.

Já em outros momentos organizávamos torneios de biriba, jogando em dupla: Alfredo e Nancy, Álvaro e Iara, Bonard com sua esposa cujo nome me escapa.

Certa feita, na casa do Álvaro Cardozo de Oliveira, o jogo acabou na madrugada e ficamos todos por lá mesmo. Homens num quarto, e mulheres no outro.

Na manhã seguinte todos com as caras amarrotadas, resolvemos fazer um cozido e lá fomos os homens para o supermercado e a quitanda, atrás de carnes e legumes. Enquanto as mulheres descascavam, os homens preparavam as carnes, cortando e escaldando.

Depois do almoço, regado a cerveja, fomos cada casal para sua casa jiboiar.

Essa amizade este tipo de relacionamento acabou. E acabou mesmo antes das mortes do Alvaro, da Nancy, do Fernando Palma, do Bonard, do Castelar, do Vantelfo Garcia, do Bazhuni, (com quem revezávamos, a cada 15 dias na casa de um de nós, para jantar e jogar biriba).

E em matéria de bem receber, com mesa farta e gostosa, os Bazhuni, de origem libanesa, eram mestres.

É verdade que nossos filhos cresceram, alguns de nós mudamos de cidade, como  o meu caso, e aí os interesses passaram a ser outros.

Nossa relação era tão sólida que quando eu e Wanda íamos mudar para São Paulo, fizeram uma festa de despedida para nós, no salão de festas de um  condomínio na Mariz e Barros, onde moravam o Castelar e o José Carlos Senna.

Gratas lembranças.


Outra coisa que acabou, nem sei porque, foi a aplicação de injeção nas farmácias. Os farmacêuticos aplicavam até em domicílio levando os apetrechos, estojo metálico com seringa e agulhas, que eram colocados no fogo para esterilizar.

Alguns balconistas, mais práticos, também aplicavam injeções. E, creiam, nem sempre as medicações haviam sido compradas lá.

E acabou a época em que o time do Vasco era formado por campeões mundiais.

Nunca mais tivemos Belini e Orlando (1958), formando a zaga de meio; ou Brito e Fontana (1970), também zagueiros de área. Nem jogadores que lembrem, mesmo de longe, Romário ou Bebeto. Ou o artilheiro Vavá, ou o meio campista Mazinho e até, pasmem, o Dunga.



Saudosos 1956/1957:


1987
Muitas outras coisas que acabaram deixaram saudades. Cada qual que faça reflexão.

25 de novembro de 2016

Lamento ter acabado

É lamentável que o Canto do Rio Foot-Ball Club, simpático clube com sede em Niterói tenha deixado de disputar o Campeonato Carioca de Futebol.

O curioso é que o campeonato carioca, como o nome sugere,  era disputado por clubes com sede na cidade do Rio de Janeiro, antigo Distrito Federal, e o Canto do Rio era a única exceção. Era o único fora do Rio de Janeiro.

E era formidável a gente poder assistir aos jogos dos grandes clubes do Rio, porque todos tinham que vir ao Caio Martins disputar uma partida  com o Cantusca, ou no turno ou no returno.

Equipe do Canto do Rio em 1956

Nesta época eram, com um pouco de boa vontade, seis grandes clubes no Rio de Janeiro, os tradicionais Flamengo, Vasco, Botafogo, Fluminense,  e mais o Bangu e o América.

O Estádio do Caio Martins lotava. 

Estádio  Caio Martins
O futebol era jogado em outro ritmo. As equipes tinham seus uniformes tradicionais e reconhecíveis  facilmente, porque o alternativo, ou segundo uniforme, era apenas uma variação do oficial, sempre mantidas as cores clássicas.

Até mesmo os menores clubes mantinham a tradição em seus uniformes: Olaria, Bonsucesso, Madureira, Portuguesa e Campo Grande. Além do Canto do Rio.

O Rio de Janeiro era a “cidade maravilhosa” e Niterói tinha a “mais bela vista para o Rio de Janeiro”. Stanislaw Ponte Preta sacaneava dizendo que em Niterói urubu voava de costas.

O inexplicável é que durante anos Niterói teve um representante no campeonato carioca. Agora Saquarema tem, Campos tem, Volta Redonda tem, Friburgo tem, Macaé tem, e Niterói não tem.

Sabem outra coisa que faz muita falta? O serviço militar obrigatório. Não porque precisamos preparar soldados para a guerra. Até porque, guerra convencional não teremos mais nem nos filmes feitos em Hollywood.

Mas porque aqueles  jovens, sobretudo os de classe social economicamente  mais baixa, hoje seduzidos pelo tráfico, recebiam treinamento para se tornarem homens.

As noções de disciplina, responsabilidade, respeito à hierarquia e higiene pessoal, eram uma tônica na fase de adestramento. Recebiam roupas e alimentação. Faziam ginastica pela manhã cedo. 

E a convivência entre eles, com tratamento igualitário era muito salutar. Todos faziam faxina, inclusive nos banheiros. Varriam e coletavam o lixo nos pátios internos. Tiravam serviço como sentinelas.

Até os mosquetões precisavam estar bem cuidados, com a parte interna do cano bem limpa. Como por exemplo se faz com o cachimbo.

A higiene era controlada com banhos diários, com água fria. Cabelos cortados com máquina zero evitavam piolhos.

Os uniformes deveriam estar sempre limpos, com a fivela do cinto reluzente e os sapatos engraxados.

Os rapazes, aos 18 anos, encorpavam, ganhavam massa muscular, fruto de exercícios (marchas, manobras, ginástica, ordem unida) e alimentação garantida.

Muitos deles estavam fisicamente preparados para ingresso nas Polícias Militares dos Estados. E preparados também disciplinarmente. 

Acabou-se. Por que?

Comentei noutro dia, em outro contexto, o trabalho dos menores de idade, a partir dos 14 anos; era uma coisa positiva sobre vários aspectos.

Mencionei apenas os empacotadores dos supermercados. Mas se retrocedermos um pouco mais no tempo, teremos um quadro mais amplo.
Empacotador

A conversa fiada de que eram muito jovens e deveriam estar nas escolas é pura balela. O trabalho jamais atrapalhou a frequência a escola.

A maioria dos meus três ou quatro habituais leitores há de lembrar. Havia lei obrigando a que as empresas mantivessem em seus quadros de empregados, um percentual de  menores que deveria ser calculado sobre o total de suas folhas de pagamento.

E eram de duas naturezas, claramente definidas em lei. Um percentual seria de menores aprendizes, que deveriam frequentar cursos de formação no SENAI ou no SENAC. A grande maioria, ao final do curso era aproveitada nos quadros efetivos, como eletricistas, marceneiros, mecânicos, etc.

Mimeógrafo

Outro percentual de menores, de caráter obrigatório, trabalhava nos escritórios, como office-boys. Como é que vocês pensam que os documentos transitavam entre as salas dos diferentes setores das empresas? E quem ia aos bancos?


Não havia internet, o sistema reprográfico era a fotocópia e as circulares eram datilografadas num stencil e depois rodadas em mimeógrafo.

Nunca mais ouviremos histórias sobre um office-boy que se tornou presidente de uma empresa ou até banqueiro, como o Amador Aguiar, do Banco Brasileiro de Descontos, atualmente BRADESCO.

E o que aconteceu? Melhorou o nível de ensino no país? As crianças estão todas nas escolas? Não! O sistema educacional faliu. Invenções como progressão automática e provas no sistema de múltipla escolha, levaram ao surgimento de milhares de analfabetos com diploma primário ou fundamental.

Na área de segurança outro fato a lamentar. Acabaram com uma experiência exitosa, que foi a dupla de policiais apelidados de Cosme e Damião, que patrulhavam os bairros.


Sempre em dupla percorriam as ruas dos bairros e coibiam pequenos delitos, como a ação de punguistas, brigas nos bares, e com suas presenças inibiam ou abortavam outras tentativas delituosas.

A guarda noturna, que surgiu tempos depois, tinha seus méritos, mas ao final sofreu desgaste natural, degradou e finalmente desapareceu.

Agora é cada um por si. Blindar os carros, contratar segurança privada. As ações conjuntas são no sentido de colocar grades nos edifícios ou eletrificar cercas. Colocar guarita na esquina com guarda particular.

E a criminalidade aumentando muito. Discursos e ações sobre respeito a cidadania de marginais e às políticas de direitos humanos, mal concebidas e pior ainda delimitadas, tendo a frente populistas, demagogos e hipócritas, foram um incentivo ao crime, por causa da impunidade.

Bem, pode ser que volte com outras coisas que acabaram e que fazem muita falta.  

Inclusive na área farmacêutica.  Que falta fazem o emplastro "Sabiá "e a pomada "Picrato de Butesin".

24 de novembro de 2016

Nossas universidades

Nossas universidades  estão, quase todas, dominadas pelo pensamento de esquerda, mofado, rançoso e retrógrado.

Inclusive algumas reitorias.

O resultado é este vergonhoso ranking no qual não se encontra uma única universidade brasileira, entre as 100 (cem) mais conceituadas do mundo.

Somos o país do futebol, das bundas e das greves.

Campeões absolutos e incontestes nas greves. Aqui fazemos greve pela greve. Como fim em si mesma. Quanto mais tumultuado for o ambiente universitário, melhor para os contestadores profissionais, predadores, baderneiros, vândalos e assemelhados. 

Se queremos melhorar o país, precisamos estudar. Mais e mais. É com educação e cultura que o país melhora.

Enquanto estamos paralisados, com escolas e universidades ocupadas por baderneiros, os sul-coreanos, os canadenses, os chineses, os suíços estão se preparando intelectual e tecnicamente.

Acessem:

23 de novembro de 2016

Perfeição

Este assunto deveria ser abordado pelo Freddy, nosso confrade Carlos Frederico, colocado momentaneamente fora de combate. Pelo menos para escrever.

Ele está dodói e a posição para escrever oferece certo desconforto.

Mas como ele acompanha as conversas aqui no Pub da Berê, se houver alguma impropriedade séria ele irá se manifestar.

É o seguinte. Li uma matéria dando conta da descoberta de um "objeto" esférico no Universo. Não uma forma esférica comum, mas a mais perfeita já encontrada.


Está em

Através da leitura fiquei sabendo de uma coisa para a qual nunca havia sido alertado. Não existem estrelas ou planetas com a forma esférica perfeita. Em todos estes corpos celestes os polos são achatados, fruto das forças centrífugas a que são submetidos.

Esta descoberta é só uma nova curiosidade cósmica, ou abre alguma porta para pesquisas/estudos que possam ajudar na tão sonhada conclusão sobre a origem do Universo?

Enquanto espero, vou ouvindo a banda "Legião Urbana" e o "Imaginasamba", um grupo de pagode, que gravaram músicas sobre a perfeição.

Imaginasamba
https://www.letras.mus.br/imaginasamba/perfeicao/

Legião Urbana
https://www.vagalume.com.br/legiao-urbana/perfeicao-com-trecho-da-musica-ao-vivo.html

22 de novembro de 2016

Primeiras damas


O Gusmão, que adora questionar os títulos dos posts, alegando que por vezes induzem a equívocos quanto ao tema que será abordado, é bem capaz de achar que vou discorrer sobre cavalheirismo, etiqueta, educação social.

Não, Gusmão, não escreverei sobre "primeiro as damas", ou ladies first. Vou tratar das mulheres de primeiros mandatários em diferentes graus de poder, ou seja, das primeiras damas.

Comecemos pela americana, que ainda não assumiu a função.

Melania Trump

Melania

Melania

A brasileira, que era vice-primeira dama e assumiu como titular.


Marcela Temer

Marcela

Marcdela

Apresentamos uma que não assumiu (USA), uma que era vice, no Brasil, e agora reverenciamos uma que foi até pouco tempo, na França.

Carla Bruni-Sarkosy

Carla

Carla
Algumas do passado deixaram suas marcas registradas. Quem não se lembra das senhoras Kennedy e João Goulart? E da princesa de Mônaco?

Grace Kelly

Grace
Grace

Jacqueline Kennedy

Jacqueline

Maria Teresa Goulart

Maria Teresa

Maria Teresa

Aqui no Pub da Berê, as mulheres são assunto recorrente. Já falamos das tenistas, das apresentadoras de telejornais, das vedetes, das apresentadoras de culinária.

Vinicius estava com a razão: beleza é fundamental. Acrescentaria charme e elegância.

Quem quiser recordar é só acessar os links abaixo:

http://jorgecarrano.blogspot.com.br/2012/07/musas.html

http://jorgecarrano.blogspot.com.br/2016/10/culinaria-na-tv.html

http://jorgecarrano.blogspot.com.br/2015/05/tradicao-requinte-e-elegancia.html

21 de novembro de 2016

Lamento pelo pai


Fico pensando como estaria o coração, e principalmente a cabeça, do Sergio Cabral, jornalista, um dos fundadores do histórico "O Pasquim", compositor, biógrafo, produtor musical e sobretudo um ótimo papo. 


Não, nunca tive o prazer de um bate-papo com ele, mas assisti entrevistas. E espero, muito, jamais vir a me decepcionar tomando conhecimento de algum malfeito, alguma falcatrua, algum maucaratismo dele.

Esta pessoa, estimada por quantos convivem com ele, agora quase octogenário, tem o dissabor, a vergonha, de ver o filho vaiado pelo povo ao ser preso por corrupção, lavagem de dinheiro e outros delitos capitulados em lei.

Na foto com outro ilustre vascaíno, Erasmo Carlos
Como fica o coração de um pai, honesto até prova em contrário, vendo o filho atrás das grades, de uniforme de presidiário, com o cabeça raspada?


Lamento muito, Sergio, mas o Serginho arruinou o seu nome (his and yours), mas principalmente as finanças do Estado e demorou muito a ser preso.

O poder, já disse alguém, corrompe. Desconheço o autor da frase que é recorrente entre jornalistas e cientistas políticos, mas ela encerra uma verdade absoluta.

20 de novembro de 2016

QUE TÍTULO VOCÊS DÃO A ESSE POST ?




Por
RIVA







Pois é, resolvi escrever meio que um desabafo. Foi uma semana tensa no trabalho, nas notícias, no ir e vir ao trabalho atravessando protestos na ALERJ, sem contar os problemas familiares de saúde.

Todos esses ingredientes me fazem refletir diariamente sobre meus valores, minhas prioridades, o que fazer se isso ou aquilo, na análise dos cenários que podem se apresentar-me a qualquer momento (está correto escrever assim, Profª Rachel ?).

Tenho utilizado meus 45 minutos diários da travessia de catamarã Niterói-Rio-Niterói para minhas leituras. Estava lendo sobre a expedição de Shackleton na Antártida no início do século passado, impressionante, inacreditável o que ocorreu com esse grupo de exploradores. Os diários nos mostram o dia a dia desses caras incríveis, que superaram momentos terríveis de sobrevivência em suas vidas. Reflexão total ...




Mas terminei o livro, e enquanto não escolho outro, leio o livro da minha vida, olhando pela janela do catamarã. Às vezes olho pelo retrovisor, às vezes para o lado, e quase sempre para a frente ( viu, Kayla ? ).

Só queria passar hoje para vocês aqui, nas mesas do Pub da Berê, que estou 99,99% convencido que nada por aqui tem solução. Com certeza a médio ou a curto prazo. Se alguma coisa mudar no cenário da cultura nacional, deverá levar uns 1000 anos.

Brasil chorando
Sim, porque o que vivencio no meu dia a dia em termos de observação das atitudes/educação do nosso povo, me mostra a certeza de que não tem solução : o brasileiro é mal educado, não quer ser bem educado, despreza leis, procedimentos, não gosta de ser chamado à atenção por qualquer transgressão, e pior, diz que o que se pratica no exterior, por exemplo, na Suécia, Nova Zelândia, Austrália, Inglaterra, Alemanha, etc, é cultura deles, não quer dizer que estejam certos.


Somos o que somos, e que respeitem o que somos, cada um é cada um, com seu cada qual.

Eu, que devo ser sortudo por ser inteligente (esqueçam modéstia sobre isso), bem informado, estudioso, e ter tido a felicidade de conhecer presencialmente outras culturas, posso afirmar : o BRASIL é uma esculhambação sem qualquer chance de reversão, pelo simples fato de que a população não quer a reversão.


Esculhambados somos, e esculhambados deveremos ser até o fim dos tempos.


FLUi .........

19 de novembro de 2016

Judiciário do Rio



Os processos caminham, para uns, como um paquiderme reumático.

Já para outros a tramitação se dá a passo de tartaruga paraplégica.

Para os advogados é vergonhoso, é estressante, é prejuízo na imagem e também financeiro.

Os jurisdicionados também deveriam participar. O interesse é da sociedade.

Nota do editor: publicado originariamente em 18 do corrente. Republicado em face da importância de que se reveste o assunto.

15 de novembro de 2016

As trocas

Você está no supermercado, vai  pagar as compras e se depara com algumas filas. Dá uma olhada e opta pela que, aparentemente, está menor.

Notem que escrevi, aparentemente menor. Mas não tem controle sobre variáveis. Ou pelo menos sobre todas. E muitas vezes ocorre da fila ao lado, que você desprezou, andar mais rápido.

Você considera a hipótese de mudar para aquela que parece fluir mais rapidamente. Deu-se mal. Arrependimento não mata, porque se matasse sua hora havia chegado. Era só encomendar o caixão.

O que você não contava é que na nova fila, que o seduziu pela velocidade no atendimento, começariam a surgir problemas inesperados. Uma consumidora tinha um produto não etiquetado, ou etiquetado de tal sorte que a máquina não fazia a leitura do código de barras.

A operadora de caixa aperta uma campainha. Alguns minutos depois surge uma outra empregada do supermercado, com ar enfadonho, que é solicitada pela operadora de caixa a ir até a gôndola para verificar o preço, ou, quem sabe, trazer outra embalagem que tenha a etiqueta íntegra, sem danos.

Alguns minutos de espera e a empregada volta com outra embalagem. Agora sim, vai andar rápido. Qual o quê. Totalizada a compra, a consumidora, antes de digitar a senha do cartão na maquininha, resolve conferir a fita da máquina com as mercadorias e preços.

Você faz um muxoxo, ela ouve, e para a conferência para explicar que certa feita ela viu um preço do produto na prateleira e na hora de pagar, na máquina foi registrado outro valor, bem mais caro. Daí que todo cuidado é pouco.

A fila onde você estava está andando bem. Você verifica que o cidadão de blusa xadrez, atrás de quem você estava, está quase chegando para atendimento. Pô, deveria ter ficado lá (pensa com seus botões).

Mas já irá mudar de ideia e achar que fez bem um mudar, porque a mulher que acompanhava no visor, a medida que os preços eram registrados, pediu a operadora de caixa, para tirar da esteira rolante do check-out um pacote de biscoito e um pote de sorvete porque a conta estava ficando além do valor que ela podia pagar.

O velho, na outra fila, estava atrapalhado com o abrir as sacolas plásticas. Não conseguia, e a operadora de caixa teve que parar o atendimento e ajudá-lo. Não exitem mais os "empacotadores", meninos (e algumas poucas meninas) que ficavam ali na frente dos caixas, ajudavam a empacotar as mercadorias e muitas vezes ajudavam os clientes a levar as sacolas até o veículo no estacionamento. Levavam em carrinhos da própria rede de supermercados, que traziam de volta.

Aqui faço uma pausa na história das trocas, para criticar os hipócritas em geral, graduados ou não (psicólogos, pedagogos, educadores, sociólogos), que alegavam que os supermercadistas estavam escravizando as crianças. Como assim escravizando? As crianças estavam, honestamente, ganhando dinheiro que ajudava no sustento da família. As gorjetas, por si só, já valeriam o tempo empregado pelos menores naquela tarefa, não tão penosa.

E digo que se fossem só as gorjetas e já compensaria trabalhar como empacotador, porque em grandes redes, inclusive na que trabalhei, os menores eram empregados registrados, com salário fixo, usavam uniforme e tinham ticket refeição.

Mas os hipócritas aos quais me referi, quase todos de esquerda, filósofos de araque, criticaram tanto que os menores foram demitidos.

Graças àqueles sociólogos de meia tigela, eles agora praticam pequenos furtos no comércio, ou vendem balas nos sinais de trânsito. Ou são explorados por maiores de idade (muitas vezes os pais), que ficam à distância recebendo as moedas que recebem, por esmola ou porque fizeram malabarismos com bolinhas de frescobol.

Voltando às filas, abro outro parêntesis para comentar que também em rodovias que têm mais de uma pista de rolamento o fenômeno ocorre. Você muda de faixa e aquela na qual você trafegava passa a andar mais rapidamente.

No supermercado pode acontecer da operadora de caixa não ter troco. Você tem que esperar que alguém do setor  providenciei dinheiro trocado. Ou dá erro de leitura no cartão de crédito do cara que estava na sua frente. PQP, ele esqueceu a senha. Na terceira tentativa frustrada, complicou de vez.

Bem, eu passaria aqui horas relatando situações que podem influir na andamento mais ou menos veloz de filas. Além do estado de humor das operadoras (noite mal dormida, menstruação, está na hora do almoço, etc).

Mas a moral do post de hoje é o seguinte: quando você troca uma via velha (e conhecida) por uma nova, você sabe como começa mas não sabe como termina.


Ou, no dizer italiano, com o mesmo sentido, em outras palavras:

Chinês poliglota, replicando provérbio italiano


Notas do autor:
1) Um exemplo de sucesso (será?) na troca de caminho conhecido pelo novo e desconhecido, foi o de Colombo. (Cercando una nuova  strada per le Indie, Cristoforo Colombo ha trovato qualcosa  che non si aspettava, l’America)

2) Imagens colhidas na rede mundial de computadores, via pesquisa Google.