Não sei se um enólogo, um enófilo ou um sommelier, preparou uma carta de vinhos produzidos na Península Ibérica, que atende a todos os gostos e ocasiões.
No dia dos namorados, por exemplo, segundo um amigo me informou, os mais procurados foram o Periquita e o Pinto.
PINTO: vinho de aroma intenso. Na boca é bem equilibrado. Delicado com taninos suaves e redondos. Referência em tradição. Ao entrar na taça revela leve aroma de couro.
PERIQUITA: Aroma suave, quando jovem. À boca, apresenta taninos finos e elegância. Harmonização clássica.
ANUS: Considerado o melhor vinho da Região dos Países Baixos, conquanto exija paladar diferenciado. À boca seu sabor se aproxima dos Grand Cru de Borgonha. Produção limitada, restrito a períodos anuais.
FORÇA NO PAU: aroma nobre e complexo. Quando maduro, buquê decresce rapidamente, razão pela qual dever ser levado de imediato à boca. Quando jovem, preserva final elegante e prolongado.
MONTE DOS CABAÇOS: muito apreciado outrora. Atualmente, a dificuldade de acesso à região produtora e a falta de interesse pelo seu padrão, tornou-o um vinho raro.
FINCA LA PICA: vinho tipicamente jovem. Buquê intenso porém de rápida duração. Harmoniza-se com carnes brancas, vermelhas, assadas, cruas; enfim, com todos os tipos de carne.
CHÃO DE ROLAS: para quem deseja um vinho frutado. Os apreciadores dessa variedade raramente optam por outra. Exige moderação, dado a abundância de aromas.
PORRAIS: é um vinho que se presta tanto para harmonizações quanto para ser degustado sozinho. A breve passagem pelo carvalho garante equilíbrio e sedosidade para momentos descontraídos.
Nota do editor: na adega acima há um vinho exótico infiltrado. De casta comum e apreciado em todo o planeta.
Periquita é provavelmente o vinho português mais vendido no Brasil, tendo uma história de mais de 150 anos desde que José Maria da Fonseca resolveu investir na uva Castelão (ou periquita para os íntimos). A partir de 2002 começou-se a fazer um corte com trincadeira e aragonez, que foi sendo aumentado aos poucos (por conta da boa aceitação) de modo que nas mais recentes garrafas já temos menos de 50% de uva periquita.
ResponderExcluirJosé Maria da Fonseca registrou o nome Periquita em 1941 e dizia-se que ninguém mais poderia usá-lo, mas já se ouve falar em vinhos com periquita na Espanha.
Andei comprando os Cabaços. Mais de um, na verdade. Seu sabor é um tanto forte, mesmo tendo aguardado um pouco antes de abri-los. Confesso que prefiro os mais macios.
Como dizem os apreciadores: já que não se encontra mais para comê-los, que os bebamos!
<:O)
Degustei muita coisa, mas o melhor, sem dúvida, foi Periquita.
ResponderExcluirGusmão,
ResponderExcluirO Periquita é um tinto fabricado há mais de 160 anos, a partir de uma casta chamada castelão, que na região de Setúbal é conhecida também por periquita.
Ou seja, o nome do vinho é também o de uma variedade de uva.
Foi considerado um vinho fino, mas hoje acho que perdeu esta classificação.
Em Niterói é encontrável em muitas lojas e supermercados.
Diria que é um vinho honesto, que não compromete.
Nossa !!!
ResponderExcluirOs três comentários acima se cruzaram na web e vieram para no blog quase ao mesmo tempo.
O comentário do Freddy é mais abrangente e provavelmente.
Viu, Gusmão, não é só você que gosta. Periquita agrada a muitas pessoas. Tanto que, segundo o Freddy, é o mais vendido no Brasil.
Pelo visto Periquita é sucesso mesmo.
ResponderExcluirPeço, por favor, a quem conheça, maiores informações sore o ANUS.
ResponderExcluirRegião vinícola, casta utilizada, se é varietal ou há corte com outra cepa, características físicas e outros detalhes.
Consegui, na rede, e recoloquei a imagem com os vinhos citados.
ResponderExcluirGostaria muito de comprar todos estes rótulos.
ResponderExcluirPelo menos 4 garrafas de cada, mas não acho em lugar nenhum.