Por
RIVA
Em 2006, há exatos 10 anos, os catamarãs que faziam o trajeto
Charitas (Niterói) para Praça XV (Rio) eram utilizados nos fins de semana para
um lindo passeio pela Baía de Guanabara.
Lembro que paguei R$ 36,00 por pessoa. Fomos eu e a matriarca vascaína.
Eram passeios com duração de aproximadamente 3 horas, com 2
horários por dia. O trajeto era assim :
- saía da Estação Charitas contornando a orla até a Fortaleza
Santa Cruz. Espetacular observar a fortaleza pelo mar, uma posição única,
diferenciada.
- atravessava a entrada da baía, passando perto da Ilha Rasa,
chegando bem próximo do Pão de Açúcar.Um espetáculo de visual!
- percorria a enseada de Botafogo, passando bem próximo do
Cassino da Urca, e ia em direção ao Aeroporto Santos Dumont.
- contornava o aeroporto, a Escola Naval na Ilha de
Villegagnon, e atracava no píer da Praça XV, para almoço no restaurante local,
que existe até hoje. Parada de aprox. 1 hora.
Aqui uma observação: esse restaurante está sempre muito cheio
no horário de almoço. Já almocei lá 2 vezes, e é uma refeição quase caseira,
com arroz, feijão, carne assada ou outra carne qualquer, uma comidinha boa.
- partíamos da Pça XV para um passeio sob a Ponte
Rio-Niterói, uma visão única também. Antes, a sensacional Ilha das Cobras, uma
obra de arte.
- e por fim, retornava para Charitas passando perto da
Estrada Fróes, onde se tem uma visão especial, jamais vista por quem só passa
por ali de carro ou motocicleta, como eu.
Enfim, um ótimo passeio, não fosse a péssima infraestrutura
da Barcas SA, que na época explorava esse serviço. Todos os turistas iam no
deck superior do catamarã, improvisado, com uma menina que além de não falar
nenhuma outra língua, ainda dava informações erradas sobre os locais por onde
passávamos. Chegava a ser ridículo, lembro bem disso.
Bebidas ? Um isopor chulebudo, com as latas misturadas ao
gelo. Higiene zero.
Mesas ? Para que ? Algumas cadeiras.
Esse serviço de visita à Ilha da Boa Viagem que visitamos
recentemente lembra bem esse passeio, em termos de evolução ZERO na prestação
de serviço, de conforto ao usuário, de cuidado e atenção com os mais idosos e
desabilitados. Não evoluímos.
E como temos coisas bonitas para admirar só aqui no entorno
da Baía de Guanabara !
Seguem fotos desse belo passeio, em 2006.
Fortaleza São João e Pão de Açúcar |
|
Paredão da Fortaleza de Santa Cruz (outro aspecto) |
Ilha Fiscal (a do último baile do império) |
Transatlântico ancorado na baia (cais do porto) |
Ponte de comando do catamarã |
Ponte Rio-Niterói |
Convés do catamarã |
Casal: autor e sua esposa (matriarca vascaína) |
As imagens foram fornecidas pelo autor. Reprodução proibida sem indicação da fonte.
Se fosse há alguns, na época em que atravessava a baia diariamente (de segunda a sexta) para trabalhar, este passeio de catamarã seria seguido por alguns golfinhos, que lamentavelmente sumiram em face da poluição vergonhosa do mar.
ResponderExcluirSeria um atrativo a mais.
Quem sabe, sendo mais exigente, gaivotas voando ao redor em busca de um alimento.
Uma vez mais voltando ao passado, lembro a época em que os niteroienses, assim como os cariocas, pegávamos a velha barca da Cantareira para passear em Paquetá.
ResponderExcluirEra o passeio marítimo da moda na Guanabara.
As pessoas não só iam conhecer a a famosa Praia da Moreninha, como liam o romance de Joaquim Manuel de Macedo "A Moreninha".
Quem aqui é saudosista? Eu?!
Por um descuido meu, não organizei as fotos para o meu caro editor, o nosso blog manager. Dessa forma considerem por favor :
ResponderExcluir- errata minha : no texto onde escrevo Ilha das Cobras, leia-se Ilha Fiscal
- a 1ª foto é uma visão do paredão da Fortaleza Sta. Cruz também
- a 3ª foto é o Pão de Açúcar, visto bem do seu pé
- a 4ª foto é a Fortaleza São João, próxima ao Pão de Açúcar ... acho que fica naquele Morro Cara de Cão
PS : a guia, despreparada, cismou que uma prainha pequena por onde passamos era a Praia Vermelha, que fica do outro lado do Pão de Açúcar (pano rápido)
Complementando : lembro bem das travessias nas barcaças que transportavam nossos carros. Era uma festa para nós, crianças, aquela viagem de 35 a 40 minutos. E as barcaças diminuíam ou até paravam, de vez em quando, para a passagem de um casal de botos (pelo menos era o que me diziam na época). Lembro também dos peixes voadores dando uma exibição de vez em quando.
ResponderExcluirCoisas que não voltam mais .... ficam, como diz a Alessandra, nos quadros pendurados nas paredes da nossa memória.
Muitos botos habitavam a baia da Guanabara. E acompanhavam a barcas da Cantareira.
ResponderExcluirVou conferir se golfinhos e botos são parentes próximos. Matei esta aula de biologia, na parte concernente a zoologia.
Por falar em Alessandra (o Riva, em comentário), no sábado de Aleluia almoçamos com ela, mais seu filho João e minha irmã Ana Maria, na Taberna Alpina, em Teresópolis.
De Niterói fomos eu e Wanda, e meu filho Ricardo com a esposa Erika.
Ele ficou de escrever alguma coisa para o blog. Mas não confio muito, não.
KKKKKKKKKKK
ResponderExcluirBoto e golfinho, leiam em:
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-a-diferenca-entre-boto-e-golfinho
Infelizmente os projetos culturais e turísticos não têm continuidade. No final dos anos 80, em Niterói havia um õnibus que circulava por pontos históricos e turísticos. Os guias eram alunas de cursos de turismo.
ResponderExcluirParabéns ao Riva por sua visão globalizada. A preocupação com idosos e deficîentes infelizmente, é louvável.
ResponderExcluirErrata. A frase saiu truncada. A preocupação é louvável o que infeliznte não encontramos.
ResponderExcluirDigo isso de cadeira pois sendo idosa e deficiente, sindo na pele.
Ana Maria, essa questão dos idosos e desabilitados é massacrante no Brasil. No meu dia a dia vejo cada uma, seja no embarque e desembarque dos catamarãs e nos ônibus, nos passeios públicos, um horror.
ResponderExcluirMinha mãe era cega. É simplesmente impossível uma pessoa cega transitar pelo Rio e por Niterói.
Obs: na última foto, eu e a matriarca vascaína, vcs perceberam uma embarcação no mar, atrás de nós ? Lembram dela ? Quiz rsrsrs
Seria a caravela do 500 anos? Projeto fracassado?
ResponderExcluirO ministro Marco Aurélio Mello, do STF, vem decidindo desavergonhadamente a favor do PT.
ResponderExcluirPor que será?
Sim, é a caravela que custou uma grana ....mico !!!
ResponderExcluirO que eu ganhei? O premio estava acumulado? (rsrsrs).
ResponderExcluirGanhou sim, estava acumulado. Seis viagens bate-bate Pça Araribóia-Pça XV, no catamarã sem ar condicionado, sem direito a sair do catamarã.
ResponderExcluirE um saquinho de pão de queijo. Sem refresco. Seco. kkkkkkkkk
Incentivo//Estimulante para vc depois escrever um POST sobre o serviço da CCR BARCAS.