Claro que eliminar o Flamengo, de qualquer competição,
proporciona uma grande alegria. Lógico que manter uma invencibilidade de nove
jogos, sem dar ao tradicional adversário o sabor de uma vitória tem um gostinho
muito especial, mas o que mais gostei no último VascoXFlamengo disputado na Arena da Amazônia, em Manaus, foi o gol contra do jogador Wallace, do time
urubu.
Protagonista de uma cena que comporta vários adjetivos, mas
ficarei no desrespeitoso, com os pequenos torcedores de seu clube que
aguardavam a oportunidade de entrar em campo de mãos dadas com os jogadores,
como se tornou uma tradição nos gramados brasileiros.
Num gesto ridículo, como se fosse um Neil Armstrong caboclo, entrou com os companheiros em campo,
deixando para trás as crianças e o protocolo que estabelecia a entrada conjunta
das equipes, e fincou a bandeira vermelha e preta no centro do gramado.
Não sei se tirou o gesto de sua cabeça ou se seguiu recomendação de algum
marqueteiro de plantão.
Fato inconteste é que
frustrou as crianças que ficaram aguardando na porta do vestiário a oportunidade
de segurar as mãos dos jogadores e com eles entrar em campo. Frustrou as
crianças e decepcionou os pais.
Gesto tolo, prepotente e equivocado sob qualquer ótica.
Se a bandeira é fincada no centro do gramado pressupõe que a
equipe considera que conquistou o estádio e conquistará a vitória. Deu com os
burros n’água.
Ad argumentandum, se tivesse colocado sua bandeira na meia-lua de uma das grandes áreas, vá lá, pois seria menos pretensioso e teria deixado para seu adversário a outra metade.
Outro aspecto não considerado, é que o astronauta americano
da Apolo 11, ao retornar deixando o planeta, derrubou a bandeira de seu país.
Ou seja, das seis bandeiras colocadas na lua em missões espaciais,
apenas a do Armstrong (Apolo 11) não permanece de pé.
A do Flamengo também caiu, caiu simbolicamente e custou-lhe a eliminação.
Como castigo vem a cavalo, o tal jogador, que se considera um
“xerifão made in Conceição do Coité”,
metido a machão e butinudo (não joga nada) acabou por fazer um l’autogol (como
dizem os italianos).
O gol feito contra sua equipe equivaleu a derrubada da bandeira fincada solenemente pelo Armstrong, como se os americanos estivessem tomando posse do satélite.
Castigo justo e oportuno para o Wallace por sua arrogância e prepotência.
Se foi pau mandado pior para ele.
N. do A:
Esse zagueiro "galo cego", sem recursos técnicos que rebate todas com chutões para frente, pensou que era um macho alpha marcando território e se estrepou
ResponderExcluircom a derrota e um gol contra sua própria meta.
Castigo merecido.
Acho que domingo o Glorioso tira o selinho do Vasco este ano.
ResponderExcluirDou um gol e o empate e só vale gol do Itamar.
Topa? Apostamos um chopp.
Quem é Itamar? Só me lembro do ex-presidente, já falecido.
ResponderExcluirGarrincha, Didi, Nilton Santos, Quarentinha e Jairzinho não jogam mais. Sabia?
Se fosse aquele Botafogo seria jogo duro (rsrsrs).