ECONOMIA & NEGÓCIOS

O caderno de economia & negócios do Estadão deste domingo tinha algumas matérias bem interessante. Aliás, sempre tem.

Soja

E algumas são bem positivas, como o crescimento do agronegócio não obstante a crise política. Ou seja, no campo a coisa vai bem, obrigado. Batemos o recorde de produção de grãos. Serão, só de soja, mais de 100 milhões de toneladas. No total, a produção de grãos da safra 2015/2016 atingirá a marca de 210 milhões de toneladas.

Nesta terra, em se plantando, tudo dá, escreveu Caminha a Dom Manuel. E ele nem mencionou o sol e o solo, somente as águas.

Os puristas dirão que não foi isso que ele escreveu. Verdade, as palavras foram outras, mas qual o sentido?

Outra boa noticia é que muitas empresas estão a procura de uma figura que já existe há algum tempo, não valorizada, e que agora ganha muito prestígio no mercado.

Trata-se do “empreegário”. Empreegário seria o empregado que vê o negócio como se fosse seu. A matéria fala, exageradamente, em sonho de consumo das corporações”. Tirando o exagero, este profissional, com este perfil, está mesmo valorizado.

Ele idealiza, planeja e realiza ações.

Uma nota (sem trocadilho) que me entristece é a de uma das cédulas mais bonitas que tive em mãos está condenada a sair de circulação. Trata-se da cédula de 500 euros (€500)

Também as notas de US$100 deverão sair do meio circulante e o  motivo, segure-se na cadeira, é ajudar a combater o tráfico de drogas.

Dizem os defensores da ideia, pesos pesados de administração americana e da comunidade europeia, que não se trata de uma solução milagrosa, mas ajudará bastante. O estudo alega que uma mala preta com o equivalente a 1 milhão de dólares, em cédulas de US$ 100, ou   € 100, pesa entre 10/11 quilos. Já em notas de € 500 pesam apenas 2,2 Kg.

Por fim uma ótima notícia, se for aprovado o impeachment, as agências de risco imediatamente melhorarão a nota do Brasil, retirarão restrições de investimento no país.

A economia, com o bom humor do empresariado, voltará a caminhar em direção ao crescimento.  

Ontem, ao cair da tarde, início da noite, a notícia já esperada, mas que ainda assim surpreendeu pelo montante.

A Petrobrás registrou um prejuízo de 34 bilhões de reais no exercício findo. Trinta e quatro bilhões e quebrados.

Só os quebrados permitiriam que minha família, durante algumas gerações vivesse confortavelmente. Os quebrados somam 836 milhões de reais.

Superou o resultado negativo do exercício de 2014, quando o prejuízo foi de quase 22 bilhões de rais.

Não é resultante, apenas, da oscilação do preço do barril no mercado internacional. Tem a ver com a roubalheira patrocinada pelo PT, e a compra de uma refinaria sucateada nos USA: Pasadena. Outro escândalo de corrupção do governo do PT.

E à incompetência da direção da empresa estatal, muito mais preocupada com propinas. A partidarização da empresa, que não levou em consideração a qualificação técnica mas apenas a filiação e fidelidade ao PT.

Pasadena