12 de março de 2016

Cadê os caras pintadas?


E aí, juventude smartphone, vocês são alienados?   Sigam o exemplo de seus pais, tios ou primos. Quem sabe faz a hora. 


                                                                 PROFECIA!? 







Cliquem e assistam ao vídeo.




Salvo um contratempo absolutamente incontrolável, como um temporal do "quinto ato do Rigoletto", como na blague de Nelson Rodrigues, amanhã os manifestantes seremos em número expressivo, superando a adesão de março do ano passado, em Niterói.

5 comentários:

  1. Agora nós temos TV de 55", Sky e um confortável sofá, com drinks e acepipes ao alcance de um braço.
    Sem cacetetes, "mamãe-dolores", spray de pimenta ou gases de efeito moral. Sem corre-corre, sem blackblocs, sem rojões voando sem destino sobre nossas cabeças, explodindo e matando inocentes.

    Aguardaremos os homens da toga negra (ridículo ritual) debruçados sobre as leis tentando ganhar o tal jogo de tabuleiro que estão a jogar faz tempo contra uma equipe muito bem preparada e com recursos para reeleição até 2038, segundo avaliação recente.

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  2. Tsk tsk tsk tsk

    "Os covardes nunca tentam, os fracassados nunca terminam, os vencedores nunca desistem"
    Norman Vincent Peale (pensador)

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  3. Os versos abaixo, de autoria de Vladimir Mayakovsky, poeta, dramaturgo e teórico russo, devem nos servir de inspiração, ânimo, coragem e fé:
    "Fiz ranger as folhas de jornal
    abrindo-lhes as pálpebras piscantes.
    E logo
    de cada fronteira distante
    subiu um cheiro de pólvora
    perseguindo-me até em casa.
    Nestes últimos vinte anos
    nada de novo há
    no rugir das tempestades.
    Não estamos alegres,
    é certo,
    mas também por que razão
    haveríamos de ficar tristes?
    O mar da história
    é agitado.
    As ameaças
    e as guerras
    havemos de atravessá-las,
    rompê-las ao meio,
    cortando-as
    como uma quilha corta
    as ondas."

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  4. O Paulo Bouhid lembrou de "Novo tempo" do Ivan Lins, que embora escrito para um outro contexto, se aplica perfeitamente ao momento atual:

    "No novo tempo, apesar dos castigos
    Estamos crescidos, estamos atentos, estamos mais vivos
    Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer

    No novo tempo, apesar dos perigos
    Da força mais bruta, da noite que assusta, estamos na luta
    Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver

    Pra que nossa esperança seja mais que a vingança
    Seja sempre um caminho que se deixa de herança

    No novo tempo, apesar dos castigos
    De toda fadiga, de toda injustiça, estamos na briga
    Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer

    No novo tempo, apesar dos perigos
    De todos os pecados, de todos enganos, estamos marcados
    Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver

    Pra que nossa esperança seja mais que a vingança
    Seja sempre um caminho que se deixa de herança

    No novo tempo, apesar dos castigos
    Estamos em cena, estamos nas ruas, quebrando as algemas
    Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer

    No novo tempo, apesar dos perigos
    A gente se encontra cantando na praça, fazendo pirraça
    Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver

    Pra que nossa esperança seja mais que a vingança
    Seja sempre um caminho que se deixa de herança."

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  5. Ando devagar
    Porque já tive pressa
    E levo esse sorriso
    Porque eu já chorei demais

    Hoje me sinto mais forte
    Mais feliz, quem sabe
    Eu só levo a certeza
    De que muito pouco eu sei
    Ou nada sei

    Conhecer as manhas
    E as manhãs
    O sabor das massas
    E das maçãs

    É preciso amor
    Pra poder pulsar
    É preciso paz pra poder sorrir
    É preciso a chuva para florir

    Penso que cumprir a vida
    Seja simplesmente
    Compreender a marcha
    E ir tocando em frente

    Como um velho boiadeiro
    Levando a boiada
    Eu vou tocando os dias
    Pela longa estrada, eu vou
    Estrada eu sou

    Conhecer as manhas
    E as manhãs
    O sabor das massas
    E das maçãs

    É preciso amor
    Pra poder pulsar
    É preciso paz pra poder sorrir
    É preciso a chuva para florir

    Todo mundo ama um dia
    Todo mundo chora
    Um dia a gente chega
    E no outro vai embora

    Cada um de nós compõe
    A sua própria história
    E cada ser em si
    Carrega o dom de ser capaz
    De ser feliz

    Conhecer as manhas
    E as manhãs
    O sabor das massas
    E das maçãs

    É preciso amor
    Pra poder pulsar
    É preciso paz pra poder sorrir
    É preciso a chuva para florir

    EM RESUMO : respeitar o ritmo de cada um, suas manhas, suas manhãs e suas maçãs ...

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