Tenho lido muito - ultimamente - declarações de jogadores justificando
irem jogar na China, no Catar (Qatar), na Índia, Uzbequistão e outros importantes
centros futebolísticos, porque a proposta recebida era irrecusável.
Suponho que devo entender irrecusável sob o ponto de vista financeiro.
Porque o Ramires, por exemplo, jogador de seleção nacional, que atuava no
Chelsea, da Inglaterra, clube pelo qual foi campeão nacional (Premier League) e
conquistou uma Champions League a mais importante competição interclubes do
planeta, nada mais teria a aspirar na carreira, exceto, volto a frisar, mais dinheiro.
O cara abandona isso para jogar no futebol chinês que, com todo
o respeito, em matéria de importância, se equipara a série “C” do Campeonato do
Estado do Rio de Janeiro. Sem falar no almoço de carne de cachorro (rsrsrs).
Esse fato e a estória abaixo comprovam a tese de que tudo e todos têm preço.
A piada é mais ou menos assim: num voo para Salvador, uma bela
mulher senta-se ao lado de um elegante cavalheiro. Conversa vai, conversa vem,
descobrem que ficarão no mesmo hotel. Ele propõe uma noite juntos e promete uma joia (anel de brilhante). Ela considera a proposta e responde: "porque não!"
Meio arrependido de ter oferecido tanto (ela aceitou
facilmente) ele faz nova pergunta: "e se ao invés do anel, eu lhe oferecer um
cordão de ouro?"
Indignada ela reponde: "você pensa que eu sou puta?" E ele, ato
contínuo: “isso a gente já viu que é, a questão agora é só de preço”.
E tem uma proposta que além de irrecusável é indecente. Quem
assistiu ao filme “Proposta Indecente” (Indecent Proposal)?
Neste drama, um casal com sérias
dificuldades financeiras vai para Las Vegas tentar a sorte em cassinos. Eles
conhecem um bilionário (Robert Redford) que fica atraído pela mulher (Demi
Moore) e oferece ao marido desta (Woody Harrelson) um milhão de dólares (US$
1.000.000) por uma noite com ela (uma única noite).
Não vou contar o filme, que está disponível no YouTube, porque não
vem ao caso. Mencionei apenas para ilustrar um caso de proposta irrecusável e
indecente.
A questão que se oferece é a seguinte: qual o meu preço? Que
proposta seria para mim irrecusável, sob o ponto de vista financeiro?
E o seu, já avaliou?
Notas explicativas: gostei do filme (é de 1993) e a Demi Moore, na época, poderia não valer um milhão de dólares, mas uns dois salários-mínimos ... sei não!
Outro exemplo (histórico) de proposta irrecusável e indecente, esta envolvendo Napoleão. O imperador francês se mostrou perdidamente apaixonado pela condessa polonesa Maria Waleska. Ao saberem da situação, os compatriotas encorajaram Waleska a ceder, para convencer Napoleão a estabelecer a independência da Polônia. Na época o país estava tomado pelas tropas da Prússia e Áustria.
Sua pergunta está incompleta, tendo em vista que você não cita "em troca do que" você será pago.
ResponderExcluirA tabela pode ser gigantesca, com preços fixos ou preços por hora de trabalho ... tem preço pra tudo ou para quase tudo, com alguns.
Exemplos :
- quanto eu cobraria para desfilar na Praia de Icaraí com a camisa Daquele Time do Mal ?
- e para sair com uma camisa do PT no mesmo calçadão ?
- e para panfletar para o Rodrigo Neves nas próximas eleições, depois que ele escolher seu novo partido ?
- e para escrever um post aqui no GE, registrando a minha indignação com essas calúnias todas sobre o Lula ?
Eu tinha um amigo na adolescência, que atendia pela alcunha de Vandervaldo Jupira Caturrino. Naquele tchurma do Pé Pequeno, era o cara que nunca tinha grana pra nada, o pai não dava um níquel para ele. E nós, claro, ajudávamos sempre. Só que às vezes, mediante o cumprimento de uma tarefa.
Lembro que uma dessas foi assim : estava passando um vendedor de Chicabon, e ele queria um. Compraríamos o dele se ele escalasse NU um poste na nossa rua. Isso às 3 horas da tarde.
Ele disse que o Chicabon estava muito gostoso.
E se ele quisesse um Eski-bon ? Qual seria a contrapartida?
ResponderExcluirDizem que todo mundo tem seu preço.
ResponderExcluirSe você não se vendeu (ainda) é porque não chegaram nele...
=8-/
Galera não curtia muito o Eskibon não, além de caro, não tinha pauzinho. Era caixinha, meio gay. rs
ResponderExcluir(pano rápido)
Eu gostava muito do Eskibon. Em primeiro lugar exatamente porque não tinha pauzinho (rsrsrs).
ResponderExcluirAlém disso, sem piada, foi o melhor sorvete vendido pela Kibon durante muito tempo. Melhor que o Sorvex (sorvete em caixinha), e do que todos os picolés de palito: Ja-já (côco), Chicabon (hocolate) e o ToN-bom (limão).
Era mais caro mesmo, mas era muito mais saboroso. Agora tem o Magnum.
E você, caro manager, tem um preço ?
ResponderExcluirOu ainda não chegaram lá, como diz o Freddy ?
Eu ainda não fui tentado pela serpente ..... pelo silêncio em nossa timeline, sinto que o assunto pesou na consciência coletiva !
Alô, Kayla !! Ana !! Alessandra !! Profª Rachel !! Anônimos e Anônimas !!
Qual o seu preço ?
... Hmmmm ... deve ser férias coletivas rsrs
ResponderExcluirHmmmmmm ... acho que você não leu o post que está em
ResponderExcluirhttp://jorgecarrano.blogspot.com.br/2016/01/acabou-se-o-que-era-doce.html
Em relação ao manager lá está a explicação. Mas a noite vem aí, e com ela um pouco de conversa jogada fora no blog.
Minha honra não tem preço, embora reconheça que existem circunstâncias em que os fins justificam os meios. Imagine um cidadão que está necessitando urgentemente de dinheiro para custear uma cirurgia de alto custo para sua filhinha doente. Ele certamente escreveria um discurso para o Lula ou sairia vestido de vermelho e preto, com a camisa do vasco por baixo.
ResponderExcluirHá muitos anos(mas muitos mesmo), uma pessoa de minhas relações, amante do sol e do calor que ele produz, trocou as maravilhas do Rio de Janeiro pela garoa de Sampa.Motivo? É lá que se pagam os melhores salários.
Por isso não condeno os jogadores que abandonam o futebol brasileiro. São em, geral, de orige humilde e sem nenhum planejamento financeiro. Sabem que sua vida profissional pode ser curta, abreviada por uma contusão. Fazer o que?
Quanto ao filme Proposta Indecente, à época,em conversa com jovens amigos, a mulher discursava sobre honra e caráter, quando o marido concluiu: "Por um milhão de dólares, até eu doriria com ele."
A pessoa das relações da Ana Maria, que deixou o sol do Rio para conviver com a garoa de São Paulo, no início da década de 1970, foi o locutor que vos fala.
ResponderExcluirOu não era a mim que você se referia, Ana Maria?
No filme mencionado, a melhor postura, que me arrancou gargalhadas, foi a do advogado, melhor amigo e confidente do marido, que recomendou: "não fecha contrato sem que eu examine e estabeleça as condições". Pode ser que as palavras não sejam estas mas era este o espírito da coisa.
Vai ser pragmático assim no mato.
Quanto ao mais, fico com um velho ditado português que leciona: "o bom julgador por si julga os outros"
Sair com Robert Redford? Eu topo por "uma jóia rara ou um sonho de valsa" igual a música Folhetim. ashuashuashua.
ResponderExcluirKayla, Kayla, toma tenência...
ResponderExcluirhehehehe ! Até que enfim elas apareceram !!
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