O samba é interessante, mas o conteúdo da letra não é bom
ensinamento. Deixar a vida levar pode nos causar dissabores.
“Deixa a vida me levar (vida leva eu!)
Deixa a vida me levar (vida leva eu!)
Se a coisa não sai do jeito que eu quero
Também não me desespero
O negócio é deixar rolar
E aos trancos e
barrancos, lá vou eu!.
......................................................”
(Zeca Pagodinho)
Definitivamente
planejar é melhor, e organizando fica melhor ainda. Vejamos os quenianos. O país
é referência em atletas que disputam provas de corridas de longas distâncias. É
acaso?
É porque, como brincou
um comentarista da São Silvestre, é só gritar, na largada, “olha o leão” e eles
assustados correm desesperadamente?
Tive oportunidade de
assistir a um documentário sobre o
centro de treinamento e formação de corredores no Quênia. Os meninos e meninas
começam bem cedo, aos 10 anos de idade. Os treinadores têm
programas e métodos de treinamento. Que é duro.
Na fase adulta, já
preparados, são escolhidos pelos treinadores para esta ou aquele disputa em
função das características da prova.
O entrevistado, o
chefe do centro de treinamento, deu como exemplo a São Silvestre, disputada em
São Paulo. Falou primeiro da distância da prova (15 Km), curta em relação às
maratonas (42 Km). Falou também das condições climáticas do país onde haverá a
prova e do horário de sua realização.
Explicou que para os que viriam ao Brasil os horário de treinamento, lá, começa às 10 horas, e não mais cedo como regra geral. A pista de
treino também apresenta subidas e descidas a fim de que os atletas estejam
adaptados a estas condições.
Enfim, a palavra chave
é planejamento.
A Venezuela é tida e
havida como forte concorrente aos títulos de beleza feminina. Já venceram
vários concursos de misses. E, uma vez mais, a explicação está no planejamento.
As meninas começam
cedo a treinar desfile em passarelas, têm aulas de etiqueta, de maquiagem,
fazem exercícios físicos localizados para determinadas partes do corpo e ainda
contam com cirurgia plástica se e quando necessária para corrigir um detalhe ou
outro.
Nunca vi um homem
dizer que padrão de mulher é a venezuelana. As mais citadas são as italianas,
as brasileiras e até argentinas (com minha aprovação pessoal). No entanto as
venezuelanas ganham mais vezes o Miss Universo.
E no futebol? A
conquista da Alemanha, na Copa de 2014, e a vergonha que nos impôs naqueles
fatídicos e inesquecíveis 7X1?
Aquilo foi obra de acaso? De deixa a vida
levar? Claro que não.
Foi tudo planejado,
nos mínimos detalhes, do local da concentração, até a cor do uniforme. Sim, foi
muito bem bolado abandonar o branco tradicional e adotar o vermelho e preto.
Cores de torcidas grandes e apaixonadas no Brasil: Vitória (Bahia), Flamengo
(Rio), Atlético (Paraná).
Isso sem contar o
fundamental que foi a preparação da própria equipe. O time estava em gestação
há muito tempo, desde a copa de 2010. A tática de jogo revelou-se adequada ao
estilo dos jogadores, suas habilidades pessoais.
E o resultado não
poderia ser outro: sucesso.
Esses prolegômenos têm
uma razão de ser. Nos últimos meses tem aumentado bastante o número de casos de
inadimplência de alugueres e de taxas condominiais.
Malgrado admitir, por
constatar, que a desastrosa e eleitoreira política econômica de Dilma provocou muito desemprego, e que a
inflação está, de novo, correndo a renda dos assalariados, é forçoso registrar
que também há muita falta de planejamento no orçamento doméstico e total
descontrole nos gastos com cartões de crédito.
O consumismo
desbragado, a prática de dar passos maiores do que as pernas tem levado muita
gente aos tribunais.
Falo de gente que troca
de carro todo ano, seduzida por redução de impostos e prazos longos de
financiamento, tudo temperado com falta de juízo e ostentação. Afinal o vizinho
trocou seu automóvel.
Absurdo dos absurdos é
que muitos destes inadimplentes em relação as cotas condominiais, são os que
mais reservam os salões de festas para comemorações.
O que deixa indignados
os demais comunheiros e a administração do condomínio. Com toda razão.
Estas pessoas sem juízo geram bastante trabalho para os advogados. Que bom!
ResponderExcluirAos que ficaram sem emprego, umas palavras de consolo: não há mal que sempre dure. Fora Dilma!
Assistam ao vídeo e ouçam o samba:
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=HJzKCFxFlBY
(É preciso selecionar o link acima e colar na barra do navegador)
Adeus ao dinheiro. Na Suécia nem os bancos aceitam:
ResponderExcluirhttp://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/the-new-york-times/2016/01/04/na-suecia-nem-os-bancos-aceitam-mais-dinheiro.htm
(copy and paste)
Concordo com a opiião expressa no post, mas com ressalvas. Creio que as pessoas devem planejar seu orçamento e principalmente investir na sedimentação do caminho para um futuro de sucesso, como no caso de atletas, misses e artistas.
ResponderExcluirCabe também aos jovens, orientados por seus pais, o planejamento e execução de medidas(estudos) que os prepare para a vida profissional.
Reconheço porém que é difícil para o cidadão comum estas atitudes.
Eu já fui de deixar a vida levar. Não lembro de ter feito qualquer planejamento familiar. Me formei, tinha um bom e estável emprego (onde fiquei por 18 anos), os filhos vieram, eu fui indo, indo, recusei mudanças de emprego por estar muito seguro onde estava .... tudo isso durante a ditadura militar, hein !!! (para análises, se quiserem).
ResponderExcluir.... até o divisor de águas ... a perda efetiva do emprego pela 1ª vez, aos 46 anos de idade.
Tudo mudou, inclusive eu. Planejamento total, até hoje.