Por
Carlos Frederico March
(Freddy)
Faz
mais de 2 anos que entregamos a casa de Friburgo aos novos felizes
proprietários. Sua venda fez parte de uma revisão orçamentária, sem a qual
estaríamos o tempo todo fazendo contas para sobreviver em nossa aposentadoria.
Não é razoável... Ou a gente encara e continua trabalhando (aí não é
aposentadoria) ou se ajeita para que as coisas continuem macias - dentro do que
permite a economia e a política brasileira, mas isso não vem ao caso agora.
Tudo
começou em 1980. Conversando com o já falecido colega da Embratel, Ulysses
(aquele que fez a guitarra pra mim, assunto de post publicado), ele me mostrou
as facilidades de um programa de férias do Pargos Club (parece que ainda
existe). Dentre as cidades disponíveis, constava Nova Friburgo.
Dos
destinos previstos no programa do Pargos, experimentamos os de Rio das Ostras,
Cabo Frio e Nova Friburgo. Para nossas necessidades da época, o da serra se
mostrou maravilhosamente adequado. Chama-se Villa Rica Country Club e fica no
km 2,5 da estrada que liga os distritos de Mury e Lumiar.
Villa Rica Country Club |
Na
época a gente só tinha Renata e quando Flávia nasceu (1982) já éramos
frequentadores assíduos do Pargos. Uma lembrança quase trágica marcou esse
período: em 24/03/1984 Flávia achou um buraco num parapeito de madeira e se
jogou, caindo de mais de 3m sobre um jardim. Por pouco não foi pior, ela caiu
sobre um arbusto a centímetros do caminho de cimento que atendia ao pavimento
inferior do bloco de chalés.
Passamos
um bom tempo indo com as meninas e familiares passar dias ou semanas no Vila
Rica, até que em meados de 1987 as deficiências do estabelecimento começaram a
nos incomodar. Orientado por meu psicoterapeuta (“você já alcançou um patamar
acima desse padrão de vida”), resolvi frequentar Friburgo em hotéis, mesmo
tendo o Pargos como quase grátis.
A
escolha foi o Hotel Schumacher, hoje Dominguez Plaza na Praça dos Suspiros.
Fomos diversas vezes durante 1988, quando aproveitei para sondar propriedades
na cidade. Comecei procurando terreno para construir, depois a preguiça me
levou a procurar apartamentos prontos e então recaí no condomínio Serraville, o
mais novo em construção na cidade no padrão veraneio serrano.
Comprei
um pequeno apartamento de 2 quartos em dezembro/88 e comecei a usá-lo
efetivamente em janeiro/89, plena época de um daqueles mirabolantes planos
econômicos do governo Sarney: o Plano Verão. Quase que não consegui pagar os
móveis e eletrodomésticos, mas sobrevivemos ao plano e a vida seguiu.
Condomínio Serraville |
Flávia
e Renata foram criadas participando ativamente de grupos da mesma idade no
condomínio e eu era quase pinto no lixo. Havia muita atividade social no clube
Serraville e passei a participar ativamente de noitadas musicais. Várias delas
foram patrocinadas por mim (disponibilizava meus instrumentos para o pessoal se
divertir junto). Em outras tantas, eu era parte da noitada que algum de meus
amigos patrocinava. Ou fazíamos tudo em grupo. Sempre tinha música lá.
Pouco
tempo depois, Collor assumiu e imóveis se mantiveram por algum tempo muito
baratos. Aproveitamos para incluir no patrimônio familiar 2 apartamentos num
condomínio similar ao Serraville, mas num patamar superior de concepção: o
Parcville. Foram construídos na
modalidade plano condomínio, de modo que ao terminar não havia saldo devedor.
Eu e meu irmão Paulo (Riva deste blog) ficamos lado a lado em belos e compactos
apartamentos duplex no bloco D2, tendo a mata e jardins floridos como vista
perene em nossas minúsculas varandas.
Condomínio Parcville |
Paulo
logo assumiu seu apartamento mas eu relutava em sair do Serraville. Sim, claro,
o apartamento do Parcville era muito superior ao do Serraville, mas eu já tinha
um enorme grupo social. Contudo, por pressão, acabamos nos mudando (acho que
foi em 1996).
Foi
o primeiro de nossos grandes erros em Friburgo.
Na cidade havia pouco o que fazer: restaurantes, compras eventuais, e
passeios mais eventuais ainda. Não há tanto o que se ver na região, ainda mais
sendo veranista constante. Passamos a frequentar muito o distrito de Mury, onde
alguns excelentes bistrôs eram (e ainda são) referência gastronômica.
Fora
comer e comprar calcinhas e sapatos (putz, como tem sapataria naquela Av.
Alberto Braune!), pouco resta a não ser a vida social nos nossos condomínios.
Se por um lado fui pinto no lixo no Serraville, no Parcville definhei... Não
consegui intimidade com nenhum dos moradores e a gente basicamente só interagia
localmente com Paulo e família - quando íamos juntos.
Parcville, vista da varanda |
Nem
por isso deixei de lado meu belo apartamento de frente para a mata. Levávamos
com frequência parentes e amigos para lá e passamos grandes momentos - só entre
nós, não junto aos demais moradores como era no Serraville... Poderia talvez
ter mantido contato com meus velhos amigos, afinal era a mesma cidade. Acho que
foi falha pessoal...
E
assim foi até 2006. As filhas cresceram, deixaram de participar de nossa rotina
familiar. Cada vez era mais comum subirmos eu e Mary, solitários. Começou a
perder a graça, quase que passou a ser obrigação ir a Friburgo, para não deixar
o apartamento mofar, sujar, etc...
Preciso
deixar claro que justo durante a “era Parcville” foi quando comprei em Niterói
a cobertura duplex. Muitas de nossas festas e algazarras sociais eram
realizadas no terraço, que aos poucos foi sendo melhorado, culminando com o
piano-bar e a boate. Ficava difícil para o Parcville competir em termos de união
familiar festiva. Ainda mais sem a vida social local.
Em
2006 aposentei-me e não demorou, conversando com um corretor de imóveis que
morava no Parcville, pedi-lhe indicação de poucos, bem poucos imóveis dentro de
um padrão fechado que eu escolhera, incluindo faixa de preço. Ele me mostrou a
casa de meus sonhos, duplex, belíssima vista, mas que tinha uma escadaria para
ser acessada que inviabilizaria seu uso dentro de poucos anos - a gente
envelhece...
Como
um de meus requisitos era uma certa liquidez (quem garantia que eu me adaptaria
a morar para sempre em Friburgo? - premonição braba), acabei deixando de lado a
casa dos sonhos e optando por uma casa plana numa aconchegante “vila americana”
no Cônego.
Condomínio Pedra do Cônego |
A
casa 10 tinha um inteligente projeto arquitetônico, bela decoração interna e excelente
qualidade de materiais, situada num bairro nobre e de grande liquidez
imobiliária. Foi, de fato, uma escolha “quase” perfeita. Tinha um ou outro senão que com o tempo foram
superados.
Sobre
nossos demais imóveis em Friburgo: vendêramos o apto do Serraville já há alguns
anos, acabamos vendendo também o do Parcville depois de curto tempo de moradia
na casa 10. Esta era suficiente para um casal que eventualmente receberia
hóspedes. Costumo dizer que de todos os imóveis que tive na vida, foi o melhor
deles em concepção, decoração e uso. Coloquei em prática minha veia jardineira
e operei pequenos milagres, como salvar e transformar em atração especial a
trepadeira de arco no jardim lateral.
Trepadeira de arco |
Seus
jardins eram também meu estúdio fotográfico de macrofotografia, com grandes
oportunidades em flores, insetos (principalmente aranhas e suas teias) e
cogumelos. A única coisa que a casa não tinha era horizonte...
Cogumelo no jardim da casa 10 |
Isso
a cobertura em Icaraí tinha, e era lindo, quase 360º de vistas, incluindo o
Cristo Redentor ao longe! Apesar de praticamente morarmos a partir de 2007 em
Friburgo, ainda mantínhamos nossa base
niteroiense.
Infelizmente
não podíamos nos fixar direto em Friburgo, por causa da necessidade de
atendimento constante à minha mãe cega e a essa altura limitada a uma cama,
Semanalmente descia para Niterói, o que gerava um desgaste emocional muito
grande.
Além
disso, nossas filhas ainda lá moravam e mesmo depois que elas saíram, cada uma
para viver sua vida independente, quando eu descia a serra vivia batendo
centenas de fotos de nascer e por do sol lá do terraço.
Crepúsculo visto da cobertura em Niterói |
Mesmo
com esses percalços, quebrando semanalmente a calma rotina serrana, conseguimos
um início empolgante, quando nos inserimos rapidamente na vida social da
pequena comunidade. Estava indo tudo bem, eventualmente minha mãe faleceu em
2008 e a necessidade de vir a Niterói com frequência se restringiu a visitar as
filhas, que por seu lado podiam nos visitar em Friburgo, para isso existia um
bem montado quarto de hóspedes.
Eis
que acontece o momento de ruptura: o desastre de 12 de janeiro de 2011.
Havíamos
subido depois de uma ausência desde antes do Natal e Réveillon de 2010/11, que
passamos em Gramado/RS. Justo no dia 11/01/2011 subimos. À noite fomos jantar
no La Bamba, como de hábito. Em Nova Friburgo é o nosso restaurante preferido,
tanto pelo cardápio, pelo preço, pelo atendimento. Saímos de lá às 22h, já sob
temporal insistente. Deu pra chegar em casa. De madrugada, os raios e trovões
sacudiam a estrutura da casa (que não tinha laje no teto, apenas forro de gesso
e o telhado) e o cheio de terra era intenso.
Quando
amanheceu sem luz, sem TV, sem internet, sem telefone, sem celular, tudo
destruído em torno, aos poucos fomos nos inteirando da enormidade do
acontecido. Quando soubemos que o retorno da eletricidade era incerto, quem
sabe 3 dias, pegamos tudo da geladeira e freezer, um tico de roupas e nem
arrumamos o resto: descemos a serra que estava com inúmeros pontos de retenção
e quedas de barreiras.
Os
vizinhos olharam para nós tipo “vão nos deixar sozinhos?”. Respondemos que não
tínhamos motivo algum para permanecer no local da tragédia pois tínhamos nosso
apartamento em Niterói. Pronto! Olhares desaprovadores nos seguiram quando
nosso carro se foi...
Quando
voltamos, já tudo praticamente normalizado, passamos a ser alijados de rodas de
conversa, de pequenas reuniões caseiras. Não éramos mais “parceiros”, não
havíamos sido solidários no desenrolar da crise. A coisa chegou ao clímax
quando, no Natal de 2012, chegamos dois dias antes e percebemos movimentos de
festa. Havia uma comemoração no condomínio e não fomos convidados. Até caminhão
de Papai Noel chegou, e era numa casa em frente à nossa.
Lá
pelas 21:30 um vizinho foi eleito para desfazer a gafe e nos chamou lá do
portão. Éramos convidados a participar - isso depois de meia festa andando.
Preferimos declinar do convite. A partir daí, não éramos mais parte do corpo
social do Condomínio Pedra do Cônego.
Como
parte da reestruturação financeira familiar, já estávamos com a cobertura à
venda e juntamos a casa de Friburgo. Um acaso do destino fez com que ambas
fossem vendidas com 2 dias de intervalo. Primeiro a cobertura, na base de troca
e torna financeira, e logo após a casa em dinheiro vivo.
O
apartamento da troca era excelente e suficiente, mas vender junto a casa foi
uma decisão adequada . Apesar de não mais essencial em termos de reestruturação
financeira, a rejeição de que éramos alvo no condomínio era motivo mais que
suficiente para nos desfazermos dela. Posso acrescentar que Mary já não
agüentava mais a cidade. Até concordo: veranear é uma coisa, morar é outra!
No
dia 28 de novembro de 2013 tomamos posse do apartamento no qual moramos agora,
porém subimos imediatamente para Friburgo para fazer a retirada dos pertences
para permitir a ocupação pelos novos donos. Portanto, no dia 2 de dezembro de
2013 foi quando nos despedimos definitivamente da cidade de Nova Friburgo,
depois de 33 anos de convívio constante.
Nunca
mais voltamos... Por quê?
Em
parte, porque não nos faz falta, a não ser um ou outro restaurante no qual
costumávamos passar incontáveis noites entre acepipes e bebidinhas. Essa
prática se restringiu ao Cônego depois da Lei Seca, que acontece raramente mas
é uma loteria... Nos momentos finais, raramente íamos a Mury e quando íamos ao
La Bamba à noite, a gente evitava consumir álcool...
E
finalmente porque, se pensar bem, nos libertamos da “prisão” de termos de ir
somente a um destino turístico: Friburgo. É puramente emocional, mas quando
você já tem uma casa de serra, fica estranho pagar para ir a outra. Agora vamos
com certa freqüência a Petrópolis, Campos do Jordão, Penedo e também
Teresópolis.
Como
derradeira justificativa, vi-me diabético da noite para o dia (novembro/2015).
Frequentar uma cidade na qual o lazer é comer e beber não é exatamente o
programa adequado a quem precisa manter uma alimentação controlada...
Assim
sendo, já se vão hoje mais de 35 anos de minha história de vida...
Friburgo
a cada dia se torna uma lembrança mais distante...
Pois é, Freddy, o mundo gira e a Lusitana roda.
ResponderExcluirMorei, algum tempo, numa roça mais atrasada do que Friburgo. Alás nem faz sentido comparar São José de Imbassaí com Friburgo.
Como diria o Tom Jobim, morar em São José é bom, mas é uma droga; morar em Niterói é uma droga, mas é bom.
Morei bons períodos em cidades do interior paulista: Ribeirão Preto e São José dos Campos.
ResponderExcluirMas tirante a falta de praia, nada ficam a dever a Niterói.
Acho que ficam a dever sim, e muito .... um IPTU estratosférico, um prefeito omisso, leniente e mau gestor, um trânsito caótico, uma engenharia de tráfego acéfala, uma limpeza urbana deficiente, e a segurança pública caótica.
ResponderExcluirE sorte delas não ter o mar, pois poderiam ter a CCR BARCAS por lá, prestando um serviço lamentável também, a preços escorchantes.
Pelo visto o Pub da Berê tem um consultório nos fundos com um confortável divã. Rsss.
ResponderExcluirVamos lá : Uma pergunta para o Freddy.
Nessa troca/comparação Friburgo x Petrópolis-Terê-C Jordão-Penedo ....
O que se faz nessas 4 cidades sem ser comer e beber como em Friburgo ?
O que elas tem a mais, que Friburgo não tem ?
Beleza natural Friburgo tem. Passeios Friburgo tem.
Lojas também. Artesanato também.
Petrópolis é disparada a mais bela de todas, mesmo sem incluir Itaipava. O centro histórico é imbatível em atrações turísticas. É a cidade serrana onde moraria se tivesse de começar de novo.
ResponderExcluirJá cogitei Gararu, no Sergipe (rsrsrs). Deve ter sido febre alta.
ResponderExcluirCheguei a cogitar seriamente Gramado. Ainda bem que não a escolhi. Continua sendo a mais bela cidade serrana para visitar, mas morar aqui seria um tédio insuportável com um custo de vida estratosférico.
ResponderExcluirGararu... Vou ter de consultar um mapa... rs rs
ResponderExcluirUm amigo, nascido, criado e vivido em Niterói, agora aposentado, mudou há cerca de três anos para Nova Petrópolis, na Serra Gaúcha.
ResponderExcluirEsta sumido foi foi debatedor atuante no blog.
Queria dizer que foi debatedor.
ResponderExcluirTirando comer e beber, sobra pouco como todos esse lugares bonitos.
ResponderExcluirCentro histórico imbatível em atrações turísticas é forte demais.
Só ir lá, ver e acabou.Como todos os outros.
Não convenceu.
Estivemos em Nova Petrópolis hoje. Revisitamos o Parque Aldeia do Imigrante. Temo que seja mais um a sofrer o conhecido processo de depauperamento para justificar entrega à iniciativa privada...
ResponderExcluirDefinição de NOSTALGIA
ResponderExcluirhttp://www.significados.com.br/nostalgia/
Papo para o divã da Berê, tendo em vista que o autor do post não se liga no seu passado de jeito nenhum.
Então como sentir nostalgia?
Ou seria uma nostalgia seletiva?
Com a palavra, Freud, digo, Freddy. Por que esse título?
Por acaso, Freddy, não seriam a incúria, a incompetência e a desonestidade dos detentores do poder público os causadores da degradação, do abandono do parque?
ResponderExcluirPreste atenção numa coisa, na maioria das vezes em que a iniciativa privada assume parques, jardins e reservas, o faz atendendo pedido dos desleixados governantes. Pressionados pelo clamor popular.
A iniciativa privada é convocada a prestar socorro com frequência.
É bem verdade que as vezes a emenda sai pior do que o soneto. Vide a CCR, não é Riva? E o tal consórcio que ficou com o Maracanã.
Manchete de hoje, dia 21:
ResponderExcluirhttp://g1.globo.com/economia/noticia/2016/01/governo-quer-leiloar-8-rodovias-4-ferrovias-e-4-aeroportos-em-2016.html
Minha sobrinha mais nova - Cláudia - pessoa racional apesar de pisciana, certa vez me disse ser contraproducente a manutenção de residência ou casa de campo apenas como ponto de apoio. Disse ela que existem muitos inconvenientes,alguns citados no post, principalmente os custos de manutenção e a tal obrigação de frequentar o mesmo lugar.
ResponderExcluirRealmente analisei e percebi que o dinheiro gasto na manutenção de uma casa parcialmente fechada, daria para pagar uma pousada nos eventuais passeios ou mesmo lugar.
Estou muito satisfeita em morar em Teresóplis a despeito do estresse em épocas de chuvas. Não me interessa muito o circuito gastronômico ou eventos sociais. Tenho grupo pequeno de amigos com os quais me reuno para bate papos e jogos de cartas. Tenho um clima delicioso e um povo cordial e solidário. Vantagens e morar na roça.
Creio que o sentimento de nostalgia se deve aos 33 anos que frequentei Friburgo como turista, veranista e morador.
ResponderExcluirTenho sentimento similar com relação à casa de Santa Rosa (onde vivi minha infância, adolescência e mais uns anos), a cobertura de Jardim Icaraí (onde morei por 19 anos) e a cidade de Munique, onde passei a melhor época de minha vida.
Carrano, em se tratando de Brasil concordo com sua visão acerca de poder público.
ResponderExcluirContudo um dia gostaria de debater poder público de uma maneira mais global, como o da Inglaterra, Alemanha, Suécia...
Nesses países, hoje em dia, admito que haja um movimento no sentido do estado se afastar de certos empreendimentos, mas por motivos mais nobres que incompetência ou corrupção.
=:o)
Ana Maria, eu até acho legal morar numa cidade de serra, mas no meu caso tenho de compartilhar a vida de casado. Mary descobriu, morando (em vez de veraneando), que jamais vai se adaptar à calmaria. O local onde moramos em Niterói preenche requisitos e pesando ma balança - e considerando nosso padrão de vida - está sendo a melhor solução.
ResponderExcluirFoi o que eu disse, Freddy. Para mim, que quero mais é sombra, água fresca e um bom wifi, morar em uma pequena cidade serrana me basta. Tenho certeza que não me adaptaria à vida do campo. Acordar com o canto do galo, tomar leite recém tirado e caminhar pelos campos. Sou urbana até o limite de um delivery. Aturar os grandes centros com o caótico trânsito, o medo constante de assltos, a poluição e o individualismo também não me agrada.Mas, cada um no seu cada qual. respeito as opiniões diferentes da minha e acho ate saudável que nem todos queiram morar na serra. rs
ResponderExcluirEntão, Freddy, doesn´t make sense dizer que não se apega a coisas do passado por isso e aquilo. Se apega sim, como a maioria das pessoas.
ResponderExcluirNo meu caso, a adolescência maravilhosa que vivenciei, apesar de tudo. A turma do Pé Pequeno, os anos 60, a viagem aos EUA em 69, conhecer minha esposa em 70, a maravilhosa fase dos 13 aos 16 anos, a doideira dos 16-17-18 ....tudo valeu, tudo.
Como então vc diz que "apagou" o passado, se nesse post Nostalgia és um réu confesso ???? rsrsrsrs
Kayla, SOCORRO !!!
Falta de aviso não foi. Sempre disse ao Freddy que Friburgo é o Vale dos Elefantes, para um cara com nosso perfil urbano.
ResponderExcluirClaro que muitos se adaptam à vida serrana. Eu não. Só para passar alguns dias. No 3º dia já estou ricocheteando em casa !
Mas queria mesmo é ter uma casa à beira de uma praia com meu jetski .... quem sabe ainda dá?
Sim, é um Vale dos Elefantes.
ResponderExcluirEu também gostaria de morar de frente para o mar, mas dispenso o jetski.
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