Por
Carlos Frederico March
(Freddy)
Referências iniciais
De
1 a 4 de março de 2015 abri 3 temas relacionados com importantes missões
espaciais em curso neste ano. Estão em artigos publicados conforme os links a
seguir:
Dia
1- Apresentação geral:
Dia
2 - Missão DAWN em Ceres:
Dia
3 - Missão ROSETTA ao cometa Churyumov-Gerasimenko (67P) :
Dia
4 - Missão NEW HORIZONS a Plutão e seus satélites:
Em
26/04/2015 foi publicada uma atualização das missões abordadas nos posts acima,
sendo que em seu setor de comentários há uma série de outras pequenas
atualizações à medida que as notícias vinham sendo colhidas na mídia especializada.
Conferir no link:
http://www.jorgecarrano.blogspot.com.br/2015/04/papo-de-astronomia-status-das-missoes.html
O
presente texto se propõe a fazer um
fechamento com o que foi possível colher das missões DAWN e ROSETTA até o presente momento. Sobre a NEW HORIZONS
em Plutão e seu séquito, apresentarei texto separado.
Missão DAWN ao planeta anão Ceres
A
NASA se propôs a realizar uma série de sobrevôos de Ceres, cada vez mais perto.
Esses sobrevôos são polares, ou seja, as órbitas da Dawn são perpendiculares ao
plano da órbita de Ceres em torno do Sol. Essa aproximação em fases se deveu a segurança,
dado que situá-la logo perto demais apresentaria riscos que o controle da
missão não pretendia correr - um errinho, um delay num comando ou um evento
inesperado poderiam fazer a sonda se chocar com o planeta-anão ao invés de se
colocar em órbita.
Como
que comprovando que todo cuidado é pouco, soube que a Down foi alvo de um raio
cósmico que alterou o programa inicial, modificando os procedimentos anteriormente
programados para a primeira órbita.
Tendo
chegado em Ceres, a Dawn se postou a
13.500 km de altitude em 23/04/2015. As primeiras fotos e medições foram enviadas
para a Terra. Caso algo acontecesse nas próximas fases de aproximação, os
cientistas já teriam dados para analisar. Depois de 2 semanas baixou para
4.350km e ali ficou por 3 semanas, refinando as observações. Mais uma
aproximação e chegou a 1.470km onde permaneceu por alguns meses.
O
objetivo final é chegar a apenas 375km de altitude em relação à superfície de
Ceres, onde se pretende observar em close por ao menos 3 meses os sítios mais
interessantes, definidos nas análises anteriores. Os propulsores para mudança
de altitude foram acionados no dia 26/10/2015, segundo notícia fresquinha
postada nas redes sociais pela NASA.
Contudo,
por mais que fotos e medidas estejam sendo realizadas cada vez mais perto, nada
de novo se descobriu com relação a Ceres, a não ser a topografia com as
habituais crateras e também com algumas montanhas. As manchas brancas como a
neve, que inicialmente provocaram um grande frisson na mídia e entre
cientistas, apesar de criteriosamente fotografadas e estudadas, não deram
resultado algum a mais do que já se imaginava. Julga-se que a queda de
meteoros, cometas ou pequenos asteroides sejam o causador das manchas:
provavelmente é neve revirada do manto de gelo logo abaixo da superfície.
O famoso ponto branco na cratera Occator, em 09/09/2015 |
Detalhe do planeta anão Ceres, em 10/06/2015 |
Ceres
parece ter semelhanças com muitos dos satélites de outros planetas. Uma teoria
sugere um núcleo rochoso coberto de um imenso manto de água congelada e uma fina
crosta de poeira e detritos bem escura (há um esquema no texto sobre a Dawn,
ver no link apresentado no início do post). Análises baseadas nessa teoria
levam à conclusão que há mais água no manto de Ceres que somando toda a água
existente na Terra.
Outra
teoria, derivada das recentes observações feitas bem de perto pela Dawn, sugere
que haveria um manto superficial de material poroso bem mais espesso do que a
suposta fina camada de poeira e detritos . A conclusão é derivada de observação
de curiosas crateras. Se o solo é firme, um impacto gera uma cratera e o
“projétil” (cometa, meteoro) repica ou se desintegra. Se o solo é poroso, a
cratera é formada mas é bem profunda e o “projétil” fica nela incrustado.
Para
leigos, julgo que nem essas notícias (nada de novo nem bombástico) nem as fotos
(Ceres é feio) apresentam qualquer
atrativo.
Missão ROSETTA ao cometa
Churyumov-Gerasimenko (67P)
Fazendo
breve recordação, a sonda Rosetta foi lançada pela agência européia ESA em 02/03/2004
carregando consigo um módulo, denominado Philae, com a ambiciosa meta de
alcançar o cometa periódico 67P e segui-lo em sua peregrinação em torno do Sol.
Alcançou o cometa e começou a orbitá-lo em 06/08/2014, tendo lançado em sua
direção o módulo Philae em 24/11/2014.
Apesar
de ser um feito histórico, houve problemas com o pouso do Philae, ele se chocou
com o 67P no ponto previsto mas repicou 2 vezes antes de aterrar na encosta de
uma escarpa até hoje desconhecida. Por ter ficado na sombra (depende da
iluminação solar para recarregar), Philae parou de transmitir poucas horas após
aterrar. Independente disso, Rosetta continuou a seguir o cometa conforme
programado.
Quanto
ao módulo Philae, ele chegou a acordar de seu sono em 13/06/2015, depois que
eventualmente suas baterias foram toscamente recarregadas - isso era uma
esperança do controle da missão. Contatos intermitentes foram mantidos durante
o restante do mês de junho. Os controladores chegaram a realizar alguns experimentos programados, aqueles que
requeriam menos energia.
Philae
conseguiu retornar dados para a Rosetta (que os retransmitia para a Terra),
porém a comunicação foi prejudicada pela intermitência dos contatos. Não só a
posição exata de Philae ainda é desconhecida como a Rosetta se mantém
circulando o cometa, portanto em boa parte do tempo está do lado oposto da
possível localização do módulo. A última comunicação registrada foi em
09/07/2015.
A
crescente emissão de gases e poeira pelo Churyumov-Gerasimenko foi criteriosamente
observada e fotografada pela Rosetta . Gases foram “cheirados” pelo Philae, tendo
conseguido transmitir importantes dados nos breves momentos em que funcionou. A
análise desses dados levaram à conclusão de que se tratam de gases com
compostos orgânicos. Existência de vida microbiológica no interior ou na
superfície dos cometas passou a ser uma possibilidade real. Essa informação
causou frisson no meio científico, pois comprova teses existentes de que a
queda de cometas pode ter sido o fato gerador do aparecimento de vida na Terra
(conforme o subtítulo “Panspermia” mais abaixo).
É
interessante ter em mente que a Rosetta não pode ficar sempre muito próxima ao
67P, porque a emissão de gases e poeira - que formam a cabeleira e cauda característica
dos cometas - pode não só sujar equipamentos como prejudicar todo o sistema de
navegação da sonda. Ela usa permanentemente comparação visual com estrelas
conhecidas para manter-se corretamente posicionada. Se a visibilidade dessas
estrelas guia se tornar nublada pela interposição da cabeleira ou cauda, a
sonda perde o rumo e pode ser até impossível recuperar contato.
Conforme
programado, Rosetta segue circulando 67P em sua atual órbita solar, dele ainda
afastada entre 325 e 340km por segurança, tendo o cometa atingido o periélio
(ponto de maior aproximação do Sol) em 13/08/2015, quando então aconteceu sua
maior emissão de água e poeira - fato derivado do maior calor recebido.
Cometa Churyumov-Gerasimenko, em 22/08/2015 |
Quando
Rosetta chegou ao 67P em agosto/2014, a emissão de vapor d’água era cerca de
300g/s. No periélio e ainda hoje (mesmo ultrapassado o periélio, ainda está bem
próximo do Sol) é cerca de 1.000 vezes mais, ou seja, 300kg/s de vapor d’água.
Além disso, emite aproximadamente 1 tonelada de poeira por segundo, criando um
ambiente realmente hostil para a Rosetta, caso ela se aproxime demais.
Análise
complementar levou à conclusão de que com muita probabilidade o
Churyumov-Gerasimenko é resultante da união de dois corpos bastante diferentes
entre si, acontecida nos primórdios do Sistema Solar. Os 2 corpos se uniram sem
no entanto destruírem um ao outro. A contínua evaporação de vapor d’água e
emissão de poeira a cada passagem perto do Sol - 67P tem período de 6,45 anos -
vem erodindo sua superfície desigualmente e atualmente ele tem um estranho
formato.
Cometa Churyumov-Gerasimenko, em 11/09/2015 |
Panspermia
Mui
recentemente (janeiro de 2015) o luminoso cometa Lovejoy foi objeto de
observação terrestre por grande radiotelescópio durante seu periélio. A análise
posterior dos dados levou à descoberta da presença de 21 moléculas orgânicas, destacando-se
álcool etílico e glicolaldeído, um tipo de açúcar.
Junte
isso aos compostos orgânicos achados no Cometa Churyumov-Gerasimenko pela dupla
Rosetta/Philae e temos um dos cenários previstos pelos cientistas: há compostos
básicos para a formação de vida nos confins do sistema solar.
A
teoria da panspermia propõe que a
vida não é nativa da Terra e sim foi aqui implantada ou estimulada pela queda
contínua de asteroides e cometas durante o período de maior bombardeio de sua
superfície, o chamado “intenso bombardeio tardio”, há 3,8 bilhões de anos.
Não
é por outro motivo que cientistas e astrônomos insistem nas missões a cometas,
asteroides e objetos do cinturão Kuiper, considerados remanescentes intocados
da formação do Sistema Solar há 4,6 bilhões de anos.
Créditos das imagens:
1 - Cratera Occator: página da NASA no Facebook
2 - Detalhe de Ceres: NASA, colhida no Google
3 e 4 - Cometa Churyumov-Gerasimenko: ESA NaviCam, colhidas no Google
Depois de falar em panspermia você fica obrigado a falar de Anaxágoras.
ResponderExcluirNa infância e adolescência, não ganhei telescópio ou mesmo uma mísera luneta.
ResponderExcluirQuando cresci e podia comprar, embora tivesse vizinhas que mereciam o investimento, já estava na fase de não me contentar com a visão.
Antes que façam a piada faço eu: agora a visão evoca apenas bons tempos.
Vixi! As sondas localizam, registram fotos e dados, enviam material para a Terra com precisão próxima da perfeição enquanto aqui nossos GPSs nos direcionam para comunidades dominadas pelo tráfego.
ResponderExcluirPor partes...
ResponderExcluirCarrano, esse Anaxágoras era presciente, pelo que consegui captar na Wikipédia.
Abre parêntese: o blog é interessante entre outras coisas porque nos estimula a fazer pesquisas paralelas, não só para escrever textos como para ler comentários.
Fecha parêntese
Anaxágoras (para mim) deu uma noção do que seria um deus único (Nous = inteligência) que ordenaria os diversos blocos constituintes de tudo que se vê na natureza, matéria e seres, e de quebra ainda diz que a Lua se formou a partir da Terra. Essa teoria é bem nova mas ele disse isso em 455 a.C. !
Ana Maria: o estado da arte na ciência está muito além do que nos chega como cidadãos. Por exemplo o sistema de navegação que orienta os drones para atingir alvos militares tem a precisão de metro. Tipo GPS dizendo que você está na sala de sua casa, sentada em frente à TV...
Para complicar, o "diálogo" entre centro de controle e sonda tem de lidar com delays imensos. Na TV, a gente se irrita quando um cara pergunta e o repórter demora uns 3 segundos com aquele sorriso idiota até conseguir responder. Os cientistas que orientam a New Horizons lidam com delay de 9 horas! E pilotam a nave com precisão milimétrica!
Este blog também é cultura (rsrsrs).
ResponderExcluirInstiga, provoca, leva a reflexões e as pesquisas.
Gostaria de fazer um comentário genérico. Versa sobre a dificuldade de manter os eventuais leitores atualizados. O Globo on-line e o Facebook estão me atropelando diariamente. Não consigo mais dar conta a tempo e a hora do que está nas manchetes científicas.
ResponderExcluirA corrida espacial foi retomada e não me perguntem o que eles acharam lá em cima que justifica investimentos bilionários numa época de vacas magras na economia mundial. Não contaram... ainda.
Tem a ver com a busca incessante do ser humano por suas origens, uma curiosidade filosófica que envolve religião e a falta dela? Sim, tem. Diria mesmo que o investimento em astronomia e física nuclear é impulsionado por essa curiosidade, que convenhamos é enorme - ou os tais bilhões de dólares não estariam sendo gastos.
Porém o bom senso mostra que deve haver outros interesses por trás disso. Sondas caminham há anos por Marte e acabaram de achar água. Se há água, a chance de se poder estabelecer uma colônia lá é grande - e os americanos me parecem que querem ser os primeiros. A Lua não cativou ninguém apesar de estar logo aqui em cima. Mas Marte deve ter, quem sabe, minerais valiosos!
A propósito, recebi anteontem (26/10) notícia da NASA em Facebook dando link para seguirmos o workshop para definição do lugar em Marte para a instalação da primeira base humana por volta do ano 2030. É um programa da NASA-TV que pode ser acessado on line ou depois via retransmissão do conteúdo. Link:
http://mars.nasa.gov/multimedia/webcasts/human-landing-site-selection-workshops/
Começou no dia 27/10 e tem palestras até o dia 30/10. Adicionalmente a NASA informa o site específico para que sigamos todo o programa “Journey to Mars”:
http://mars.nasa.gov/journeytomars
Minha filha já me perguntou como será o processo de seleção dos interessados. Calma, menina, a fila é enorme e cheia de apadrinhados. Mesmo sendo viagem de ida sem volta!!
<:O))
ResponderExcluirDando continuidade à dificuldade de manter os leitores do GE atualizados, lembro que em março passado declarei quais as 3 missões que julgava importantes em 2015, publicando alguns posts, incluindo este.
Porém, esqueço-me de que outras missões estão em andamento já há anos e que, quando menos se espera, dão manchete! Fruto da hipótese de que a lua Enceladus de Saturno contém grande oceano escondido, mas que por conta de pressões internas está emitindo continuamente geisers de vapor d’água, os controladores da missão Cassini vão fazer arriscadas alterações orbitais.
Ah, acho que ainda não falei sobre a sonda Cassini. Bom, o que interessa de momento é que hoje (28/10/2015) a Cassini fará perigoso rasante a 49km de altitude de Enceladus, de maneira a passar por dentro de um desses geisers, em busca de moléculas orgânicas ou, quem sabe, esbarrar em microorganismos já formados!
Não falei antes porque a decisão de correr riscos foi tomada recentemente e nem deu tempo de escrever a respeito. Adiantando, o fim da Cassini está próximo e em meados de 2016 ela se jogará dentro das nuvens de Saturno, num suicídio assistido.
Farei força para mantê-los em dia.
=8-)
Não vou sugerir que você fique full-time atualizando porque implicaria em também eu ficar (rsrsrs).
ResponderExcluirNão há mais como acompanhar tudo. Acho que vamos precisar do tal programa da IBM para mastigar as notícias e nos dar apenas as mais significativas!
ResponderExcluir<:o)
Não sei porque esse assunto me deixa estressado. Desconfio que seja devido a tal indefinição do infinito, uma coisa inconcebível na minha cabeça ....
ResponderExcluirDesconfio também que a raça humana não conhecerá muito mais do que pensa que sabe sobre astronomia hoje em dia, pelo simples fato de que se autodestruirá em breve (um breve não medido por nós, humanos, mas sim pelo universo inconcebível).
Vejam que tudo isso descrito pelo Freddy se resume ao nosso mísero sistema solar. E não dominamos sequer a questão da quantidade de combustível para uma nave se livrar da gravidade terrestre.
E eu, uma espécie de asno celeste nesse assunto, ainda me intrigo em como dominamos essa técnica da navegação no escuro, com essa precisão..... encontrar e acompanhar cometas, etc. Isso me aborrece ....
Ouvi dizer, que o objetivo desta corrida para o espaço é conseguir um cantinho pra população da terra migrar antes o fim.
ResponderExcluirEsse negócio de fugir para as montanhas é para os fracos. ashuashuashua
Kayla, vejo muitos paralelos com a corrida ao Novo Mundo do século XVI, apesar de que naquela situação o Novo Mundo era um chamariz com qualidade ambiental melhor que a Europa.
ResponderExcluirMarte hoje ainda é inóspito, mas sabemos que cuidadosamente manipulado pode ter uma ecologia própria, com água, ar respirável e vegetação. Recomendo leitura de texto publicado em agosto de 2012 a respeito da transformação de Marte em planeta habitável por humanos:
http://www.jorgecarrano.blogspot.com.br/2012/08/terraforming-marte.html
Meteoro.
ResponderExcluirhttp://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/11/meteoro-em-chamas-ilumina-ceu-de-bangcoc.html
Lixo espacial. Poderia cair no, na, não deixa p'ra lá.
ResponderExcluirhttp://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/11/o-misterioso-pedaco-de-lixo-espacial-que-se-dirige-terra.html
Novidades 2016:
ResponderExcluirhttp://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2016/01/04/o-que-vem-por-ai-em-2016/
Fui informado hoje através de mensagem da revista Astronomy que os cientistas que acompanham a missão da Rosetta em torno do cometa Churyumov-Gerasimenko jogaram a toalha e admitiram que o módulo Philae está perdido para sempre.
ResponderExcluirAs condições estão cada vez piores e a chance de suas baterias recarregarem e assim permitirem contato com a Rosetta com posterior retransmissão de dados para a Terra é próxima de zero. Com o pico de atividade do cometa em sua passagem pelo periélio, a sonda pode ter mudado de posição, pode ter recebido mais poeira em cima dos painéis solares, enfim...
Cerca de 80% do pacote de ciência originalmente previsto para o Philae foi executado e, apesar do acidente no pouso, a missão foi considerada bem sucedida. Foi um dos marcos em navegação espacial e a Rosetta, módulo-mãe, ainda tem funções importantes a realizar. Vai terminar seus dias pousando ela própria no cometa. Durante a lenta aproximação final, vai ainda tentar achar e fotografar o Philae pousado e adormecido.
Descoberto planeta com três sóis.
ResponderExcluirhttp://gizmodo.uol.com.br/planeta-kelt-2ab-tres-sois/
Um novo estudo realizado com ajuda do Telescópio Espacial Hubble constatou que o Universo está acelerando sua expansão mais rápido que o previsto.
ResponderExcluirÚltimas sobre explorações espaciais e sobre vida em Jupiter:
ResponderExcluirhttp://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2016/07/04/astronomia-conheca-jupiter/
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2016/07/03/china-busca-vida-alienigena-com-telescopio-gigante.htm
Planeta coberto de oceanos:
ResponderExcluirhttp://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2016/10/proxima-b-planeta-parecido-com-terra-pode-ter-oceano-diz-estudo.html
Qualquer planeta que esteja localizado dentro da ZH de uma estrela pode conter água e oceanos, ainda mais se seu tamanho estimado for parecido com o da Terra. É o caso de Próxima b, um dos planetas detetados orbitando a estrela Proxima Centauri, a mais perto do sistema solar em todo o Universo.
ResponderExcluirO sistema Alfa do Centauro é composto de 3 estrelas: Alfa Cen A, Alfa Cen B e Alfa Cen C (também chamada Próxima Centauri). 2 delas (A e B) estão muito próximas uma da outra e daqui da Terra as vemos como uma só: é a "guia" mais distante do Cruzeiro do Sul e uma das estrelas mais brilhantes e características de nosso céu brasileiro.
Já Alfa Cen C foi descoberta por telescópios e só depois de medições se percebeu que ela fazia parte do sistema Alfa Centauri, orbitando a dupla A/B uma vez a cada 1 milhão de anos. Ela é, hoje em dia, a estrela mais próxima do Sistema Solar e daí o interesse. Se um dia a humanidade chegar às estrelas, ela será o primeiro destino a ser tentado.
Boa! Freddy. Valeu!
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