Falta agora o D’Artagnan

Os mosqueteiros foram surgindo pouco a pouco. O primeiro, Joaquim Barbosa, teve papel fundamental enquanto presidiu o Supremo Tribunal Federal, na época do julgamento do escândalo do mensalão  envolvendo políticos, empresários e dirigentes de estatais.

Alguns até o queriam como presidente da República, o que acho um exagero. Não o vejo com perfil para tal função. Acho quem atingiria seu nível de incompetência. Para quem não sabe do que estou falando, sugiro a leitura de “Todo mundo é incompetente”.

Ou, se preferem interpretem como “não deve o sapateiro ir além das sandálias”.

Rodrigo Janot, que assumiu a procuradoria geral da República em 2013 e acaba de ser reconduzido ao cargo, tem tido uma atuação muito firme, ao representar contra parlamentares, que têm foro privilegiado, perante o STF.

Passei a admira-lo mais quando no outro dia, tendo que comparecer ao Senado para ser sabatinado, ficou frente a frente com o senador Fernando Collor (um dos denunciados), que da tribuna daquela casa legislativa, alguns dias antes, havia xingado o procurador de filho da puta.

E Janot  o  enfrentou serenamente.

O outro mosqueteiro que surgiu do anonimato (para nós, míseros cidadãos do país), para tomar conta das manchetes das diferentes mídias ao conduzir o processo mais escandaloso de que se tem notícia (por enquanto), de repercussão internacional, e que poderá colocar nas grades altas personalidades políticas, tidas como intocáveis, e empresários de grande poder, é o juiz federal Sergio Moro.

Agora nos falta um D’Artagnan que reúna o propósito, a persistência, a coragem, a integridade dos citados Porthos, Athos e Aramis, ou Barbosa, Janot e Moro, sem comparações de ordem física, e tenha também jogo de cintura, habilidade política, diplomacia e carisma, para assumir a condução dos destinos do país, já então livre das quadrilhas que assaltaram os cofres públicos e empresas públicas nos últimos anos.

Farsantes como José Dirceu, que se locupletou falando de ideologia. Lula, um apedeuta sem escrúpulos e enganador que até mesmo foi capaz de fazer  greve de fome de mentirinha quando preso, e outros como Dilma, “a presidenta”, são capazes de tudo pelo poder. Quando ele afirma que não sabemos do que ele e sua corja são capazes está falando a verdade. É a única vez que ele fala a verdade. Porque quanto ao mais (fraudes, falcatruas, peculato) ele não sabia de nada, segundo afirma.

Ele e toda a quadrilha são realmente capazes de tudo para manterem-se no poder. Tudo mesmo!!!