DIVAGAÇÕES

Dilma está promovendo, com seus discursos e falas de improviso, a remissão do ex-presidente Eurico Dutra. O marechal/presidente era tido e havido, não sei se justa ou injustamente (eu era garoto), como pouco letrado. Os mais radicais achavam-no pouco inteligente.

Mas o que dizer de algumas falas da presidente atual? Quando não são ininteligíveis, têm muitas agressões ao idioma e afirmativas absurdas.

De Dutra lembro apenas de uma piada das muitas contadas à época nas reuniões das famílias: Numa viagem de avião, dirigindo-se ao Nordeste, foi informado pelo piloto que voavam a cêrca de 11 mil metros. Mais que depressa o presidente comentou: “eu sabia que o Brasil é grande, mas não sabia que é tão alto.”

Piada ou não, vamos combinar que Dutra comparado a Dilma e a Lula (especialista em concordâncias), era um intelectual.

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Os bancos, no Brasil, país que pretende, a julgar pela política externa, alinhar-se às republiquetas bolivarianas que se intitulam de esquerda, encontraram um paraíso de provocar inveja aos banqueiros e financistas de Wall Street.

O que os bancos cobram de tarifas é uma coisa indecente, imoral. Pegar dinheiro com agiotas é mais barato, porque eles cobram juros exorbitantes, mas não cobram tarifas. Os bancos cobram juros escorchantes e tarifas estratosféricas.

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Não demora, podem escrever, a Globo terá que rever sua política de pagar altos salários as suas estrelas globais. Ou irá atrasar pagamentos. Já imaginaram o Tarciso Meira entrando na Justiça para receber atrasados?

E digo-lhes porque pode acontecer isto. O Grupo Globo vendeu-se ao governo petista, que apoia há algum tempo. Com isso está endossando a política econômica que está levando o país à derrocada. Lojas fechando, indústrias concedendo férias coletivas, construção civil paralisando.

Vai restar, para Globo, o patrocínio da Friboi. Mas até quando?

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Uma das razões pelas quais me afastei da religião, sobretudo a católica, foi o fato da Igreja se imiscuir em política partidária e criar uma corrente ideológica que foi apelidada de progressista. Como toda organização com viés de esquerda, a opção deles é pela pobreza e não pelos pobres.

Outra coisa, que não enxerga quem não quer ver. As desigualdades sociais irão diminuir pelo nivelamento por baixo. Por isso repudio o comunismo, travestido ou não de socialismo democrático. Nivelar pela base é mais fácil.