23 de julho de 2015

Saudade de Odvan

Vascaíno de coração
Nunca pensei ter saudades do vigoroso zagueiro de pouca técnica, mas muita disposição.

Ai surge um Aislan, com a camisa do Vasco. Deus do véu! O que é aquilo? O cara fura chutão, faz gol contra, atrapalha o goleiro, parece uma barata tonta dentro da área.

Nem eu, perna-de-pau de carteirinha, que nunca passei da reserva no time do Liceu (jogava no segundo time), mesmo sendo amigo do ”treinador”, jogava tão mal.

Tinha mais senso de colocação, antecipava bem as jogadas e dividia “na bola”. Nem vou pedir o  testemunho do Carlos Lopes, juiz de direito aposentado, que vez ou outra lê os posts deste cantinho virtual,  e era o técnico do time de futebol, na ausência do Alber Pessanha,  este sim professor de educação física, que mesmo sendo vizinho do mesmo prédio nunca me escalou no time principal.

Creio ter um crédito junto aos leitores o que me permite prescindir de testemunhos.

E a opinião do Carlinhos a meu respeito não mudou. Há cerca de oito ou nove meses encontramo-nos, junto com outros amigos, ex-liceistas, para um chope e quando a conversa enveredou para o futebol ele reafirmou que eu era ruim de bola. Pode isso? Depois de 50 anos de afastamento, provocado pelos caminhos diversos que trilhamos, o cara ainda lembra e diz nas minhas barbas que eu não passava de um esforçado?

Preciso perguntar se ele tem assistido ao Vasco jogar (ele é botafoguense), e saber a opinião dele sobre Aislan (seja lá o que for isso).  E perguntar se eu jogava ou não mais bola do que ele – Aislan - acha que joga?


Pior, o Celso Roth acha que ele joga (rsrsrs).

12 comentários:

  1. Ontem, assistindo Vasco e América-RN, deu vontade de chorar.
    Nunca, em 75 anos, vi um zagueiro tão ruim de bola. Nem o Geder (quem lembra?) jogava tão mal. Ele é um perigo para o time. Bode cego como se dizia antigamente.

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  2. Mas é só o zagueiro o problema? Rs.

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  3. Não, é claro, mas se eu fosse dissertar sobre os problemas do Vasco escreveria um tratado de incompetência. Estou compactando tudo no, na, sei lá que coisa é aquilo, Aislan, como síntese de tudo. Ele pode não ser o fim da linha, mas está próximo.
    Obrigado pela visita, logo mais te ligo. Bj.

    PS: lembra do Elzo? Pis é...estou parafraseando o jornalista de então.

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  4. Caro Carrano:
    Li, com atenção, o seu artigo sobre o zagueiro do Vasco, de nome Aislan. Ainda não o vi jogar, por isso, não posso emitir opinião sobre a qualidade de seu futebol. Aliás, atualmente, quando quero sofrer um pouco assisto alguns jogos do meu Botafogo, que, francamente, me dá pena ver. Eu, que me acostumei mal vendo partidas inesquecíveis de Garrincha, Didi, Nilton Santos, Amarildo, Quarentinha, Afonsinho e tantos outros craques da constelação botafoguense, agora sou obrigado a torcer por Pimpão, Sassá, Gegê e tantas outras mediocridades que fingem ser jogadores de futebol.
    Dificilmente vejo jogos da seleção brasileira e também dos outros times de futebol. Minha paciência não aguenta ver tanta mediocridade vestindo calção e chuteira.
    Mas, voltando ao seu artigo: acho que de futebol entendemos um pouco. Eu, que, nos times de futebol de salão do Liceu no final dos anos 50, tentava jogar no segundo time como ala, acabei, no final de minha curta carreira futebolística, também como zagueiro, seja nos times da Faculdade de Direito, do Banco do Brasil, no time da Praia de Icaraí, do Data Venia e da Associação dos Magistrados da Guanabara. E, sinceramente, acho que tanto eu como você (o elogio é autêntico) fomos melhores no futebol que muitos desses zagueiros atuais. Quando vejo o meu Botafogo ter na zaga Renan Fonseca e Diego Giareta, dá vontade de desligar a televisão. E, na seleção brasileira, aguentar Tiago Silva e David Luiz, pior ainda. Na nossa época só não éramos titulares do time do Liceu porque o primeiro time era muito bom, aliás, invicto. Gostei muito do seu artigo.

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  5. Obrigado Carlinhos pela visita virtual e pelas generosas palavras sobre o texto e sobre meu futebol (????).
    Lembrei do Zé Maria, seu amigo do cantusca que você admirava como zagueiro. Errei?
    Abração.

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  6. Aislan. O nome não poderia ser mais adequado. Em inglês, aisle quer dizer corredor. Pois não dá outra, abre-se um corredor na zaga do Vasco por onde entram todos os adversários. Se uma Alemanha nos percebe, vamos tomar de sete.

    E, como você comenta: pior do que ter Aislan, é ter um técnico que gosta dele...
    =8-/

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  7. Pois é, Freddy. E o pior é que a gente troca de emprego, troca de mulher, troca de colégio, mas não troca o clube de preferência na infância.
    Paciência, quem sabe dias melhores virão?

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  8. E perdemos de 2x1 pra vocês no domingo ..... depressão total, e ainda não me recuperei !

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  9. E o Brasil, ainda agora, no Pan de Toronto, perdeu para o Uruguai que jogava com 10 (teve um expulso), e não disputará o ouro. Vai ter que tentar o bronze e lamba. Mais um fiasco do futebol brasileiro. Falido e fracassado.

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  10. E a mulambada não se entende. Coisa feia:

    http://extra.globo.com/esporte/flamengo/crise-politica-do-fla-conselheiro-expulso-agride-outro-em-lancamento-de-livro-16929194.html

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  11. Ainda falta uma vergonha para nosso futebol: não se classificar para uma copa. Estamos chegando lá, é só manter o Dunga.

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  12. Julguem-me : torço para a desclassificação para a Copa, como única forma de chocar a todos, e alguma coisa ser feita, a começar pela:
    - extinção do poder da CBF sobre os clubes
    - pela aderência ao calendário europeu, padronização, e acabar com esse negócio de janela de negociação que arrasa nosso futebol
    - extinção das federações estaduais de futebol
    - extinção dos campeonatos estaduais - um calendário com o Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores
    - extinção Daquele Time do Mal não será possível, eu sei .....

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