20 de julho de 2015

P’ra não dizer que não falei do Pan 2015

Está sendo realizado em Toronto, no Canadá. Não desperta grande interesse, mas tem sua importância. Digamos como uma prévia, uma oportunidade de avaliação e preparação dos atletas para as Olimpíadas em 2016. Neste momento o Brasil está em terceiro lugar no quadro geral de medalhas, atrás de Canada e USA.

Tive oportunidade de assistir algumas provas, em especial da natação, cujas finais eram realizadas à noite. Pela vez primeira uma nadadora brasileira conquistou uma medalha de ouro, em toda a história desta competição  que, nesta edição, conta com a participação de 41 países.

A nadadora que entra para a história do nado feminino é a Etiene Medeiros.

Etiene

Já os marmanjos confirmaram o retrospecto de bons resultados e ganharam nove provas, em algumas com dobradinha. Por exemplo, ouro e prata, no revezamento 4X100, última prova em disputa.

E ganhamos do forte time americano. Foi ainda na natação que o Thiago Pereira, com as três medalhas conquistadas, transformou-se no maior medalhista da história dos Pan Americanos, totalizando 23. Belo feito, difícil de ser alcançado.

Thiago Pereira
Fiquei impressionado com o voleibol feminino, que tem uma forte equipe em Toronto e outra igualmente competitiva disputando o Gran Prix. No sábado, coincidentemente no mesmo horário as duas equipes atuavam. Uma jogando contra o Peru pelos Jogos Pan Americanos, em Toronto,  e a outra em Modena, na Italia, pelo Gran Prix, jogando contra as italianas. Ganhamos as duas partidas. Os canais SportTV transmitiram.

Vendo o trabalho que a equipe do Peru deu, vencendo inclusive o primeiro set, veio a minha memória a década de 1980, quando aquele país andino tinha uma poderosa equipe de vôlei feminino, que chegou a conquistar medalha de prata em Olimpiadas, perdendo a final para a Russia, que era imbatível na época, e que ficou com o ouro.

Naquele tempo a seleção brasileira era freguesa do Peru. Anos depois foram a cubanas que se transformaram em pesadelo para nosso time. No momento, damo-nos ao luxo de ter duas boas equipes em diferentes competições concomitantes. Poderemos fazer boa figura no ano que vem nas Olimpíadas.

E as jogadoras são altas e fortes, capazes de saques potentes e cortadas violentas fazendo a bola alcançar alta velocidade. E os bloqueios são bastante eficazes. Quanta diferença do tempo da, com todo respeito, Vera Mossa.

Este esporte, entre os homens, também mudou da água para o vinho. Nas décadas de 1940 e 1950, os rapazes um pouco mais altos eram incentivados a jogar basquete. O vôlei era jogo para mulheres. Por esta razão nossa equipe masculina tinha alguns homossexuais. Pior, baixinhos. Hoje até mesmo como levantadores estariam com altura abaixo da média. Os jogadores são altos e fortes.

Nossa ginástica rítmica tornou a ganhar o ouro no Pan. E o judô também apareceu bem.
Equipe da ginástica
E o Robert Scheidt, nosso grande campeão na vela,  ficou com a prata.




6 comentários:

  1. Atenção Ana Maria, Ricardo dos Anjos, Hermes e Riva, não sou eu quem está dizendo. É o Eurico Miranda:
    Eurico celebra superioridade sobre o Flu: "Freguês que paga a conta em dia"

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  2. A Maitê prometeu tirar a roupa, e a Luana promete mostrar a tatuagem:

    http://sportv.globo.com/site/programas/Extra-ordinarios/noticia/2015/07/remadora-e-modelo-luana-bartholo-faz-promessa-para-vasco-ficar-na-serie.html

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  3. Odvan tira sarro com Fred:

    http://esporte.uol.com.br/futebol/campeonatos/brasileiro/serie-a/ultimas-noticias/2015/07/21/odvan-rechaca-desculpas-a-fred-apos-foto-com-cone-futebol-e-zoacao.htm

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  4. Que vexame o futebol, hein?!
    Perdeu para o Uruguai. que jogava com 10, por 2X1. Está fora da disputa pelo ouro.

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  5. Curioso que o Brasil apresenta bom desempenho em modalidades que a mídia, no cotidiano, simplesmente desconhece. Sem contar as precárias condições de desenvolvimento e dificuldade de patrocínio que os atletas enfrentam nesses esportes periféricos.

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  6. Importação de técnicos e atletas:

    http://espn.uol.com.br/noticia/533414_para-nao-fazer-feio-em-casa-brasil-importa-treinadores-e-atletas

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