Deu-me na veneta

É mais ou menos o mesmo que dar na telha, titulo que utilizei noutro dia. Vai no correr da pena, de improviso.

Agora, neste instante, estou pensando em comer, pela via oral, dado que no sentido figurado ... tá ficando difícil.

Riem os que não chegaram aos 75 e que, segundo o urologista, não tiveram atividade sexual digna do leão. Ele compara, tentando me consolar caso eu não tenha alternativa senão a pílula azulzinha que, como na antiga gasolina azul (lembra?) dá mais potência ao motor, e conta que  o bicho é danado, pode dar 50 por dia durante os três dias de duração do cio da leoa. Há estudos que comprovam cópulas a cada 15 minutos durante todo o período fértil das fêmeas.

Uma copula a cada 15 minutos

Mas este vigor, esta disposição,  tem alguns poucos anos de duração e não demora outro macho alpha tomará seu lugar no bando. Ou seja, se bem entendi, gasta-se pelo uso e num momento acaba.

Consta que  a pouca atividade física dos leões  (as fêmeas caçam para ele) e uma dieta rica em gordura fazem com que seu colesterol seja elevado (é verdade, tem pesquisas). 

Confesso que não entendi a relação que ele tentou fazer para me conformar, caso os exames solicitados confirmem que não demora só aditivando... e olhe lá. Recurso que os leões não têm. 

Voltando a comida que povoava meu pensamento, confesso que ando saudoso de angu a baiana, de rabada com agrião e polenta, enfim um prato com sustância, temperado com dedo de moça – sem as sementes, por favor.

Acabei de ler o primeiro volume, dos cinco da série sobre Ramsés, escrita por Christian Jacq. Que personagem interessante. Reinou como faraó por 60 anos e era grande e forte. Sua múmia está conservada.

Claro que tem ficção na história narrada, mas o romance é escorado pela reconhecida credencial do autor como um dos maiores egiptólogos, com sólida reputação acadêmica, não fora ele Doutor em Estudos Egípcios, pela Sorbonne.

Não sei quando enfrentarei os próximos quatro volumes, com média de quatrocentas páginas cada um.

Afinal no próximo ano entrará em vigor o novo Código de Processo Civil e preciso estar afinado com as novas regras processuais.

Ênfase na mediação, na conciliação, na negociação entre os litigantes a fim de encurtar os longos processos que tanto desgastam e oneram as partes. E levam os advogados – os conscientes e responsáveis – ao estresse, ao infarto ou ao AVC. Eu que o diga. Mas estou pagando pra ver se dará certo, tal meu ceticismo, depois da leitura perfunctória do novo código de ritos.

Tenho ouvido um pouquinho de blues porque é um gênero musical onde a alma se expõe. O sentimento transborda não só nos vocalistas, senão também nas guitarras. O lamento é comovente.

Sou uma pessoa que sofreu com os dois a um do Uruguai, aos 10 anos de idade e mais ainda com os sete a um da Alemanha aos 74.

A seleção de 1950 era muito boa. Tinha o maior jogador do mundo na época – Zizinho – tinha um dos maiores artilheiros em atividade – Ademir – e tinha um talento que chutava com precisão e força chamado Jair.

Jair que, para quem nunca soube ou não se lembra, teve sua camisa queimada pela torcida do Flamengo ao final de um jogo contra o Vasco, sob alegação de que ele fizera corpo mole por ser cruzmaltino de coração.

Jogou no Vasco que na época contratou o trio atacante do Madureira:  Jair, Lelé e Isaias. Bons tempos do futebol carioca, quando equipes pequenas eram celeiros de bons jogadores e de certo modo formavam talento  para as maiores.

É só dizer que é vascaíno que é amigo do Lelé.  Vamos lá que hoje é de graça, no buteco do José, entra homem, entra menino, entra velho, entra mulher, é só só dizer que é vascaíno que é amigo do Lelé.  Antigo samba de sucesso, que reverencia o Lelé.

Ouçam: https://www.youtube.com/watch?v=q2wr11NJ6aY

Ademir foi responsável pela minha opção pelo Vasco, goleador da época (década de 1940), tinha como característica um rush em direção ao gol difícil de ser contido pelos adversários. O Riva talvez nem se lembre mas ele jogou no Fluminense.

Foi em 1946, quando o técnico Gentil Cardoso decretou: “Deem-me o Ademir e eu lhes darei o campeonato”. E não deu outra, Fluminense campeão carioca de 1946.  Tinha sido campeão e artilheiro pelo Vasco no ano anterior.

Ano que vem teremos Olimpíadas. Nunca imaginei esta competição no Brasil, muito menos no Rio de Janeiro. Também nunca imaginei ter a oportunidade de ver outra Copa do Mundo no Brasil, depois de ter assistido em 1950. E não é que 64 anos depois pude acompanhar outra?

E o (i)Morales ofereceu ao Papa um presente de cunho ideológico/político/religioso de muito mau gosto, descabido. Ah! Estes cocaleros.  O argentino pareceu meio sem jeito, mas aceitou o mimo.

Deveriam criar um pendrive no qual pudéssemos descarregar toda a raiva, todas as mágoas armazenadas no coração. Eu precisaria de um de 64 gigabyte.

Notas do editor: sobre leões acessem:

http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2013/04/23/clique-ciencia-qual-animal-faz-mais-sexo.htm

http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quais-sao-os-animais-que-mais-fazem-sexo

http://www.mdig.com.br/?itemid=12316