Coisas do futebol

Há uma grande quantidade de resultados de jogos “arranjados”. Em vários países. Alguns comprovados, outros com fortes indícios.

Na semana passada, na Turquia, aconteceu um destes casos que levantam suspeitas, mas a comprovação fica difícil.

As imagens, principalmente as do final do vídeo abaixo, quando o ângulo da câmera está de frente para o gol, dão a impressão de que o goleiro, ao invés de esticar os braços para interceptar, encolhe-os para não atingir a bola, que acabou entrando e virando gol do Sneijder, do Galatasaray, que lidera o campeonato, com 3 pontos  a frente do Fenerbahçe.

Assistam e tirem suas conclusões:

http://esporteinterativo.com.br/melhor-futebol-do-mundo/gol-de-sneijder-levanta-suspeitas-de-manipulacao-na-turquia/

Claro que, no vídeo, com movimento, fica mais clara a dúvida. Mas a foto abaixo está circulando na imprensa mundial.

De minha parte, tendo visto duas vezes o filminho, acho que o goleiro pode ter pretendido dar um tapa na bola, não a alcançou e o movimento natural do braço fez com que viesse para frente do peito.

Aqui no Brasil, em 1967,  João Saldanha deu dois tiros no goleiro Manga, do Botafogo, durante o jantar de comemoração da conquista do título carioca,  porque suspeitou da atitude dele durante a  partida decisiva, contra o Bangu. Não acertou os tiros porque foi atrapalhado pelo Bebeto de Freitas (segundo consta).

Três dias antes, na famosa e saudosa “Resenha Facit”, Saldanha comentara sobre sua suspeita em relação ao goleiro alvinegro. Castor de Andrade, presidente do Bangu, que morava perto, invadiu os estúdios da TV e com seu conhecido revolver dourado queria atirar no Saldanha. Foi impedido pelos jornalistas presentes.

E aí? Alguém lembra deste jogo? O Manga estava comprado? O Bangu seria bicampeão se tivesse ganhado a partida.

Outro comportamento no mínimo muito estranho deu-se com o jogador Rui Rei, atacante da Ponte Preta, que na terceira partida, decidindo o campeonato paulista de 1977, provocou sua expulsão de campo, logo no início da partida, porque discutiu tolamente com juiz (Dulcídio Wanderley Boschilia) e, segundo constou da súmula, mandou-o  tomar no, na, enfim...

O Corinthians estava há 23 anos sem conquistar aquele título. Venceu a primeira partida da final (1X0),  mas perdeu a segunda (1X2) obrigando a realização do terceiro e decisivo encontro. O Corinthians venceu por 1X0 e conquistou o tão  aguardado e atrasado troféu.

Equipe campeã. O Corinthians jogou com doze? Onze de um lado e 1 do outro?

Eu assisti a esta partida, via TV, pois residia em São Paulo,  e estranhei o comportamento do Rui Rei principal goleador da “Macaca”. E minhas suspeitas aumentaram quando, no ano seguinte, ou seja, 1978, este mesmo citado jogador foi jogar no Corinthians. Foi uma recompensa ? Havia este compromisso de contrata-lo se fizesse a lambança?

Deixando de lado as falcatruas, as fraudes, as maracutaias, as malas pretas, vamos a algumas curiosidades ocorridas neste mês.

O filho do Rooney (5 anos), atacante do Manchester United, deu autógrafos imitando o pai. Vejam que graça:

Na afobação, com pressa,  dois jogadores do Real Madrid, simultaneamente, sincronizadamente, como se houvessem ensaiado, cobram um arremesso lateral. Inusitado, ou não?

E entre dirigentes, existem traíras? Presidentes de clube traíram seus clubes de coração? De infância? Sim, o coração traíram sob alegação de profissionalismo.

Francisco Horta

Castor de Andrade presidente e patrono do Bangu, era torcedor do Fluminense. Roberto Dinamite era torcedor do Botafogo, e Francisco Horta, presidente do Fluminense, cognominado "presidente eterno" (criador da Máquina  Tricolor), foi Diretor de Futebol do, com perdão da má palavra, Flamengo (rsrsrs).

Nota do editor: imagens obtidas via Google.