Espero
que sim. Não necessariamente aquelas trombas d’água que provocam deslizamentos
de encostas, inundam cidades, desalojam os mais humildes e soterram famílias.
Chuva na estrada |
Mas
aquelas chuvas fortes e intermitentes serão extremamente bem-vindas. Um pouco mais do que as garoas. E se as chuvas
torrenciais forem inevitáveis, que as mãos sábias da natureza as dirijam em direção às represas, às cabeceiras dos rios.
Nunca
imaginei que um dia pediria chuva. E nunca acreditei que a água, mais precisamente
sua falta, representava um perigo para a humanidade.
Os
versos de Ary Barroso eram, para mim, apenas poesia. Lembremos:
“...........................................................
...........................................................
Quando o nego chegou por aqui,
Quando o nego chegou por aqui,
Era
mais vivo e ligeiro que um saci,
Varava
estes rios, estas matas estes campos sem fim
Nego
era moço e a vida um brinquedo prá mim,
Mas
este tempo passou e esta terra secou, o,o,o,
A
velhice chegou e o brinquedo quebrou
................................................................
................................................................”
Rio Piracicaba, cadê? |
Agora,
ao contrário do pedido pelo Jorge Benjor, em “Chove chuva”, na qual quer o fim
da chuva, chamando-a de ruim, nós queremos é que ela venha e fique um bom
tempo.
"..................................................
Por
favor chuva ruim
Não
molhe mais o meu amor assim
Por
favor chuva ruim
Não
molhe mais o meu amor assim
..................................................."
Valem
estes versos da mesma canção:
“Chove
chuva, chove sem parar
Chove
chuva, chove sem parar”
Brincadeira de criança |
Será
que teremos as águas de março, a que alude Jobim, fechando o verão? Seria a promessa de vida nos
nossos corações.
Amém,
Maestro, com a devida vênia pela adaptação.
E
se vierem antes, melhor ainda. Volume morto é uma nomenclatura que me
deprime...
Linda imagem |
Notas do editor:Todas as imagens foram colhidas no Google.
No Rio de Janeiro, o nível da água na Lagoa Rodrigo de Freitas está bem abaixo da média e já faz surgirem bancos de areia.
ResponderExcluirBem feito!!!!
ResponderExcluirVocês negaram água aos paulistas.
Ninguém negou água, ô corintiano. O cheiro de gambá não sai com água.
ResponderExcluirQuem foi Ary Marroso?
ResponderExcluirKKKKKKK
ResponderExcluirSabe, Paulo, se ele fosse vivo e tivesse acesso a esta grafia equivocada de seu nome, iria armar um banzé.
Não fora o fato de ser flamenguista, seria um dos maiores compositores de nosso cancioneiro. Mas com este defeito, acrescido da gaitinha irritante, fica apenas como menção nesta citada música do texto.
Ary de Resende Barroso, mineiro de Ubá, foi músico, compositor e radialista.
Quer saber mais? Vá ao Google.
O nome do compositor, no texto, foi corrigido às 14:19.
ResponderExcluirEstava escrito Ary Marroso. Fica o registro.
Em 2011 Ary Barroso foi devidamente homenageado no blog. Em:
ResponderExcluirhttp://jorgecarrano.blogspot.com.br/2011/03/poetas-populares.html
São Paulo poderá ter até 5 dias sem água por semana.
ResponderExcluirLeiam em:
http://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2015/01/sabesp-pode-adotar-rodizio-de-5-dias-sem-2-dias-com-agua-afirma-diretor.html
Jorge, lembro de pequeno ouvindo jogo pelo rádio, com meu pai (tb vascaíno). E lembro muito bem da gaitinha ado Ary. Mas o que eu achava mais engraçado era quando o Flamengo estava sendo atacado. Como ele não narrava, torcia (!!), sempre dizia: "Eu não quero nem olhar...". E a gente ficava sem saber o que tinha acontecido!!!
ResponderExcluirAliás quem imitava ele muito bem era o Zé Vasconcelos...
Explique a recusa dos cariocas a fornecer água aos paulista, anônimo.
ResponderExcluirVc se refere as disputas da bacia do Rio Paraíba do Sul?
Muito boa também, Paulo, é aquela história (real) do calouro que foi se apresentar em seu programa e, indagado sobre que musica iria interpretar, falou que iria cantar um “sambinha e que não sabia o autor”. E era uma das composições do próprio Ary. Para irritação total do apresentador, que cuspiu marimbondos. Este caso entrou para o folclore do rádio, único meio de comunicação de massa da época.
ResponderExcluirO José Vasconcelos, citado por você, explorou muito esta história.
Espero não vir a ter saudades de minha casa em Friburgo... Lá a água era de fontes próprias. Tem casa que fez deque porque não dava mais para patinar na grama encharcada. Outras tiveram de drenar a fonte subterrânea com um sistema de tubos furados que colhe o excesso e o direciona para o sistema de escoamento do condomínio.
ResponderExcluirA minha era num dos pontos mais elevados do terreno, mas mesmo assim havia lajotas no entorno da casa que jamais secavam...
Vai ser surreal se lacrarem a fonte do condomínio para obrigar uso da água da concessionária e, não mais que de repente, faltar água na cidade!
Aqui em Niterói temos apenas que rezar. O poder público estadual falhou na prevenção e agora corre atrás do prejuízo, que será de todos.
=8-/ Freddy
Aqui no Rio a situação se agrava. Vejam a matéria
ResponderExcluirhttp://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/01/paisagens-do-rio-se-transformam-com-falta-de-chuvas.html
Também no Espirito Santo medidas radicais deverão ser adotadas. Racionamento à vista.
Deus é, mesmo, brasileiro.
ResponderExcluirLeiam:
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/03/sao-paulo-tem-2-verao-mais-chuvoso-dos-ultimos-15-anos-diz-cge.html