Que confusão no título, não? Falta de inspiração para
sintetizar o que quero abordar hoje. Ao fim e ao cabo, espero, tudo ficará mais
claro.
Em 1951, Hollywood produziu um filme enaltecendo a figura de
Erwin Johannes Rommel, general alemão, comandante da Afrika Korps, enaltecendo sua figura de grande
estrategista, e que poderia até mesmo descumprir ordens do Füerer.
Este filme se chama, em português “A Raposa do Deserto”
Acho que ressaltar as qualidades de um general alemão, logo
após o final do conflito mundial, não
repercutiu bem. Imagino que houve pressão e os estúdios tiveram que produzir, dois anos depois (1953) um
outro filme no qual Erwin Hommel não fosse tão competente, sagaz e vitorioso.
Ai lançaram o filme aqui intitulado de “Ratos do Deserto".
Rommel foi interpretado, nos dois filmes, pelo bom ator James Mason.
Paulinho da Viola compôs um samba bem bacana ressaltando as
virtudes da Mangueira. Ora, membro da ala de compositores da Portela, ficou de
saia justa ao enaltecer a célebre rival. Vejam alguns versos:
“Em Mangueira a poesia
fez um mar, se alastrou
E a beleza do lugar,
pra se entender
Tem que se achar
Que a vida não é só
isso que se vê
É um pouco mais
Que os olhos não
conseguem perceber...
....................................................”
Não houve jeito, ficou compelido a provar que não virou casaca e continuava portelense de coração. Ai compôs o formidável samba abaixo sintetizado:
“Porem! Ai porém
Há um caso diferente
Que marcou num breve
tempo
Meu coração para
sempre
Era dia de carnaval
Carragava um tristeza
Não pensava em novo
amor
Quando alguém
Que não me lembro
anunciou
Portela. Portela!
O samba trazendo alvorada
meu coração conquistou...
.............................................”
Camilo Castelo Branco, romancista português, também escreveu
duas versões para o amor. Não que as obras sejam contraditórias, antes pelo
contrário poderiam até ser consideradas continuação. Num intervalo de dois anos
escreveu “Amor de Perdição” em 1862 e “Amor
de Salvação”, em 1864.
Não, definitivamente não lembro bem das obras. Estavam no rol
dos romances que deveríamos ler para a prova de vestibular em 1962, como já
noticiei aqui, publicando até o programa.
Nem sei porque resolvi
escrever sobre isto hoje. Não estou com vontade de fazer revisão nos meus
valores ou nas minhas ideias.
Acho que foi por achar que se estivermos unidos
pressionando o congresso e a imprensa adesista, eles poderão mudar de lado e apoiar a verdadeira democracia, e não a democradura social-populista do PT.
Nota do editor: programa de português, do vestibular de 1962, está em
Isso é exibição de cultura de bolso. Só isso.
ResponderExcluirTem razão, Anônimo. E o bolso agora está vazio. Esgotei tudo neste post.
ResponderExcluirMas tenho atitude mental favorável ao aprendizado e enriquecimento cultural. Compartilhe conosco sua sabedoria. Esmague-nos com o peso de sua cultura de container.
E obrigado, volte sempre.
kkkkkkkkkkk esse blog não tem paralelo !
ResponderExcluirNem paralelo e nem caixa 2, aqui é tudo oficial(KKKKK).
ResponderExcluirValeu, Riva.
"Às vezes, quando nós criticamos o outro de forma muito corrosiva, e a crítica passa a ser um ataque, nós estamos falando muito mais de nós mesmos, do que do outro."
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