“O
melhor negócio do mundo é uma empresa de petróleo bem administrada. O segundo
melhor é essa mesma empresa mal administrada.”
John
Paul Getty (1892- 1976)
Ele
nasceu no final do século XIX e no meio petrolífero, pois seu pai se dedicava a esta atividade econômica. Em
1916 já havia acumulado uma fortuna de 1 milhão de dólares, aos 24 anos de
idade.
Hoje,
ele certamente reconsideraria sua opinião. Não há melhor negócio do que uma
Igreja, de qualquer ramo de exploração do negócio de salvação de almas. Sejam
católicas ou sejam evangélicas, sendo que estas últimas estão em alta no
mercado.
A
Igreja católica já viveu épocas melhores. Ganhou e acumulou muitas riquezas. As
intermináveis obras das grandes basílicas e catedrais eram fontes excelentes de
arrecadação. Mas este apelo saiu de moda, ficou desgastado e virou até referência
(irônica) para obras que jamais acabam, na esfera pública e na área privada
também.
Presentemente
as Igrejas evangélicas arrecadam mais, o marketing tem sido mais eficiente.
Uma
das maiores sacadas que acompanhei foi quando da passagem da sacola para
arrecadar donativos, o pastor, ou bispo, não sei, ao microfone conclamava os
fieis para que dessem sua contribuição e arrematava que os que fossem
contribuir com mais de R$ 50,00 (cinquenta pratas) poderiam fazê-lo lá no palco
onde ele se encontrava.
É
lógico que a vaidade humana era colocada acima das posses e uma grande parte
queria se exibir diante de todos na plateia.
Eu,
da calçada, diante de uma antiga loja comercial, agora transformada em templo
evangélico, ouvia a preleção do pastor e sua capacidade de seduzir as pessoas
presentes.
E
uma imagem recorrente que tenho na memória é a dos sacos enormes, cheios de
donativos, sendo levados nos ombros e
costas pelos auxiliares do bispo, num ato realizado no Maracanã, há muitos anos.
Mas
nenhum destes meios de gerar dinheiro, se compara à atividade cartorária. Os
cartórios, todos, são umas verdadeiras minas de ouro.
Negócio
sem risco, com os pagamentos sendo feitos à vista, em alguns casos, como nos registros
de imóveis, antecipadamente.
Num
país burocratizado como o nosso, mesmo no varejo, com reconhecimento de firmas
e autenticações de cópias, o negócio é extremamente lucrativo.
Nos
negócios maiores, como escrituras e registros ganham fortunas.
Pode
ser que existam negócios mais lucrativos, mas no que me diz respeito, se eu
pudesse optar gostaria de ser tabelião ou oficial de registro de imóveis, ou
bispo de igreja evangélica.
Bem,
uma participação acionária na Exxon Mobil também não é de se desprezar, porque
ainda por muitos anos o petróleo será essencial para a vida do homem.
Com certeza !!
ResponderExcluirEm sua edição de 31 de março de 2013, o jornal O Globo publicou, com manchete em primeira página a matéria 'Cartórios Privados omitem faturamento bilionário".
ResponderExcluirTrata das fraudes, preços abusivos e serviços deficientes.
E na página interna uma sugestiva manchete secundária: fraude com firma reconhecida.
Continua "tudo como dantes no quartel d'abrantes".
Audio completo do depoimento de Paulo Roberto Costa
ResponderExcluirParte 1: https://t.co/7xt27Xa7wv
Parte 2: https://t.co/qR00rMLL7y
Parte 3: https://t.co/aqCmsxnLYa