Ficção científica
Preâmbulo
Se
me perguntar qual meu gênero preferido em leitura eu responderei ficção
científica. Apesar de ter de praticar desapego ao me mudar de residência (tive
de selecionar pertences de dois imóveis para colocar em apenas um), continuo
com um bom acervo desse gênero. Clássicos de Isaac Asimov, Arthur C. Clarke,
Robert A. Heinlein, Ray Bradbury, Ursulla K. Le Guin, Vonda McIntyre e Frank
Herbert ainda povoam minhas prateleiras.
No
entanto, é um gênero criticado por cinéfilos. Não sem alguma razão, admito,
dado que tanto em termos de livros como de filmes há uma quantidade enorme de
lixo, o que dificulta a garimpagem do que tem alguma qualidade. E decerto há
excelentes obras, mais em livros que em filmes, também vou admitir. Mas vamos analisar
a coisa.
Como
o nome indica, é ficção (estória) científica (baseada em ciência). E se é baseada em ciência, o escritor (que
cria a estória) e o leitor (que a degusta) devem compreender do que se estão a
criar ou a ler, respectivamente. Questões sociológicas, políticas, culturais,
religiosas, psicológicas, etc, são tratadas em cima de uma base que usa
fenômenos físicos, químicos e biológicos, na maior parte das vezes em cenários
astronômicos.
Escusado
dizer que se o leitor/espectador não compreender conceitos básicos física,
química, biologia e astronomia, está lascado. E, para complicar, não raro os
conceitos não são nada básicos, são bastante avançados, e aí temos uma bela
estória ininteligível para ignorantes (usado no sentido não pejorativo). Usa-se amiúde astrofísica, cosmologia, mecânica
quântica e celeste, biologia especulativa, e por aí vai. Um leigo pode até
captar o enredo básico, mas vai se perder nos detalhes. E detalhes muitas vezes
são o que tornam a estória fascinante.
Lembro
que Isaac Asimov era cientista. Em paralelo à sua extensa bibliografia de
ficção, tinha outra de livros científicos, por sinal numa linguagem bastante
acessível para leigos. “O Livro dos Fatos” é extremamente rico em citações e
pequenas crônicas, do tipo que se pode abrir em qualquer página. Arthur C.
Clarke costumava, ao final de cada crônica, novela ou conto, fazer um relatório
técnico-científico explicando em que se baseara para desenvolver cada
enredo. Isso dava mais força às suas estórias,
que poderiam a um desavisado parecer uma deslavada loucura sem pé nem cabeça.
Para
aqueles que criticam o gênero por conta da variedade e excentricidade dos seres
extraterrestres criados por certos autores, não custa estudar um pouco de
zoologia e fazer uma análise crítica do que já existe na Terra. Peixes com uma
lanterna na cabeça, pirilampos com uma na bunda, moluscos variados, répteis os
mais improváveis, baleias imensas, colônias de formigas, cupins e abelhas (os
chamados insetos sociais), aranhas e suas teias maravilhosas... Cigarras que
vibram a ponto de ser ouvidas a centenas de metros. Lagartas que se transformam
em borboletas. Répteis que mudam de cor. Pássaros migratórios (como assim,
nasceram com um GPS no cérebro?).
Que
exemplos você precisa mais de que a Natureza pode ser loucamente criativa aqui,
o que dirá no vasto Universo?
Os
filmes
Dito
isso, ou mesmo assim (já que tenho uma mente científica), poucos filmes do
gênero me prenderam realmente a atenção. Descreverei minha obsessiva relação
com os mais significativos em minha vida - o que se traduz em que eu não farei
um rol de tudo que assisti.
Gostei
demais de “2010 - O ano em que faremos contato”. Sofreu críticas ácidas de
cinéfilos, que preferem o premiado “2001 - Odisseia no Espaço” de Stanley
Kubrick. Ambos referenciam obra de Arthur C. Clark (em 4 volumes: 2001, 2010,
2061, 3061). Com todo o respeito, 2001 é muito, mas muito chato mesmo de se ver
nos dias que correm (na época, reconheço sua importância). 2010 não. Mais
dinâmico, menos pesado, foi causador de um comportamento curioso de minha
parte: eu o assisti uma vez, fui para o hotel em São Paulo (estava dando aula),
corrigi provas e resolvi voltar ao cinema no mesmo dia, pagando novamente para
vê-lo.
Referenciando
o preâmbulo, a imagem acima mostra o planeta Júpiter tendo sua massa aumentada
extraordinariamente por monolitos (OK, isso é pura ficção) e a Leonov atrelada
à Discovery (a nave do filme 2001). Esse arranjo foi montado para que a Leonov consiga
ultrapassar a velocidade de escape crescente e poder assim se safar da
transformação de Júpiter em nova estrela, o que os consumiria a todos. Porque o
aumento de massa transformará um planeta numa estrela e o que é velocidade de
escape são conceitos de astrofísica e mecânica celeste, respectivamente.
Bom...
Mais tarde aluguei a fita num vídeo-clube e o assisti 5 vezes seguidas num
mesmo fim de semana, em casa. Já o tive em VHS e agora o tenho em DVD. A cena
da ignição da nave Discovery se mostrou excelente para testar se os lustres estavam bem presos
no teto da sala do vizinho de baixo, pois o chão treme pra valer!
(5...
4... 3... 2... 1... Ignition!)
O
que estivesse solto na sala chacoalhava, incluindo janelas e degraus da escada
de acesso ao andar superior! E o chão, como acabei de dizer.
O
filme que considero meu preferido no gênero FC é "Duna", com direção
de David Lynch e produção de Dino de Laurentis (1984). A bela trilha sonora é
da banda Toto, autora de inúmeros hits pop-rock (Rosana, Africa, I’ll be over
you, Hold the Line, entre outros). Quando de seu lançamento nos cinemas, não me
chamou a atenção porque eu não conhecia a estória, achei que fosse "mais
um" desses FC classe B. O elenco traz Kyle McLachlan, Sean Young, Linda
Hunt, Patrick Stewart, além do cantor Sting, que participa de umas cenas ao
final mas foi incluído nos posters por questões de propaganda.
É
baseado no primeiro de uma série de livros de Frank Herbert sobre o planeta
Arrakis, a.k.a. Duna. Alguns anos depois de lançado, por acaso comecei a ler a referida
série e só então me dei conta de que tinha um filme a ela relacionado. E então
adquiri em DVD essa versão de cinema e, bem, tornou-se obsessão. Confesso que a
ideia mental que fazemos do protagonista principal (Paul Atreides) não tem NADA
a ver com Kyle McLachlan, mas ele era amigo de David Lynch, que o dirigiu no
famoso seriado de TV Twin Peaks, portanto...
Vale
observar que Sting confessou não ter entendido nada do enredo. Não é de se
estranhar, pois ele relatou não ter lido todo o livro para desempenhar o papel
que lhe propuseram. Duna (1º volume) traz nas últimas páginas um extenso
dicionário com explicação de todos os termos e situações encontradas na estória.
Não como Arthur Clark, que pretendia justificar cientificamente a trama, e sim
como explicação mesmo!
Hoje
em dia eu prefiro ver “Duna” na versão série de TV, baseada nos 3 primeiros
livros (a saga completa tem 6). São 4 DVDs com um total de 9 horas e por isso
houve mais chance do intrincado enredo ser colocado na tela. O primeiro DVD duplo
(4h30min) baseia-se no livro 1, como foi também o filme de David Lynch. Por ter
pouco mais do dobro do tempo da versão cinema (que tem 2h10min), conseguiu
reproduzir as nuances com mais fidelidade.
O
segundo DVD duplo estende a série pelos 2 volumes seguintes ("O Messias de
Duna" e "Os Filhos de Duna") e é chamado simplesmente de “Os
Filhos de Duna”. Consegui um box que tem o “making of” e fiquei estarrecido pelo fato de que conseguiram
filmar aquela imensidão de desertos, mais cavernas, montanhas e vermes de areia
de 100m de comprimento num galpão fechado... Fosse um pouco mais escolado em
cinema teria percebido facilmente os truques usados.
Gostei
de todos os episódios de “Star Trek” e “Star Wars”, este principalmente nas
novas filmagens com efeitos especiais. Eu cheguei a assistir as continuações de
“Star Trek” com Patrick Stewart no papel de comandante da nave Enterprise,
inclusive um em que os 2 se encontram, mas continuo sendo fã de carteira da
série original (com William Shatner, Leonard Nimoy, etc). Os incontáveis
programas da série produzidos exclusivamente para TV não me encantam, apesar de
que há um ou dois de destaque - são inclusive base para alguns dos títulos da
versão cinema.
Sobre
“Star Wars”, eu assistia mas não chegava a ser fanático pelos 3 episódios
originais (chamados de IV, V e VI). Quando recentemente foram filmados os 3
primeiros episódios da estória, recheados de efeitos especiais de última
geração, eu voltei a ficar fã da série como um todo. Nem precisa dizer que
aguardo ansiosamente o lançamento da continuação (episódios VII, VIII e IX), já
em produção. Parece que o Episódio VII sai agora em 2015.
Ainda
referenciando alguns dos famosos blockbusters de ficção científica, Alien e suas
sequências eu gostei mas não a ponto de querer rever. Gostei de “Jurassic
Park”, a estória prende a atenção. Eu não fiquei entusiasmado com "Contatos
Imediatos do 3º Grau" (acho que o enredo só motiva americanos), "E.T."
é muito infantil, "Blade Runner" é intenso mas tem um enredo pesado
demais pro meu gosto - apesar da linda trilha sonora de Vangelis.
"Inteligência
Artificial" e o excelente "O Homem Bicentenário" (este com o
recém falecido Robin Williams) eu chamo de fábricas de lágrimas. Deste último tenho
o livro de Isaac Asimov em que ele se baseou, raro caso em que o filme é melhor.
Lembro
de um muito interessante, menos conhecido mas com uma estória bastante
comovente: “Inimigo Meu”. A mensagem subentendida no enredo é muito bonita e
efetiva.
Dos
mais recentes, gostei bastante de "Avatar", muito bem executado com
os mais modernos recursos de digitalização de imagens.
Baixando
mais uma vez a bola de cinema pra TV, uma série que tem 2 versões e por isso é
difícil de ser encontrada para assistir mesmo em streaming é "V - os
Extraterrestres". A primeira versão passou no Brasil por 2 vezes e eu
tentei gravá-la direto da TV, mas deu zebra e não consegui. Mais tarde, fui
tentar achá-la na Internet e descobri a 2ª filmagem, a mesma estória com outros
atores. Um remake. Assisti alguma coisa mas confesso que não me prendeu a
atenção... Tenho a estória em livro e, ao contrário do que costuma acontecer
comigo, adepto de novas tecnologias e efeitos, acho que a versão original é
mais absorvente, fiel.
Concluindo
Acho
que deu pra perceber que minha obsessão maior é “Duna”. Trata de um universo maravilhoso,
com intrincados aspectos políticos, religiosos, sociais e psicológicos. É um
daqueles exemplos em que um enredo é tão rico e cheio de nuances, meandros, que
mesmo nas 9 horas da série de TV fica difícil reproduzir o que se encontra nas
páginas impressas. Há caso em que uma única frase dos protagonistas na tela
resume um capítulo inteiro!
Eu
gosto bastante da versão cinema, a produção é maiúscula tendo em vista o
universo a ser reproduzido. Tem atores conhecidos, tem Sting... O início já é
uma obra de arte, o final é apoteótico, mas só trata do primeiro volume da
saga, certo?
O
desfecho da estória na versão TV (bem mais completa mas menos efetiva
cinematograficamente falando), digamos os últimos 30 minutos das 9 longas
horas, é sequência que eu vejo e revejo vezes sem conta, e devo admitir que me
vem um nó na garganta e tenho de conter uma lágrima ou duas. Dramático,
pungente.
Eu
ainda vou escrever um post só sobre “Duna - o filme”, sem contar toda a estória
(ou ao menos é o que vou tentar). Tem gente na Internet que já o fez, mas tenho
o direito de dar a minha versão das diversas nuances.
Aguardem-me!
Notas do editor: as imagens foram pinçadas em Wikipedia/Google/Internet.
O post "Filmes que apreciei - 1", está em http://jorgecarrano.blogspot.com.br/2014/08/filmes-que-apreciei-1.html
Aguardem-me!
Notas do editor: as imagens foram pinçadas em Wikipedia/Google/Internet.
O post "Filmes que apreciei - 1", está em http://jorgecarrano.blogspot.com.br/2014/08/filmes-que-apreciei-1.html
Estou sem opção de comentário, caro Freddy.
ResponderExcluirNão aprecio o gênero e por causa disso nada sei a respeito.
Se e quando alguém listar como seus preferidos filmes como Casablanca, Cidadão Kane, Os brutos também amam,alguns do Woody Allen, alguns do Hitchcock, talvez possa dar pitacos.
Também não sou apreciador do gênero. Como a Ana Maria disse anteriormente, gostei ou não gostei.
ResponderExcluir2001 me deu distensão cerebral ! Inimigo meu achei legal, mas acho que só vi mais 1 vez nesses anos todos. Duna e a série Star Wars não consigo curtir. Minha esposa não suporta o gênero, o que dificulta mais ainda ver alguma coisa.
Fico então sem poder comentar. De novo, acho que o único gênero que aprecio mesmo até hoje são os antigos desenhos animados, curta-metragens, do Pernalonga. O restante, me interesso, assisto, e gostei ou não gostei.
Passei a apreciar o gênero depois que conheci o Ricardo - apesar da minha primeira péssima experiência: '2001' no cinema da UFF. Concordo com o Freddy: chatíssimo! Mas assisti até o final mesmo assim. Meu próximo desafio: Kosmos. Pelo pouco que já vi, acho que vou gostar da série :)
ResponderExcluirA parte 3 (a ser publicada ainda) será mais adequada para dar pitacos (ou não) de filmes como os citados pelo Carrano no comentário acima. Até então só abordei desenhos, comédias e FC.
ResponderExcluirFalando de Casablanca, Sonhos de um Sedutor de Woody Allen faz referência a Casablanca, por usar como conselheiro o simulacro de Humphrey Bogart devidamente paramentado. Gosto muito.
Quando vocês começam a falar de filmes antigos, da época de ouro do cinema, me lembra amigo da Embratel que chega ao cúmulo de, estando em New York, resiste a sair do hotel porque lá tem um canal de TV que só passa filmes antigos. Vai ser fanático por cinema assim lá em New York!
<:o)
Freddy
Por que seu amigo não assiste, aqui mesmo, ao canal TCM? Tem num dos pacotes da SKY.
ResponderExcluirPassam alguns bons clássicos. O fato de serem antigos não torna todos os filmes bons.
Valeu, Erika. Obrigado pela visita e pelo comentário.
ResponderExcluirFiquei sabendo que terá que aguentar mais algum tempo com o pé gessado. Tenha paciência, pois o Dunga já fez as convocações para os próximos amistosos (rsrsrs).
Merchandising antes do início da sessão:
ResponderExcluirNão deixem de acessar, em inglês ou português, os blogs da Erika.
Em:
http://teawitherika.com/
http://tncake.wordpress.com/
Carrano, esse meu amigo é daqueles fissurados que ainda não passou dos filmes de 1960, só assiste antes disso. E é claro que ele tem TV por assinatura aqui... Pode acreditar que se ele pirou lá nos EUA, é porque é diferenciado.
ResponderExcluirPor outro lado, não converso com ele desde 2006, quando me aposentei da Embratel. Nesses 8 anos, muita coisa evoluiu por aqui, admito.
Sobre a série Cosmos. É uma reedição do clássico de Carl Sagan dos idos de 1980, atualizada porque a astronomia na qual Sagan se baseou já é jurássica hoje. Se conseguirem manter o jeitão dele de explicar as coisas mais complexas de modo que leigos entendam, a série será novo sucesso.
<:o)
Freddy
Não curto filmes de ficção científica. Gostei de 2001 pois o enredo é quase viável. Eu, pessoalmente tenho a impressão que qualquer dia as máquinas vão comandar nossas vidas. Literalmente.
ResponderExcluirGostei de ET que classificaria como infantil. O dito cujo é meigo e doce. Torci muito para que ele conseguisse a liberdade.
Em literatura a coisa é diferente. Li com prazer Isaac Asimov e Arthur Clarke. Livros não têm aqueles efeitos visuais e sonoros que me deixam meio tonta.
Sobre E.T.: Steven Spielberg fez praticamente toda a filmagem com a câmera na altura da cintura. É o ponto de vista pelo qual as crianças vêem o mundo. Maneiro!
ResponderExcluirApesar de livro não ser o foco, gostaria de dizer que o meu preferido de Isaac Asimov é a trilogia "Fundação", que depois ganhou prólogo e epílogo, que entretanto não empatam com a trilogia em qualidade.
O melhor conto de Isaac Asimov, segundo a crítica, se chama "Nightfall" (O cair da noite). Fizeram um filme, tido pelos fãs como a pior adaptação filmada de um livro, é uma m... Ainda bem que nunca vi, seria uma decepção pois tenho o conto e é sensacional.
Sobre Carl Sagan, ele tem um livro que depois virou filme: Contato. Descobri que não é porque ele é um excelente físico, astrônomo e contador de histórias, haja vista a série Cosmos e o livro Pálido Ponto Azul, que ele também seria um excelente escritor de FC. Não é. O livro não é ruim, só é grande demais para o enredo pequeno. O filme, mesmo pra quem não conhece o livro, é interessante. Contudo, nem o elenquei no meu post, apesar de toda a minha admiração por Sagan.
=8-) Freddy
Realmente, AI e HOMEM BICENTENÁRIO nos fazem chorar do começo ao fim, mais pro fim. claro. São filmes que me recuso a ver novamente. Falta-me coragem nessa hora.
ResponderExcluirFiquei curiosa quanto a DUNA . Não conheço o filme, nem AVATAR cheguei a ver. Depois que optei por criar filho sozinha, as idas aos cinemas se transformavam em cochilos para mim. Qualquer oportunidade de um escurinho, lá estava eu tirando o sono atrasado.
Sem falar nos filmes que víamos: desenhos animados e depois aquela saga de vampiros mirins que nunca sei quem é quem e porque o velho alho e a estaca de madeira no caso deles não funciona.
ET foi um marco na vida de muita gente. A trilha casa com a cena da bicicleta. Parece que uma completa a outra. Não esqueço a cena nem a música de John Williams.
Blade Runner. Nesse quesito, um dos melhores que eu já vi. Claro que a trilha de Vangelis me convence a rever sempre e fico completamente envolvida nele.
Mas meu olho brilhava quando via na TV "COSMOS". Apesar de quase nada entender, eu ficava sempre esperando o próximo capítulo sonhando na possibilidade de um dia tocar aquele céu iluminado.
Como sempre, faço ótimas leituras por aqui.
Esta faltando seu post, Alessandra.
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