Momento Rock
Mas
não tão pesado assim. Com 17 anos fui trabalhar fora. Eu, toda tímida, desajeitada,
fui parar numa revenda de moto em São Paulo. Não conhecia o gosto da calça
jeans no corpo. Usava tênis apenas para educação física, a forma como nossa mãe
nos educou não se enquadrava nem tênis, nem jeans, muito menos o desajeitado,
largado.
Enquanto minhas colegas descobriam o brilho labial em formato de
morango, meu olho era desenhado com delineado como se fosse à coisa mais
natural do mundo! E lá fui eu parar num mundo totalmente masculino.
Aos poucos,
fui mudando e moldando, conhecendo couro, botas mais grosseiras, capacete. Eu
sabia vender. Só isso. Mesmo tímida, maquiada a moda dos anos 60, virei
vendedora numa importadora da Yamaha e não tardou para ser convidada a
trabalhar na 2º maior revenda da Honda em SP.
Aos 19 anos fui apresentada -
digamos assim – ao som mais próximo dos motores das motos. Uma mistura do novo com o
tradicional: Credence Clearwater Revival, Ozark Mountain Daredevils, vangelis,
Mood Blues, Supertramp, Led Zepelin, Rush, Purple, U2, Yes, Metálica. Bons
tempos que as lembranças me trazem agora.
Jon and Vagelis - I hear you know
https://mail.google.com/mail/u/0/#inbox/147a6befc6aad5fa?projector=1
Moody Blues - Talking Out of Turn
https://www.youtube.com/watch?v=nCYC5DXnGMA
Jon and Vagelis - I hear you know
https://mail.google.com/mail/u/0/#inbox/147a6befc6aad5fa?projector=1
Moody Blues - Talking Out of Turn
https://www.youtube.com/watch?v=nCYC5DXnGMA
Momento Antena 1
Tive
que parar de trabalhar. O sonho de minha mãe era filhos médicos, doutores,
advogados. Enfim. Tive que me dedicar aos estudos e muito frustrada, interrompi
meu mundo de roncos e Rock and Roll.
Com a cabeça mergulhada nos estudos (nem
tanto assim) tentei o que minha mãe tanto quis. Mas quem experimenta o vento no
rosto em cima de uma moto, não creio que esqueça assim tão rápido a sensação de
liberdade.
Comecei a trabalhar com 10 anos, voltar a viver sobre a dependência
financeira de meus pais, abrindo mão dos passeios quinzenais que fazíamos em
grupos pela serra, litoral e estradas de São Paulo, dos amigos, não era
exatamente o que eu queria. Mas a educação, respeito pelos meus pais falava
mais alto e assim fui me dedicar ao sonho de um futuro melhor pra mim (era
assim que eles tentavam me convencer) vendedora não era futuro, ainda mais
vendedora de motos.
Então, de livro aberto, com a mente bem longe e de rádio
ligado, começou a fase clean em minha vida. Mas nem tanto assim. Sou muito
comedida. Gosto de tudo ao ponto: ao ponto do meu bem estar e sossego.
Falar
de antena 1 e citar apenas ½ dúzia de clássicos internacionais é bem
incoerente. Antena 1 foi o marco zero da minha juventude. Embalou
relacionamentos, viagens familiares, bailinhos de fim de semana. Citar 100
músicas apresentadas pela Radio Antena 1 seria inútil.
E junto a essa
descoberta que aprendi a apreciar George Benson, Robert Plant, Lucio Dalla,
Barbra Streisand, Lisa Standifield, Gazebo, Sara Brightman, Gloria Stefan,
Spandau Ballet e tantas e tantas outras vozes maravilhosas.
Champaing -
How Bout Us
Spandau Ballet - True
Momento Cinema
Ah...
Outro grande prazer misturado a boa música.
Comecei
com uma mania boba de ver o filme e comprar a trilha sonora. Claro, dos filmes
que tocavam minha alma. E, assim fiz com alguns filmes que eu considerava
arrebatadores.
Alguns CDs tinha que entrar na fila, pois vinham de fora, outros
nem tinha condições de comprar. O que baixamos hoje com a maior facilidade pela
internet, há 20 anos era uma verdadeira maratona para poder ter em mãos o tão
sonhado cd, LP, vinil...
Eu
apreciava som por som, faixa por faixa. Ouvia a mesma música por diversas
vezes. Eis aqui alguns clássicos (considerados por mim, claro), ressaltando
mais uma vez que falo de música...
Perfume
de Mulher
Charles
Chaplin
Tomates
Verdes Fritos
Cinema
Paradiso
Era
uma Vez na América
Os
Reis do Mambo
História
sem Fim
Comer,
Rezar e Amar
O
casamento de meu Melhor Amigo
Notting Hill
Carmen
Blade Runner, Caçador de Androides
Meu
querido Intruso
Bonequinha
de Luxo
Dr
Givago
Cinema
Paradiso
Charles Chaplin
Meu querido
Intruso
Como
diz o título, foram as canções que sempre que foram feitas pra mim. Todas as
canções, trilhas citadas aqui, têm um porquê de existir nessa relação. Tem
histórias comigo. Não citei as melhores canções do mundo nem as melhores bandas
premiadas, muito menos os filmes que renderam milhões em bilheterias.
Citei meu
mundo musical. Expus meus sentimentos que vivi através da música, mesmo que
fragmentados aqui. Mas não deixo de reconhecer o valor do Rei do Baião Luiz
Gonzaga, Inezita Barroso e Rolando Bondrin com suas músicas de raiz, os filmes
de Mazzarope, o eterno corintiano (algo em comum.)
Não
falei de Blues e de Soul, Do New Age, House, Tecnotronick, da Jovem Guarda,
Samba, Choro, Pagode. Deixei alguns estilos pra trás sim. Mas tenho verdadeiro
apreço por Janes Joplin, Charles Musselwhite, Soul II Soul.
Como também não
poderia deixar de citar em Noel Rosa, Agnaldo Timóteo, Sérgio Sampaio, Raul
Seixas, Louis Armstrong, Elvis Presley, Bob Dylan, Bee Gees, Elton John, Enia,
Andre Riau, Inxs, Tears For Fears, Amadeo Mingui, Michael Jackson, Beatles,
Edson Cordeiro, Clara Nunes, João Bosco, Flavio Venturini, UB 40, Carly Simon,
Biafra, Azimuth, Kleiton e Kledir, Ivan Lins, Dante Ramon Ledesma, os Muripás,
os Serranos...a lista não acaba mais.
Que a música faça melodia, letra e ritmo na vida de
todos. Que bata junto ao coração descompassado de amor, que ferva nas veias
junto ao sangue. Não precisa de razão para existir, apenas tenha música e se
não tiver, faça uma.
“...
Quero que você me faça um favor,
Já que a gente não vai mais se encontrar.
Cante uma canção que fale de amor,
Que seja bem fácil de se guardar...”
Já que a gente não vai mais se encontrar.
Cante uma canção que fale de amor,
Que seja bem fácil de se guardar...”
“...
Hoje alguém pôs a rodar
Um disco de Gardel no apartamento junto ao meu
Que tristeza me deu
Era todo um passado lindo
A mocidade vindo na parede me dizer para eu sofrer...”
Um disco de Gardel no apartamento junto ao meu
Que tristeza me deu
Era todo um passado lindo
A mocidade vindo na parede me dizer para eu sofrer...”
“...
Não quero lhe falar
Meu grande amor
Das coisas que aprendi
Nos discos
Quero lhe contar como eu vivi
E tudo o que aconteceu comigo...”
Meu grande amor
Das coisas que aprendi
Nos discos
Quero lhe contar como eu vivi
E tudo o que aconteceu comigo...”
“...
Hoje, eu ouço as canções que você fez pra mim
Não sei por que razão tudo mudou assim
Ficaram as canções e você não ficou...”
Não sei por que razão tudo mudou assim
Ficaram as canções e você não ficou...”
Nota do editor: a primeira parte do post está em http://jorgecarrano.blogspot.com.br/2014/08/as-cancoes-que-fizeram-pra-mim-parte-i.html
Sugiro a leitura para compreensão de todo o contexto.
Alessandra nos escreve uma ode à MÚSICA, quase anacreôntica (gostaram ?).
ResponderExcluirEu fico impressionado como a música embala a vida das pessoas, deixando suas marcas bem profundas.
Certa vez encontrei um cara, numa roda de violão, que me disse ser frustrante para ele não ter música em sua vida, não saber tocar nenhum instrumento, que isso fazia com que ele tivesse poucos amigos e colegas. Eu não sei se tudo começa com nossos pais - desconfio que sim, começa.
Um dos meus 3 filhos não toca nenhum instrumento, e no entanto, é o mais impactado por música. Acorda e dorme com música em volta. Pega meu violão, e sem saber fazer acordes, tem uma impressionante batida bonita, indispensável para qualquer um que queira tocar esse instrumento. E no entanto, não toca .... vai entender ! E curte músicas de uma época em que nem pensava em existir.
É uma linguagem universal ...a única, não é ?
Olhem só eu me metendo a critico, mas não resisto à tentação de um pitaco.
ResponderExcluirAlessandra tem emoção à flor-da-pele, seu texto exprime suas verdades. Cria imagens e simbolismos como gente grande nas artes literárias. As associações de ideias são apropriadas.
Estou seguro que leria com vivo interesse, como leio os seus posts, crônicas, contos e até romances que viesse a escrever.
Acho que deveria trabalhar, burilar, esta vocação, porque talento não lhe falta.
Permitam-me repetir aqui comentário por mim feito quando este texto ainda era um tarja negra, portanto minha primeira impressão:
ResponderExcluir"Meio perdidos no texto foram citados dois filmes que eu adorei. Não sou fã de cinema, mas "História sem Fim" não dá pra esquecer. Idem "Dr. Jivago", o qual me surpreendi por ter gostado, já que minhas preferências são outras."
Fica patente minha dificuldade em compreender as emoções transmitidas no texto a ponto de poder comentá-las. Sou ruim de poesia, sou por demais cartesiano. Custo a entender as mensagens sutis, as referências subliminares. Como Carrano às vezes me critica (no bom sentido), preciso que os textos mais complicados venham com bula (rs rs).
<:o)
Freddy
PS: sim, temos de admitir que quando se trata de entender os sentimentos de mulheres, não há bula que dê jeito, nem que fosse do tamanho da finada enciclopédia BARSA!
Da mesma autora, neste mesmo blog, recomendo a leitura do post:
ResponderExcluirhttp://jorgecarrano.blogspot.com.br/2014/05/saudade-tem-jeito.html
Continuando a ser cartesiano, a crítica que fiz acima foi a mim mesmo, dado que os 2 posts da Alessandra foram ótimos. Tanto assim que consegui ler o segundo quando ainda era um tarja negra (à 1 da manhã do dia 5) por ter permanecido ligado na continuação da parte 1, que me havia prendido a atenção.
ResponderExcluirAbraços
Freddy
Eu mantinha contato por e-mail com um colega muito legal na Embratel, assuntos pessoais, do seguinte jeito: eu escrevia uma lauda inteira para expor um assunto. Ele me respondia com uma frase. E eu passava 2 horas tentando extrair os 32 significados que aquelas poucas palavras continham... Brabo!
ResponderExcluirTer poder de síntese é uma arte, e eu decididamente não a domino!
=8-)
Freddy
1) Quando saí o post sobre música, do administrador do blog?
ResponderExcluir2) Acho que o blog precisa dar um tempo nos posts temáticos, porém, visto que estamos numa terapia em grupo, seria bom se relacionássemos os 10 melhores filmes que cada seguidor assistiu.
O administrador do blog se viu compelido a de fazer uma síntese do que seria o post, em comentário no anterior, por causa da equivocada interpretação do escopo do tema música.
ResponderExcluirTem um "de" sobrando no comentário acima.
ResponderExcluirQuanto à sugestão da série sobre filmes, fica anotada para o futuro.
Todavia, sem o caráter de série, se você quiser fazer o seu texto elencando e, quem sabe, justificando as preferências, será muito bem-vindo e publicado.
Obrigado. Beijo.
Riva,
ResponderExcluirEstou começando a admitir a hipótese aventada pela Ana Maria (em off), de que a tal Professora Rachel não passa de um fake. Alguém que frequenta o blog aproveitou para tirar um sarro.
Onde ela anda? Não erramos mais nada? Estamos todos de parabéns pelos textos escorreitos?
Eu já dei dica de alguns filmes que gosto em comentário de post anterior e logo acima comentei mais um que pode ser que entrasse numa lista de filmes "infantis" (História sem Fim). Coloquei em aspas porque já li uma crítica, que aprovo, que afirma que apesar de ser formatado para crianças, para entendê-lo precisa ser adulto. E ganhou 5 estrelas no tal guia. Alguém que o viu concorda?
ResponderExcluir=8-)
Freddy
E fazendo um adendo, se eu fizer um post desses (sobre filmes) não ficará de fora a classe pornô, pois tem pelo menos um filme premiado, que foi "Império dos Sentidos", baseado em fato real. Não bastasse a comparação entre o famoso "Garganta Profunda" (que eu acho uma m...) e sua paródia brasileira, muito mais efetiva por ser levada na base da chanchada, que foi "A B... Profunda". Esse último eu não tenho em casa, mas vi no cinema e posso opinar.
ResponderExcluirIiihh...
Cutuquei vespeiro...
<:o)
Freddy
Cara Alessandra,
ResponderExcluirVocê está na linha? Alô, alô!
Dá sinal de vida e me informa o que achou da edição. Foi possível publicar o texto integralmente. Por cautela ficaram excluídas as imagens.
Que tal o resultado?
Olá meninos e meninas!
ResponderExcluirTambém acho que a Prof Rachel é fake. Ela sumiu mesmo. Toda vez que coloco ou posto meus posts aqui, fico com receio que ela apareça e puxe minhas orelhas...mas...a espera é em vão...
O assunto, brincadeira sugerida por Ana Maria, sobre filmes é bom. Quando vemos os gostos alheios e deparamos com as mesmas situações, ficamos enternecidos, criando um laço maior ainda com o grupo.
Agora, dá pra ficar lisonjeada com os elogios aqui. Fazer uma pessoa cartesiana e bem crítica, uma outra pessoa de muito bom gosto musical e de ótima bagagem cultural, outra ainda famosa pelos seus pitacos e críticas afiadas sem falar no "SIR" blogger e a Prof Rachel, claro, fixarem sua atenção em textos saudosistas, com desfiles de sentimentos familiares e pessoais não é nada fácil para mim que não vivo da escrita, que não escrevo além do convite (exceto alguns textinhos em meu blog).
Acho sim Riva que a música é linguagem universal.
Tem uma frase de Platão que diz:
"A música é a essência da ordem. Eleva todas as almas para o que é bom, justo e belo, e deve ser para a alma o que para o corpo é a ginástica"
A música penetra diretamente em nossos centros nervosos e ordena de maneira rápida e imediata a divisão do tempo e do espaço, além de inspirar o gosto pelas virtudes.
A música é reconhecida por muitos pesquisadores como uma modalidade que desenvolve a mente humana, promove o equilíbrio, proporcionando um estado agradável de bem-estar, facilitando a concentração e o desenvolvimento do raciocínio, em especial em questões reflexivas voltadas para o pensamento.
Boa noite a todos!
Caro Jorge... cheguei atrasada mas em tempo de lhe responder!!!
ResponderExcluirFicou ótimo o texto sim. Cheio de erros mas enfim, está no ar!
Quanto as imagens não há problema algum. O importante é ver e ler o texto sem aquela bipolaridade aparente..
Aguardo ansiosa os próximos posts.
Mais uma vez, obrigada pelo convite.
Jorge.
ResponderExcluirQuanto a sua sugestão de eu escrever mundo afora é por demais longe para mim. Os ensaios no seu blog me bastam, acredite. Fico realmente muito feliz com seus comentários sobre meus escritos e dos demais também.
Dê-me mais motivos, que lhe dou mais palavras juntinhas a ponto de se tornarem legíveis...
Bjs
Plagiando Riva: como é legal esse blog!
ResponderExcluirEu tenho um personagem que aparece em alguns de meus escritos pessoais que se chama "Freud March, psicólogo de mesa de botequim".
É tão legal quando a gente pode se expor, fazer comentários, fingir-se de especialista e tentar analisar o comportamento dos amigos em torno da mesma mesa, numa boa. Trocando opiniões, eventualmente recebendo tapas e devolvendo beijos, dando beijos e recebendo tapas, ao sabor das discussões e ao final:
"- Garçom, a conta por favor!"
E todo mundo vai pra casa mais leve, feliz.
Abraços em todos os participantes, autores, comentaristas, meros leitores. Todos.
<:o)
Freddy
Acho que a primeira pista para a falsidade existencial da Profª Rachel foi a ausência da crase naquela frase ... rsrsrs. Imperdoável para uma professora, aparentemente de Português, pelas ousadas observações que fez de todos nós.
ResponderExcluirAgora .... "Dê-me mais motivos, que lhe dou mais palavras juntinhas a ponto de se tornarem legíveis..." foi simplesmente sen-sa-ci-o-nal !!
Esse blog está cada vez mais cada vez ! Demais !
Voltando ao tema música, nota-se que Alessandra é bem eclética em termos de gosto. Mais ou menso como eu, só que eu tenho algumas resistências e isso me lembra um episódio lamentável que ocorreu numa longa excursão de ônibus pela finada Soletur, já faz bastante tempo.
ResponderExcluirÉ costume em longas excursões rodoviárias, para passar tempo, as pessoas se apresentarem no início. É um troço meio forçado porque tem gente tímida, essas coisas todas. O sujeito vai lá na frente e declina nome, onde nasceu, o que faz, pra que time torce, essas coisas. E lá fui eu e declarei o seguinte, depois de dizer o básico:
"- Eu também sou músico e gosto de clássico até o rock pesado, sem passar pelo samba nem pela bossa nova!"
Aí um sujeito lá atrás do ônibus ergueu a voz e retrucou:
"- Quem não gosta de samba bom sujeito não é!"
Pronto! Dali pra frente foi só rusgas e farpas, a viagem inteira!
Teve outra lamentável, envolvendo Agnaldo Timóteo. O guia, de uma maneira que hoje em dia não é mais prática em excursões, colocou uma fita do Agnaldo, entregue por uma pessoa da excursão. Ao final, minha filha pediu pra colocar uma dela. Era dance e rock. Na terceira música o guia já foi dizendo que ia tirar, porque não era bem aquilo, etc e tal.
Virei bicho, cara! Disse em alto e bom som pra todo mundo ouvir:
"- Meu caro, eu DETESTO Agnaldo Timóteo e ouvi sem reclamar quarenta e cinco minutos dele! Agora (e elevei mais ainda a voz) vocês VÃO escutar essa fita de minha filha e é TODA!"
Foi a última fita que rolou no ônibus, certo?
=8-) Freddy