Tudo começou lá longe, quando escrevi algumas coisas sobre
minha infância na Ponta d’Areia e a vizinhança com a Vila Pereira Carneiro.
Depois tomou corpo com a série de 4 posts escritos pelo
Carlos Frederico (Freddy), sobre o bairro do Pé Pequeno onde morou na infância
e adolescência.
Ocorreu-me que poderia, aqui neste pequeno espaço virtual, frequentado por
poucos mas calorosos e valorosos amigos, explorar esta temática das
reminiscências, com histórias contadas por eles (amigos, participantes
fieis do blog), em suas infâncias, no ambiente escolar ou na rua, bairro ou
cidade onde viveram seus primeiros anos de vida.
Convidados, alguns
sequer responderam, outros declinaram e alguns, creio eu, estão ruminando a
ideia, dando tratos a bola e revolvendo a memória, como é o caso de minha
mulher, que escreverá sobre seu primeiro colégio lá em Cachoeiro de Itapemirim.
Estou seguro que serão histórias universais embora vividas em
bairros e cidades brasileiras.
Para minha alegria a primeira convidada a enviar sua
colaboração foi a Elizabeth Paiva, a querida Beth, que eu havia perdido de
vista nas brumas do tempo. Trabalhamos juntos na área jurídica da Cia. Fiat
Lux, nos longínquos anos de 1960.
Graças à internet, há cerca de dois anos ela me localizou no
ciberespaço e começamos a trocar e-mails. Por isso sei que ela graduou-se em
Direito, casou e descasou, tem filhos, morou
nos Estados Unidos e regressou ao Brasil, mas está com as malas prontas para
voltar a viver “nos esteites”.
Roqueira assumida e protetora dos animais, em especial os que
embora domésticos, são irracionais, sempre foi, durante a época em que convivemos no ambiente
profissional, uma pessoa determinada. E parece que continua com a mesma disposição
e coragem para lutar pelas coisas nas quais acredita.
Em sua primeira mensagem eletrônica, há dois anos, perguntou
se eu era o Carrano que ela conhecera e
justificava dizendo que não me encontrara na foto que consta no blog.
Pudera, cinco décadas se passaram. Ou como diria Camões na estrofe 37 do canto 5 de sua mais afamada obra "Já cinquenta sóis eram passados..."
Pois é, mudamos fisicamente pois o tempo é implacável. Mas no caso da Beth
ele foi generoso e ela continua charmosa, como poderão verificar na foto que ilustrará
o post, que será publicado no sábado próximo.
Obrigado Beth e reitero aqui deste cantinho virtual meus
votos de muitas felicidades aqui e nos USA.
Por e-mail, Beth pediu para eu deletar o penúltimo parágrafo. Como não tinha amparo legal, fundamento jurídico, razões de fato e cabimento de qualquer natureza recusei.
ResponderExcluirAcabo de receber de minha mulher o draft do que virá a ser o post dela com recordações da infância nas escolas de Cachoeiro de Itapemirim.
.... pensei que tinha recebido um puxão de orelhas ..... kkkkkkkk
ResponderExcluirE um pontapé no traseiro (rsrsrs)
ResponderExcluirLi hoje o post da Beth. Gostei bastante como comentei no próprio.
ResponderExcluirHelga