A fonte é insuspeita. O narrador não é um ficcionista ou um
professor de história.
Trata-se de alguém que não só escreveu sobre história. Ele foi um dos que fez a
história, como importante personagem.
Estou falando de Winston Churchill um dos maiores estadistas
dos séculos XIX e XX, primeiro-ministro do Reino Unido.
Foi de seu livro publicado no Brasil sob o titulo de “Uma
História dos Povos de Língua Inglesa”, que embora tenha 572 páginas, é na
verdade somente uma condensação dos 4
volumes originais da obra, que pincei, num capítulo, que trata da
escravidão e da guerra de secessão, um exemplo para o Sistema Globo de
Comunicação (Jornais, Rádios e TVs).
Segundo Churchill, coube ao jornal “The Liberator”, editado em Boston, portanto ao norte dos Estados
Unidos, fazer uma contundente e implacável
campanha, que durou 20 anos,
contra a escravidão. E que foi a mola propulsora dos acontecimentos que
culminaram com o fim do regime escravagista nos USA.
Isto é um exemplo de que um jornal pode sim, e até deve, levantar
bandeira, desde que a causa seja justa e afinada com o espírito e com os
valores morais e éticos da população, ou
da maior parte dela.
É conversa fiada, para boi dormir, como se dizia, esta
história que o dever da imprensa é informar e deixar que os leitores façam
juízo de valor, formando seu próprio pensamento.
Como definiu Nelson Rodrigues, “a imparcialidade só merece a nossa gargalhada.”
“O Globo”, em 1964, em sintonia com o desejo da sociedade,
que repudiava a possibilidade de introdução no Brasil de uma república
sindicalista, com inspiração comunista, militou a favor de civis e militares
que promoveram a revolução.
Deveria se orgulhar de ter empunhado a bandeira da
democracia, junto com a maioria esmagadora da população. Sempre!
Mas não, numa atitude que só explica ou por covardia ou por
dinheiro, agora rejeita seu papel e mancha sua imagem de protagonista de uma imprensa
que luta por ideias de liberdade e democracia.
Agora chama, nos jornais e noticiários televisivos, os militares de ex-torturadores e não menciona nem uma vez que a presidente e alguns ministros foram ex-terroristas. E chama de golpe o movimento que impediu a implantação do comunismo no país. Movimento que apoiou.
O jornal O Estado de São Paulo foi combativo durante o regime militar, tendo inclusive de utilizar o recurso irônico de ocupar o espaço de matérias censuradas, colocando receitas de bolos, mas ainda se mantém firme na defesa das instituições democráticas também sob este (des)governo petista. De corruPTos. Não se vendeu.
Por isso leio e recomendo.
O jornal O Estado de São Paulo foi combativo durante o regime militar, tendo inclusive de utilizar o recurso irônico de ocupar o espaço de matérias censuradas, colocando receitas de bolos, mas ainda se mantém firme na defesa das instituições democráticas também sob este (des)governo petista. De corruPTos. Não se vendeu.
Por isso leio e recomendo.
Se jornal não pode ter opinião, para que servem os editoriais?
ResponderExcluirJornal sem linha de pensamento, sem filosofia, sem perfil, serve para quê? Embrulhar bananas na quitanda?
Helga
Parabéns Helga!!!
ResponderExcluirEu sou assinante do Globo. Nunca o leio, muito menos minha esposa Mary (a não ser consultas eventuais à versão virtual, na Internet). É que ele é essencial no chão do banheiro de nosso cão, o Loopy!
ResponderExcluir<:o)
Freddy
Leiam:
ResponderExcluirhttp://www1.folha.uol.com.br/colunas/reinaldoazevedo/2014/05/1448352-os-vivos-e-os-mortos.shtml
(copy and paste)
Há uns 2 anos escrevi um post com o título "O iPhone e o vaso sanitário" .....
ResponderExcluirEstava pensando em escrever outro, entitulado "O futebol e o vaso sanitário" .....
Como ando às voltas com estudos do Código Civil, não sei se conseguirei tempo para tal .... mas vou tentar.
Código civil é?
ResponderExcluirConcorrência desleal no blog...
Patrulhamento na porta dos estádios. Assistam:
ResponderExcluirhttps://www.facebook.com/photo.php?v=650443888338815&set=vb.323825217667352&type=2&theater
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