Por
Carlos Frederico March
(Freddy)
No ano passado nosso blog manager Carrano me sugeriu escrever sobre a diferença radical que existe entre o outono nos países de clima frio e no Brasil. Tudo nasceu de uma simples imagem que nos apareceu via Facebook e que todos amaram. Além do Facebook, ela aparecia no Google e no site “Io Amo La Natura”.
Quem
acompanha o Generalidades Especializadas há de se lembrar imediatamente do recente
post “Telhados Verdes” de meu irmão e colaborador habitual Paulo March, o Riva.
http://www.jorgecarrano.blogspot.com.br/2014/02/telhados-verdes.html
Se
entrarmos no Google, a quantidade de fotos belíssimas das cores do outono é
inimaginável, imensa. Apenas para marcar posição postarei três delas, sendo as
duas primeiras genéricas, papéis de parede obtidos no site “pt.forwallpaper.com”
e a outra uma paisagem holandesa pinçada num post do Facebook.
O
Brasil, sendo um país tropical, tem muito poucas árvores que sofrem esse ciclo
sazonal. A quase totalidade delas, podem apostar, são variedades importadas.
Nenhuma nativa. Quem mora em Niterói
convive com a queda das folhas das amendoeiras que existem em diversas de
nossas ruas. Há um movimento para erradicá-las por dois motivos: não são
nativas (motivo oficial) e sujam por demasia as calçadas (creio que é o motivo
real!).
Voltando
às cores do outono, as folhas das árvores de países frios sofrem um ciclo anual
muito interessante, resumido na imagem a seguir:
Tá
certo, alguém já vai me perguntar de que árvore é essa folha e eu responderei:
“- Não sei!”
Só
a incluí por ser um dos exemplos mais completos de evolução das folhas com as
estações que encontrei no Facebook.
Eu
tenho outro exemplo, esse sim velho conhecido porque várias cidades brasileiras
são adornadas com ele: o famoso plátano. Das que frequento assiduamente, citarei
Gramado e Canela no Rio Grande do Sul, Campos do Jordão em São Paulo.
O
ciclo das folhas de plátano é mais simples e resumido, apesar de visualmente
belíssimo:
O
post se chama “Outono lá e cá”. Já que mostrei no início algumas fotos do “outono
lá”, por acaso na Europa mas poderia ser
de qualquer país de clima frio, agora é a vez de mostrar algumas das fotos que
tenho em meu acervo pessoal das árvores no “outono cá”, no Brasil. Todas elas
foram clicadas na Serra Gaúcha e a maioria envolve plátanos.
Créditos:
Io Amo La Natura (composição fotográfica da casa):
Trem -
http://pt.forwallpaper.com/wallpaper/colorful-autumn-88243.html
Ciclo de uma folha: Facebook foto # 1186140_566503716736680_471523744_nCiclo da folha de plátano: Facebook foto # 1395951_597205993666452_797650565_n
As demais fotos são do acervo do autor.
Sobre as amendoeiras citadas pelo autor, gostaria de sugerir a leitura do post em
ResponderExcluirhttp://jorgecarrano.blogspot.com.br/search?q=amendoeiras
porque nele se contém preciosidades de Zuenir Ventura, Rubem Braga e Artur da Távola sobre esta árvore que embora não sendo nativa tão bem se adaptou ao nosso solo e clima.
Vejam um trecho: “EMBELEZAR-SE PARA MORRER, EIS A LIÇÃO DAS FOLHAS DA AMENDOEIRA”
Até que enfim assunto ameno e imagens bonitas.
ResponderExcluirPolitica resolvemos nas urnas, em outubro, assim espero.
Helga
Espero que você tenha razão, Helga. Mas estou um pouco cético.
ResponderExcluirCara Helga,
ResponderExcluirFaltava um foto que foi acrescentada depois de um alerta do Freddy. Volta lá porque com a falha houve troca de legendas.
Obrigado pela visita.
Voltei ao blog. Sabem que estava reconhecendo a vista de trecho do Caracol com legenda trocada, mas como há muito não vou lá fiquei quieta?
ResponderExcluirMas como sabem sou daquela região.
Linda, por sinal. Em todas as estações do ano (podem rir).
Helga
Estou comemorando não o início do outono, mas sim o fim do verão.
ResponderExcluirDurante toda a minha vida, ou seja, até 2013, o verão era a minha preferida estação do ano. Associava à alegria, prazer, liberdade.
Mas depois deste verão que hoje acabou oficialmente, mudei de opinião.
Segundo os experts a tendência é que teremos verões cada vez mais quentes. Vou tentar fazer o que fazem os europeus que podem: fugir do verão. E o deles é moleza.
As imagens são desbundantes ! São raros os locais assim aqui no Brasil. E claro, penso logo no Central Park, em NY .... não tem como não pensar, pra quem conhece.
ResponderExcluirGramado é muito legal, mas confesso que não sei se volto (tão cedo) ... continuo muito agitado, e lá me faz sentir-me um elefante à espera do desfecho.
Verão ..... ando precisando da energia das ondas do mar. Um post do Carrano, outro dia, me balançou. É que não me estimulo a ir a Camboinhas com a Isa. Quem sabe, quem sabe ... aquela descrição das cadeiras à beira dágua, a empada de camarão, a cerva geladinha ..... podíamos marcar, hein, Freddy e Carrano ....topam ?
Hoje foi 39º e vai subir, pq tem jogo do FLU às 22h rsrsrs.
Minha cozinha, nesse momento, 19:56h está a 35,9º !!!!
... complementando ...
ResponderExcluirjá tive ar condicionado na sala, e tirei, há muitos anos.....vai voltar ! sem condições de enfrentar outro verão assim, justamente na sala, onde passo a maior parte do meu tempo em casa.
Eu nunca gostei do verão. Em sendo gordo, o calor me incomoda demais. Somo a isso ter vivido 32 anos trabalhando o dia todo (as horas mais quentes) em ar condicionado, o que me fez estranhar quando agora sou "obrigado" a passar pelo desconforto de não tê-lo em casa ligado o dia todo - nem Mary nem minha conta bancária gostam...
ResponderExcluir-----------------
O verão é mais quente e os grandes períodos sem chuva são previsíveis (uns 2 ou 3 anos em cada 11 ou 12 anos, não é uma conta exata). O culpado é o Sol, que tem ciclos de radiação que interferem no clima da Terra. Se os nossos engenheiros petistas não querem se preocupar com isso (ciência pra quê, não é?), a gente só lamenta e sofre.
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Europeu não foge DO verão, foge NO verão! (rs rs)
<:o)
Freddy
Absolutamente pertinente sua observação, caro Freddy. O europeu foge no verão e não dele.
ResponderExcluirInclusive fogem para o mar, para as praias, onde um solzinho faz falta.
falaram, falaram, e fugiram do convite ..... valeu !
ResponderExcluirNão se trata de fuga, caro Riva.
ResponderExcluirA proposta é tentadora sob qualquer ângulo que se aprecie.
Mas há que viabilizar.
Não te deixarei sem resposta, quando a tenha.
Abraço
Já foi incorporado ao folclore do blog, que aqui, em qualquer post, tudo acaba em futebol.
ResponderExcluirHoje, temos um justo motivo para falar de futebol. O esporte, no Brasil, perdeu uma de suas lendas, um jogador que incorporou o espírito de capitão da equipe.
RIP Bellini.
Hideraldo Luiz Bellini, grande beque vascaíno. R.I.P.
ResponderExcluirPraia: sinto muita falta de vez em quando. Vem em surtos. No entanto, deixo bem claro: praia pra mim é só na mordomia. Uma boa infra-estrutura bem próxima (banheiro, guarda-sol, cadeiras espreguiçadeiras, quiosque...), sair da praia direto pra casa sem ter de pegar condução e um visual diferenciado.
Portanto, sou fã dos grandes resorts de praia. Volta e meia frequento um deles e já estou de novo pensando em Natal/RN. A bosta é o atual preço das passagens...
<:o)
Freddy
Taí, Riva, a posição de seu irmão.
ResponderExcluirQuando falei em viabilizar, boa parte das considerações do Freddy estavam envolvidas.
Olha só: há três anos não tenho automóvel, meu filho (Jorge) me pega em casa (e também ao irmão)e me devolve antes da hora do almoço;
minha mulher faz as recomendações de praxe (não pegar muito sol, passar protetor, ter cuidado com as ondas fortes e não ficar paquerando outras mulheres).
Outro esquema, que não com os filhos, ela suspeitará de "gandaia".
Ir de carona com terceiros, implica ficar adstrito aos horários dele, o que é normal.
Não vamos arquivar a ideia. Uma hipótese seria eu comunicar o final de semana em que iremos (eu e os meninos)e se der nos encontraremos no local (que tem sombra, cadeiras, mesa, cerveja gelada, empada e bela vista, na areia (ah!) e na natureza.
Vou estudar e negociar com os filhos que além da carona têm meu alvará de soltura assinado pela Wanda.
Do meu amigo Castelar, em seu blog:
ResponderExcluirhttp://www.pontoparagrapho.com.br/detlahes/14-03-21/belini.aspx
Sobre o texto do Castelar, relembro a época em que todos nós sabíamos a escalação de nosso time, ao menos numa dada temporada. De uma para a outra, apenas alguns nomes mudavam, e a gente se acostumava fácil.
ResponderExcluirPutz... Hoje em dia o ano começa com um plantel e ao final às vezes restam dois ou três. Haja vista a derrocada do Vasco que, de vice-campeão brasileiro e campeão da Copa Brasil em 2011 e candidato sério ao título de 2012 até mais ou menos maio, viu seu time se desmantelar, terminou 2012 mantendo-se na série A com a gordura adquirida no 1º turno mas não resistiu em 2013 e caiu. O que sobrou do grande time de 2011?
Bons tempos aqueles que o Castelar citou...
=8-/
Freddy
Sobre as amendoeiras...
ResponderExcluirEu não sabia que o licor maraschino era feito com essas amêndoas que a gente vê por aí.
Muito interessante também a observação de que elas não seguem o padrão de queda ao mesmo tempo. Caramba, em Gramado tem uma alameda perto do Kur Hotel que é um desbunde! Os plátanos amarelam e se despem quase que ao mesmo tempo!!
Mas o debate que coça os meus dedos é aquele sobre as árvores serem ou não nativas. Essa obsessão de buscar e tentar valorizar o cerne da cultura brasileira me incomoda.
Eu me sinto um cidadão da Terra, do planeta, e não desse pedaço chamado Brasil. Por motivos históricos, quase tudo que temos hoje aqui veio da Europa ou da África. Desde pessoas, a religiões, cultura, modo de viver e de ser. A nosso favor, a facilidade com que aceitamos a miscigenação, o que nos torna mais seres mais planetários ainda! E vem um monte de pseudo-intelectuais criticar as árvores não-nativas...
Se tudo aqui fosse nativo a gente era vermelho e viveria em tribos esparsas, porque nem isso nossos índios souberam fazer: grandes nações indígenas. Motivos há, eu sei, mas resumo: o brasileiro não tem cultura própria. Somos uma mescla.
Inclua nisso as belas árvores que ficam multicoloridas antes de secarem e renascerem verdes na próxima primavera.
Acho que essa obsessão cultural dá um post, mas receberei muitas pedradas...
Abraços
Freddy
Cabe uma retificação. Na composição do licor italiano Amaretto, a amêndoa utilizada é o fruto das amendoeiras europeias, cujo nome científico é Prunus dulcis. No Brasil, as amendoeiras que encontramos são da família Terminalia catappa, cujas amêndoas não têm utilidade culinária. São apreciadas apenas pelos morcegos.
ResponderExcluirApareceu num site outra foto da casa mostrada no início do post, mas em situação intermediária, começando a avermelhar. Linda.
ResponderExcluirhttps://www.facebook.com/AmazingThingsInTheWorld/photos/a.682342498486134.1073741848.338077742912613/783207605066289/?type=1&theater