Autor : Gen Bda Ref
José SIQUEIRA Silva.
A partir de abril de
1964, os brasileiros, aqueles que amam sua pátria e desejam que ela continue
livre, democrata e cristã, passaram a chamar de “Revolução Democrática de 31 de
março de 64”, o movimento que nessa data, livrara mais uma vez o Brasil das
garras do nefando comunismo. Ao se aprofundarem mais sobre as ações e intenções
do Governo da época, reconheceriam que tal movimento teria sido melhor chamado
de “Contra Revolução Democrática”, pois viera para abortar uma revolução que já fôra
deflagrada pelos comunistas. Reconheceriam ainda que tal revolução, dado o
significado que tivera, poderia também ter sido chamada, de “A Redentora”.
Minha preferência por este último epíteto, explica o título que escolhi para o
presente documento, elaborado com a finalidade de servir como uma contribuição
às comemorações do cinquentenário do movimento que salvou o Brasil e no mínimo
a América Latina e que a canalha comunista, inconformada, insiste em chamar de
Golpe Militar.
Capítulo I – INTRODUÇÃO
1 – Caracterização do Ambiente
À época da Redentora, a
Guerra Fria, travada entre as duas maiores potências emergidas da segunda
grande guerra, bipolarizara o mundo. De um lado, a União Soviética e seus
satélites, representavam o Oriente comunista; de outro, os Estados Unidos e as
demais potências, representavam o Ocidente democrata. As demais nações, em
especial aquelas consideradas potências emergentes, caso do Brasil, sentiam-se
na obrigação de definir-se por um dos lados. Paralelamente a esta conjuntura, a
União Soviética patrocinava o Movimento Comunista Internacional (MCI),
organização criada com a finalidade de, através de quaisquer meios, transformar
incipientes democracias em regimes comunistas e em seguida, mantê-las sob sua
órbita. Os russos exultavam com as suas mais espetaculares vitórias nessa
Guerra Fria: as comunizações da gigantesca China de Mao Tse Tung e da minúscula
Cuba de Fidel, esta, por sua posição geográfica, nas barbas do seu principal
inimigo, considerada muito mais importante que aquela. Se a inexpressiva ilha
do Caribe revestia-se de tamanha importância, imagine-se o quanto seria
desequilibrada a balança da Guerra Fria em favor dos comunistas, se ocorresse
uma vitória do MCI no quarto maior país do mundo, o continental Brasil! Por
esta razão, no início da década de 60, a prioridade 1 do MCI passou a ser o
Brasil. Maus brasileiros, aproveitadores e apátridas, apressaram-se em fazer
cursos de guerrilha na Rússia, na China, em Cuba e até na Albânia, com a
finalidade de implantar aqui o comunismo, a qualquer preço. Dentro do Brasil,
recebiam clandestinamente armas e munições e criavam Centros de Treinamento de
Guerrilheiros, pela criação dos Grupos dos Onze, no Rio Grande do Sul de
Brizola e das Ligas Camponesas de Francisco Julião, no Nordeste. Em que pese
toda esta preparação, os líderes comunistas que estavam no governo achavam que
a implantação da República Sindicalista, eufemismo maquiavélico do comunismo,
já estava assegurado pacificamente, dado à aparente letargia das Forças Armadas
na ocasião.
2 – O Monstro Denominado Comunismo
A maior desgraça que a
humanidade jamais conheceu, nasceu na Rússia, em 1917. Foi quando um
aventureiro de nome Lenin, derrubou a dinastia dos Czares e implantou um
governo baseado nas teorias sociais econômicas e políticas de um filósofo
utópico chamado Marx. O cartão de visitas do novel e hediondo regime de governo
foi o assassinato sumário e impiedoso de toda a família do Czar. Tais crimes
prosseguiram numa escala crescente, sempre contra todo aquele que não compactuasse
com as ideias do governo e tiveram seu ápice na ascenção de Stalin. Calcula-se
em mais de 10 milhões de russos mortos ou desaparecidos nos porões do tenebroso
Gulag da ditadura comunista russa. Se este foi o grande atrativo que tantas
pessoas no mundo inteiro, inclusive no Brasil, viram para tornarem-se
comunistas, não é preciso raciocinar muito para concluir sobre o caráter de tal
gente. Não tenho dúvida de que o
comunismo foi o câncer do século passado, cuja metástase ainda infelicita
países como o Brasil no atual século. O comunismo é o regime do Partido Único,
onde o Estado é tudo e o homem é apenas uma massa de alguns quilos de carne.
Utiliza-se de quaisquer meios que se façam necessários para atingir seus fins,
inclusive roubos e assassinatos, de irmãos e até de pais. Baseia-se na mentira,
no materialismo ateu. O comunista é antes de tudo um fundamentalista, um ser
apátrida (sua pátria é o marxismo leninismo), é um aproveitador de
oportunidades e não sobrevive sem propaganda subversiva. Ele é como aquele
escorpião, que ao pegar carona para transpor um rio nas costas de um sapo, o
picou no meio da travessia; incrédulo e estarrecido, o sapo ainda teve forças
para perguntar: “- Porque fizeste isto, se estou te prestando um favor e se
sabes que vais te afogar? - Sei disto.
Mas é da minha natureza”. Uma das maiores hipocrisias da nossa sociedade é
condenar o nazismo e o fascismo, enquanto tolera e até corteja o comunismo.
Ora, todos sabem que o comunismo é muito pior e já causou muito mais males à
humanidade, que o nazismo e o fascismo juntos. O comunismo é tão vil, que
nenhum comunista gosta de ser chamado de comunista. Por que será? Abrigam-se em
siglas que significam tudo, menos o que eles realmente são: comunistas. O
comunista brasileiro usa a cor vermelha, a bandeira da foice e do martelo,
vibra quando ouve ou canta a Internacional Socialista, é adepto de Gramsci e do
Bolivarianismo, segue as diretrizes do Fórum de S. Paulo, defende as Farc,
adora Cuba, detesta os EE UU e jura que não é comunista. Mesmo os mais
corajosos, que se abrigam em siglas comunistas, confessam-se socialistas;
comunistas, jamais. Para mim, estes aproveitadores da ignorância da maioria do
nosso povo, deveriam ser conhecidos politicamente como FEIJOADA. Sabem porque?
O que é que tem pé de porco, orelha de porco, rabo de porco, lombo de porco,
costela de porco e não é porco? FEIJOADA. Acham que estou sendo exagerado?
Lembrai-vos dos milhões de mortos pelo comunismo na Rússia, na China, em Cuba e
na África. Lembrai-vos dos militares brasileiros mortos por companheiros de
alojamento enquanto dormiam, na Intentona Comunista de 1935. Acorda Brasil! Até
quando pretendes conviver pacificamente com esta corja que espera apenas a
oportunidade de apunhalá-lo pelas costas? Os comunistas são niilistas. Chega de
condescendência!
Capítulo II –
DESENVOLVIMENTO
1 – Os governos Militares
Menos de 35 anos depois
da ignóbil Intentona, os comunistas conseguiram, mercê da nossa incredulidade
de que eles “comem criancinhas”, rearticular-se, infiltrar-se no governo e mais
cedo do que eles mesmos esperavam, criar as condições necessárias e suficientes
para, pela segunda vez, tentar a implantação do comunismo no Brasil. Para
felicidade dos brasileiros, ledo e rotundo engano! A sociedade civil como um
todo, saiu às ruas e alto e bom som, exigiu que as Forças Armadas, seu segmento
mais confiável, pusesse um fim ao pesadelo que se avizinhava. Um general do
segundo escalão da mais alta hierarquia, apoiado pelo então governador de Minas,
deflagrou a Redentora. Em apenas 24 horas, sem disparar um só tiro, estava
deposto o presidente pelego e presos os principais líderes da malfadada
aventura brancalionesca. Em pouquíssimo tempo, o Congresso declarava vago o
cargo de Presidente da República e elegia como novo mandatário, o ínclito
General de Exército Humberto de Alencar Castelo Branco. O intolerável para os
derrotados, é que, restabelecida a ordem, começou o progresso. O congresso
funcionava com um partido da situação, a Aliança Renovadora Nacional, Arena e
outro da oposição, o Partido do Movimento Democrático Brasileiro, PMDB. Os generais sucederam-se no comando da nação,
sempre eleitos pelo congresso, como soe acontecer em algumas das melhores
democracias do mundo. Através de Planos Quinquenais executados sem solução de
continuidade, mesmo com a alternância dos Presidentes, construímos as estradas
que o país precisava e as que viria necessitar no futuro, como a
Transamazônica. Tudo da melhor qualidade, sem ajuda da iniciativa privada e sem
a cobrança de pedágio. Desenvolvemos as telecomunicações de tal forma que,
mesmo com a incompetência dos governos civis que nos sucederam, o Brasil hoje
ocupa lugar de destaque no que se refere a telefonia e informática. Entregamos
de volta aos civis um país que havíamos recebido com uma matriz energética
defasada de 5 anos e o devolvemos com um potencial instalado suficiente para
atender as demandas dos 15 anos
seguintes. O transporte das nossas transações comerciais, que era feito quase
que 100% por bandeiras estrangeiras, passou a ser feito 50%, por bandeiras
nacionais, mercê do incremento à construção naval. Com o apoio à produção
nacional, conseguimos diminuir nossas importações em cerca de 50%. Na área
petrolífera, a nossa produção chegou tão perto da autossuficiência, como jamais
imaginou chegar. Construímos obras com dinheiro público, que os inimigos do
Brasil chamavam de faraônicas, mas que hoje comprovam o quanto esses arautos da
desgraça de sua própria nação estavam enganados. Imagine-se o Brasil atual sem
Tucuruí e Itaipu binacional, ou o Rio de Janeiro sem a ponte Rio Niterói. Falando
desta ponte, quero salientar o seguinte: Como tal obra envolveu bilhões de
dólares e foi gerenciada por um único homem (Coronel Mário Andreazza), e sob um
regime que por força das circunstâncias tinha pouca ou nenhuma transparência,
corria à boca pequena entre os comunas, que o Andreazza era um dos homens mais
ricos do mundo. Imaginavam por certo, que um Coronel do Exército fosse igual a
eles. Qual não foi sua surpresa, quando da morte do coronel, a família teve que
vender seu único imóvel, para custear seus últimos dias de hospitalização. Por
estas e outras, é que em apenas 15 anos, tiramos o Brasil da quadragésima
segunda posição do “ranking” mundial e o colocamos na oitava. Para o militar
brasileiro, roubar de uma pessoa ou de uma entidade privada é crime. Tal crime,
entretanto, torna-se muito mais grave quando é praticado contra o governo. Ele
equipara-se ao latrocínio, diferindo deste apenas pelo fato de que neste, no
momento do roubo o ladrão comete também assassinato e naquele, o assassinato
ocorre posteriormente, quando o dinheiro roubado vier fazer falta no salvamento
de crianças desnutridas, de pessoas que necessitam de postos de saúde, remédios
e hospitais públicos, de vítimas de calamidades, etc. Por incrível que pareça,
a quase totalidade dos demais brasileiros, inclusive os políticos, consideram o
roubo do dinheiro público um crime de somenos importância. Afinal de contas,
para eles o dinheiro do governo não tem dono e como tal, sua subtração não
prejudica ninguém.
Os 20 anos do governo
democrático conduzido pelos militares após a Redentora, representam a época
áurea da nossa República. Nunca havíamos vivido e jamais viveríamos depois, um
período tão profícuo. Pela primeira e única vez na história, o lema positivista
da nossa bandeira, Ordem e Progresso, realmente funcionou. Mas como nada é
perfeito, aqueles menos de 1% da população, representados pelos comunistas
raivosos, fizeram de tudo para malograr o sucesso da Redentora. Mataram e
feriram dezenas de inocentes em seus desvairados atos terroristas e assaltos a
bancos. Sem contarem com o imprescindível apoio da população, fracassaram.
Tentaram a guerrilha urbana e foram novamente derrotados. A ordem e o progresso
continuavam, assegurados pelos militares. Como último item do maligno repertório
da subversão, com o apoio do exterior, partiram para a guerrilha rural, onde
mais uma vez foram derrotados. Para esses infelizes apátridas, aqueles 20 anos,
que representaram uma época de ouro para mais de 99% da população, foram verdadeiros
anos de chumbo. Muitos deles inclusive sentiram este chumbo no próprio corpo.
Só para refrescar a memória a respeito dos governos militares: 1) Todos os
generais presidentes deixaram o cargo, tão pobres como quando assumiram; as
viúvas de pelo menos dois deles, tiveram que leiloar objetos caseiros e
pessoais e até troféus que os seus maridos haviam ganho em concursos hípicos,
para manterem uma velhice digna. 2) A filha do “poderoso” Geisel, ia de ônibus
para o seu emprego de professora do Pedro II, no Rio, quando poderia estar
gozando as mordomias do Poder no Palácio Alvorada. 3) O “carrasco” Médici era
voluntariamente aplaudido de pé pela torcida em geral, quando os autofalantes
anunciavam sua presença no Maracanã para assistir um jogo. Por essas e outras,
é que os governos militares deram certo. Por essas e outras é que os comunistas
e toda a mídia vermelha nos odeiam.
Historicamente, o
Exército Brasileiro (EB), nunca teve vocação caudilhesca, nem jamais pretendeu
perpetuar-se no poder, como é do feitio dos comunas. Sua ideia inicial era manter
as rédeas da nação por uns 10 anos, tempo necessário e suficiente para
consertá-la. Aliás, Castelo Branco achava que para isto bastariam 2 anos.
Acontece que os facilimamente derrotados em 64, incentivados pelos países onde
o comunismo havia vencido, reorganizaram-se, armaram-se e partiram para a luta
armada explícita, fazendo com que sua derrota de fato só ocorresse 10 anos
depois. Desta forma, aqueles 10 anos necessários para consertar o Brasil,
começaram a ser contados somente a partir de 1975. O governo Geisel, penúltimo
dos militares, por iniciativa própria e sem pressões de nenhuma ordem, começou
a promover a por ele mesmo chamada, Abertura. Como o grande objetivo da
abertura era promover a redemocratização do país de maneira segura, antes de
devolvê-lo aos civis, entendeu Geisel que ela teria que ser feita de forma
lenta, gradual e progressiva. Desta forma, lenta, gradual e progressivamente,
as artes, a cultura, as universidades e a imprensa falada e escrita, ou seja, a
mídia em geral, foram os primeiros a se beneficiar da abertura democrática. De
forma solerte e insidiosa, os comunistas, lenta, gradual e progressivamente,
foram se infiltrando e usando estes importantes nichos da sociedade, como seu
valhacouto. Figueiredo, último governo militar, ampliou a abertura, prometeu
fazer do Brasil uma democracia e quando um repórter lhe perguntou o que ele
faria se alguém tentasse impedi-lo, ele respondeu: “Eu prendo e arrebento”. Além
de concluir a abertura, que fez com que o Brasil voltasse a viver a democracia
plena, Figueiredo, atendendo ao apelo dos vencidos, qual um Caxias redivivo,
decretou a tão festejada na época, Anistia Ampla, Geral e Irrestrita, o que
resultou na volta ao país daqueles que haviam sido banidos, ou simplesmente
fugido voluntariamente do Brasil.
2 – O Poder de Volta aos Civis
José Sarney foi o
primeiro presidente pós Redentora. Como houvera se beneficiado da inesperada
morte do presidente eleito Tancredo Neves, do qual casualmente era o vice,
mostrou-se despreparado para o exercício de tão importante cargo. Além disso,
como devia sua posse ao seu Ministro do Exército, general Leônidas Pires
Gonçalves, que ainda com a força remanescente dos governos militares, havia
sido fundamental na decisão do Congresso a seu favor, sobre quem deveria
substituir o falecido Tancredo, até certo ponto, exerceu o seu mandato de
direito, porém não totalmente de fato. Ajudado pela excelente estrutura
econômica que recebera dos governos militares e amparado por Leônidas, Sarney,
mesmo sem nada fazer de proveitoso para o país, conseguiu cumprir o seu mandato
pacificamente.
Fernando Collor de
Melo, típico azarão durante quase toda a campanha eleitoral, atropelou na reta
final e elegeu-se para substituir Sarney. Impulsivo, arrogante, desprezou as
figuras mais importantes da época, quando da formação do seu ministério e
resolveu governar com seus antigos colegas de faculdade; minimizou a
necessidade de uma boa base de apoio no Congresso e permitiu que seu amigo e
conterrâneo PC Farias, que havia sido o caixa de sua bem sucedida campanha
eleitoral, continuasse, sem controle de sua parte, a cuidar das finanças que
lhe diziam respeito. Por causa da aquisição pouco ortodoxa para um Presidente
da República, de um automóvel Fiat Elba, por “impeachment” votado pelo
Congresso, deixou o poder após concluir apenas a metade do seu mandato. Seu
vice, Itamar Franco, sem decepcionar, mas também sem fazer grandes coisas, a
não ser a correção indispensável nos rumos que tomara a área econômica, logrou
concluir seu mandato sem maiores problemas.
Surge o terceiro
governo civil, através de Fernando Henrique Cardoso. Autor do Plano Real, que
conseguiu equilibrar a área econômica, fez um bom primeiro mandato, mas não conseguiu
repetir o feito no segundo, em boa parte por culpa dos casuísmos e das
concessões que tivera de fazer para se reeleger. No seu governo, aquela
infraestrutura deixada pelos militares, particularmente nas áreas de
transportes e energia, passados mais de 10 anos sem reinvestimentos, começou a
exaurir-se. Inimigo dos militares, inaugurou o revanchismo, que estava
reprimido em toda a corja vermelha. Sem alarde, conseguiu pouco a pouco
afastá-los do centro das decisões políticas, do Palácio do Planalto.
3 – O Lulopetismo
Estupefato, o Brasil
assiste a posse de um torneiro mecânico na Presidência da República. Isto foi
possível graças à incansável militância, que só os comunistas sabem fazer e que
produz um efeito surpreendente, de certa forma até compreensível entre a
maioria dos que não possuem escolaridade, mas incompreensível entre os que a
possuem. O eleitorado de Lula em seus dois mandatos, assim como o da sua
substituta Dilma, foi composto de no máximo 10% de comunistas. Os outros 90% foram
constituídos pela massa ignara de semianalfabetos, fáceis de serem comprados
por um simples prato de feijão, mas infelizmente, também pelos Oportunistas e
pela inconcebível Esquerda Festiva. Os Oportunistas são aqueles membros das
elites, que apoiam qualquer um, desde que lhes acene com alguma vantagem. São
estes que justificam Marx, quando dizia que os capitalistas é que cavariam suas
próprias sepulturas. Já a Esquerda Festiva, é constituída por ricos,
universitários, classe média alta, deslumbrados, artistas e intelectuais. Ela é
composta basicamente pela Esquerda Caviar (habita os mais caros metros
quadrados de suas cidades, frequenta os melhores e mais caros “points” e
consome Johnnie Walker selo azul. Sem usar um centavo sequer de suas fortunas
em proveito dos pobres, se consideram seus verdadeiros paladinos), pelos
Inocentes Úteis (não acreditam que o comunismo seja capaz de fazer no Brasil, o
que já fez em todos os lugares do mundo por onde passou) e pelos Companheiros
de Viagem (verdadeiros idiotas). No governo Lula, o PT (leia-se comunistas),
através da criação de cerca de 30 mil novos cargos de primeiro e segundo
escalão e da absurda ampliação do número de ministérios, conseguiu empregar
toda a sua militância, de forma que hoje, o militante petista que não possui um
mandato, possui um excelente emprego. Todos estão ricos! Quem não gostaria de
ser militante petista? Usando os inúmeros e desnecessários ministérios como
moeda de troca, ampliou sua base no Congresso e eliminou a oposição. Não
satisfeito, montou uma quadrilha dentro do próprio governo, com a finalidade
de, com dinheiro público desviado (ou roubado?) comprar os votos do Congresso,
necessários à aprovação de seus projetos, mesmo aqueles motivados por objetivos
inconfessáveis. Criou uma “comissão de indenização de comunistas” (este deveria
ser seu verdadeiro nome), batizada com o pomposo nome de Comissão dos Direitos
Humanos, a qual já subtraiu bilhões de reais do povo brasileiro, este mesmo
povo que o PT tanto diz defender, tudo em favor daqueles que um dia tentaram
infelicitar a mãe pátria, mas que foram impedidos pelos “algozes” militares.
Foi um governo demagógico, preocupado apenas com a permanência no poder que
tanto almejara. Sem entender a verdadeira grandeza da presidência de um país
como o Brasil, Lula atuou durante 8 anos como o presidente de um simples
sindicato, pois era disso, e só disso, que ele entendia. Através de esmolas, matou a
fome de milhões de brasileiros, quando poderia ter feito o mesmo, através da
criação de empregos. Resumindo: distribuiu peixe aos famintos, quando poderia
tê-los ensinado a pescar. Sua sede de poder levou-o a cometer terríveis
contradições, como confraternizar com, e às vezes até elogiar, “picaretas” por
ele mesmo denunciados anteriormente e inimigos figadais como Collor, Sarney e
Maluf. Sua política externa, como a de todo governo comunista foi desastrosa,
nitidamente favorável a tudo que contrariasse os interesses das potências
democráticas. Almejava com isto, obter para o Brasil um lugar no Conselho de
Segurança da ONU. Com tal política, só mesmo um apedeuta alimentaria tal
pretensão. Para desgraça do Brasil, o lulopetismo estava apenas começando. O sindicalista
agradara tanto o eleitorado brasileiro, que conseguiu eleger facilmente como
seu sucessor, a inexpressiva Dilma Roussef. A demagogia prosseguiu, agora com a
descarada compra de votos institucionalizada. Se a justiça eleitoral comprova
que determinado político pagou um cachorro quente sequer para um eleitor no dia
da eleição, caça o seu mandato imediatamente. Agora, se a presidente da
república, para se reeleger, usa o dinheiro da nação para comprar votos, não
pagando cachorro quente, mas dando centenas de reais, mensal e indefinidamente,
para uma ou mais pessoas de uma família de eleitores, isto é considerado
lícito, bastando apenas que receba o nome de Bolsa Família. Demonstrações
explícitas de comunização do Brasil se sucederam: idolatria a Cuba, afagos que
chegam às raias da subserviência e da servilidade ao carrasco Fidel, ajuda
financeira ao “paraíso” caribenho, perdão da dívida de vários países africanos,
visando benefícios de empreiteiras brasileiras que naturalmente pagarão tal
favor tão logo chegue a época das doações para a campanha eleitoral, apoio
irrestrito a todo e qualquer inimigo dos EE UU, seja Irã, Coreia do Norte,
Rússia, ou Venezuela, apoio incondicional ao Fórum de S. Paulo, entidade criada
por Lula e Fidel e adesão ao Bolivarianismo inventado pelo também comunista
Hugo Chaves (que vexame para o Brasil). Esta última posição aqui citada é tão
abjeta, que merece o seguinte comentário, para que o ignorante povo brasileiro
e lamentavelmente algumas elites deste país, meditem: Bolívar é o maior herói
venezuelano, considerado um semideus, apenas porque sonhou e lutou para fazer
no oeste da América do Sul, uma América Espanhola única. Infelizmente não
conseguiu, mas claro, valeu a intenção. A leste da cordilheira andina, um tal Caxias, considerado apenas como patrono do EB,
sonhou e fez na América do Sul, uma América Portuguesa única e até hoje
indivisível, em que pesem os esforços de maus brasileiros no sentido de por fim
a tal unidade. Agora pergunto: que destino deveria ser dado aos brasileiros
possuidores de alguma escolaridade e que ainda assim desconhecem Caxias e
aderem ao Bolivarianismo? Cadeia? Banimento para a Venezuela? Uma marca que a ex-guerrilheira
Dilma conseguiu imprimir ao seu governo foi tentar por todos os meios reescrever
a história dos últimos 50 anos, com as cores da sua ideologia espúria. Às vezes
me questiono, como é que um país como o Brasil aceita pacificamente uma farsa
como esta: uma comissão criada e prestigiada pela Chefa da nação, muito bem
remunerada pelos cofres públicos, com seus membros escolhidos a dedo pela corja
comunista, com prazo de duração prorrogável indefinidamente e destinada a
defender todos os crimes praticados por eles e seus acólitos e a castigar com
cadeia ou no mínimo a execração pública, todos os delitos praticados pelos
militares, para os quais a Anistia não tem nenhum valor. Acrescente-se a esta
palhaçada governamental, que toda a verdade sobre esse ou outros períodos da
nossa recente história, está nas páginas dos nossos jornais, em especial do
hoje comunista O Globo. Enquanto tudo isto acontece, ninguém contesta, ninguém
reage, todos silenciam obsequiosamente; dir-se-ia até, que nos quatro Campos do
Poder, está tudo dominado. No Campo Político, constituído pelo Executivo, pelo
Legislativo e pelo Judiciário, vemos uma Presidenta que já possui todas as
condições para, a hora que quiser, em cadeia nacional de rádio e televisão,
acompanhada dos Lula, Tarso Genro, Gilberto Carvalho, Marco Aurélio Garcia,
Mercadante, et caterva, anunciar ao Brasil e ao mundo que sempre foi marxista
leninista e que o Brasil doravante deve ser tratado e considerado como um país
comunista. Vemos um Legislativo acomodado, leniente e a busca de cargos,
abrindo mão completamente do dever de legislar. Para ser mais claro, vemos um
Legislativo que troca o seu dever de oposição por qualquer dinheiro. Vemos um Judiciário
que decidiu trocar a credibilidade que sua atuação imparcial e independente lhe
conferia, particularmente depois das atuações de alguns de seus membros nos
últimos julgamentos, pela desmoralização e o descrédito gerados pela atuação de
novos juízes ali colocados, com a finalidade de defender não a justiça, mas sim
o governo que os premiara com a escolha para o antes tão digno posto.
No Campo Econômico,
vemos a Indústria, o Comércio, os Bancos, as Construtoras e os Empresários em
geral, completamente alheios à situação política, preocupados apenas em fazer
doações para a campanha política dos candidatos mais cotados, a fim de obterem
vantagens futuras.
O Campo Psicossocial
apresenta sua área artísticocultural e a mídia, quase que totalmente dominadas
pelos comunistas, que aí se infiltraram desde a época da Abertura. Estes
atraíram para ajudá-los em seu proselitismo de esquerda, toda sorte de
paracomunistas, como aproveitadores, inocentes úteis, companheiros de viagem,
esquerda caviar, etc. Como pode-se ver até agora, realmente está tudo dominado.
Será? Nos Campos Político, Econômico e Psicossocial, não há dúvida. E no Campo
Militar? Olha, confesso que nem mesmo eu, um General, arriscaria um palpite.
Capítulo III –
CONCLUSÂO
1 – Réquiem... ?
A relação polícia/crime
é semelhante à relação democracia/comunismo. Por mais que a polícia se
aperfeiçoe, o crime jamais deixará de existir; por mais que a democracia se
aperfeiçoe, o comunismo jamais deixará de existir. Isto explica o fato de,
apesar de derrotado na sua primeira tentativa de instalar-se no Brasil através
da Intentona de 1935, o comunismo voltou a tentar, menos de 30 anos depois,
quando mais uma vez foi derrotado, em 31/Mar/64. A terceira tentativa ocorreu 6
anos depois e foi a que deu mais trabalho aos militares. Mais organizados e com
apoio externo quase explícito, usaram como métodos para a tomada do Poder,
inicialmente a guerrilha urbana, com terrorismo e assaltos a bancos e, em
seguida, a guerrilha rural. Pela terceira vez consecutiva, foram fragorosamente
derrotados no Araguaia em 1974. Hoje, 40 anos depois, ao ensejo das
comemorações do cinquentenário do 31 de março de 64, estamos prestes a assistir
a quarta tentativa destes tresloucados comunistas brasileiros, o que
representará o Réquiem da Redentora. Nunca antes estes indigitados esperaram
tanto entre uma tentativa e outra; em compensação, nunca antes estiveram tão
bem preparados para fazê-lo. Com quase tudo dominado, encontram-se diante
apenas, do último baluarte da democracia, as atualmente indecifráveis Forças
Armadas. Depois de perderem os 5 assentos que sempre ocuparam na mesa das
decisões nacionais, de verem aviltados seus vencimentos e sucateadas as suas
forças terrestres, navais e aéreas, de serem alvo constante de injustas
perseguições da mídia bolchevista, de serem “esculachadas” acintosamente por
comissões espúrias e facciosas criadas pelo governo com este objetivo, de
assistirem resignadamente ao escárnio de muitos dos seus ilustres membros, que
um dia desempenharam importantes funções em suas fileiras, de sujeitarem-se ao
comando de figuras que, num exército organizado, não passariam de cabo da
faxina (sem desmerecer os nossos excelentes cabos), estará este baluarte
prestes a ruir? Bem, uma postura silenciosa, envergonhada, e eu diria até, vil,
por parte destas Forças em relação às comemorações do cinquentenário de uma das
páginas mais belas da sua história, na minha modesta opinião, representaria a
gota de agua que faltava. Isto ocorrendo, arrisco-me até a prever os próximos
passos do governo, no sentido da bolchevização dos militares: serão obrigados a
prestar apoio irrestrito ao MST, a ter participação ativa nas reuniões do Fórum
de S. Paulo, a incluir no repertório dos hinos militares a Internacional
Socialista, a fazer doutrinação bolivarianista nas escolas militares e culto a
Fidel e Guevara. E assim, com profunda tristeza, porém resignadamente (afinal,
militar foi feito para que? Cumprir ordens) participaremos todos, do Réquiem da
Redentora.
2 – ... ou Aleluia?
Apresso-me em lembrar,
que o número 1 anterior é apenas uma suposição. Suposição assustadora e difícil
de ser considerada por quem conhece o EB. Orgulho-me de pertencer a um
Exército, que entoa nos seus quartéis canções com versos como este, em relação
à defesa da pátria: “Antes o sol, sem eflúvio sem luz e sem calor, nos encontre
no chão a morrer, do que vivos sem te defender”. Um Exército que sabe
perfeitamente que ordens superiores são para serem cumpridas, mas que entende
claramente, que ordem errada não se cumpre. Foi assim desde o seu nascimento,
quando contrariou a Coroa Portuguesa e misturando brancos, negros e índios,
derrotou o veterano e experiente exército holandês em Guararapes. Foi assim
quando à revelia da legislação da época, incorporou às suas fileiras inúmeros
negros, que como homens livres, nos ajudaram a vencer o Paraguai. Foi assim que
se recusou a cumprir missões de Capitão do Mato na captura de escravos
fugitivos. Foi assim, contrariando o Imperador Pedro II, que proclamou a
República. Foi assim, que apeou do Poder um Presidente incompatível com a
cultura e as tradições brasileiras, em 31 de março de 1964. Este é o meu
Exército, o verdadeiro Exército de Caxias. Foi assim ontem e tenho absoluta
certeza que assim o é hoje, como assim o será também amanhã. De onde vem tanta
certeza? Do simples fato que a formação em todos os níveis do Exército de hoje,
coube única e exclusivamente ao Exército de ontem. Assim sempre foi, e é por
isso que não temos dúvida que o Exército de hoje, será sempre superior ao de
ontem, para orgulho de todos nós. Como companheiro mais velho e um de seus ex-instrutores,
imploro que interfiram para que ocorra a Aleluia e não o Réquiem pela
Redentora. Não permitam que se repita o deplorável episódio de muitos anos
atrás, do tenente de Apucarana, que sentindo a omissão dos escalões superiores,
invadiu a Prefeitura local, subiu na mesa do Prefeito e fez um pronunciamento à
nação, pedindo um aumento de salário para os militares. Tomou uma cadeia, mas
na semana seguinte o Presidente da República mandou uma mensagem para o
Congresso, propondo o aumento reclamado. Aqui vai um apelo ao Alto Comando do
Exército: mostrem que se não são melhores, são pelo menos iguais a nós da
Reserva. Comecem a afirmar-se, no mínimo anulando a esdrúxula proibição de
festejar o Cinquentenário de 31 de Março (eu adoraria ser convidado a proferir
uma palestra na Bda Pqdt sobre o tema A Redentora). ALELUIA!!! Para motivá-los,
transcrevo abaixo trecho da carta de Moniz Barreto a El Rei de Portugal em
1893:
“Senhor, umas casas
existem no vosso reino, onde homens vivem em comum, comendo do mesmo alimento,
dormindo em leitos iguais. De manhã, a um toque de corneta se levantam para
obedecer. De noite, a outro toque de corneta se deitam, obedecendo. Da Vontade
fizeram renúncia como da Vida. Seu nome é Sacrifício. Por ofício desprezam a
morte e o sofrimento físico. Seus pecados mesmo são generosos, facilmente
esplêndidos. A beleza de suas ações é tão grande que os poetas não se cansam de
a celebrar. Quando eles passam juntos, fazendo barulho, os corações mais cansados
sentem estremecer alguma coisa dentro de si. A gente conhece-os por militares.
Corações mesquinhos lançam-lhes em rosto o pão que comem; como se os cobres do
pré pudessem pagar a Liberdade e a Vida. Publicistas de vista curta acham-nos
caros de mais, como se alguma coisa houvesse mais cara que a servidão. Eles,
porém, calados, continuam guardando a nação do estrangeiro e de si mesma. Pelo
preço de sua sujeição eles compram a liberdade para todos e os defendem da
invasão estranha e do jugo das paixões. Se a força das coisas os impede agora
em rigor de fazer tudo isto, algum dia o fizeram, algum dia o farão. E, desde
hoje, é como se o fizessem. Porque, por definição o homem da guerra é nobre. E
quando ele se põe em marcha, à sua esquerda vai a coragem e à sua direita a
disciplina”
Vídeo ilustrativo:
https://www.youtube.com/watch?v=UeXIrPc_O8o
Vídeo ilustrativo:
https://www.youtube.com/watch?v=UeXIrPc_O8o
Está bem que se trata de uma opinião de um militar, e nós nos acostumamos a vê-los meio que de lado (sou casado com filha de um militar que sempre honrou a profissão e dela se orgulhou até falecer).
ResponderExcluirÉ uma bela opinião. Bem articulada, bem concluída, vale a pena ser lida mais de uma vez, com calma e isenção de ânimo. Junta os fatos, muitos dos quais conhecemos isoladamente e por vezes não a fundo, coloca-os cronologicamente.
Exército, Marinha e Aeronáutica brasileiras não podiam ter sido sucateadas ao ponto que chegaram. A Amazônia e as fronteiras em geral carecem de atenção que não lhes é dada por absoluta falta de recursos, situação arquitetada pelos governos subsequentes à abertura e, talvez por ignorância, aplaudida pela população.
Gostei do texto.
Freddy
Assistam:
ResponderExcluirhttp://mais.uol.com.br/view/1575mnadmj5c/curso-para-jornalistas-no-df-simula-manifestacoes-e-confronto-com-policia-04020E18366ADCC94326?types=A&
Acessem e ouçam este resumo histórico:
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=2lCp5Gs_dTo