Uma das coisas que mais me agradam, quando em viagem,
principalmente para o exterior, é conhecer os mercados locais.
Gosto de ver a variedade de frutas e legumes, a qualidade do
que está à venda, as que são típicas do país ou região, enfim conhecer um
pouquinho dos hábitos alimentares do povo.
Até porque acho lindo uma vasca ou tabuleiro cheia de frutas, verduras ou legumes. A
variedade de cores e formas. E os temperos? Aquele cheirinho e o visual fazem
bem a alma.
O último que visitei, agora em Montevideo, de mercado mesmo
no momento guarda somente o nome. O Mercado del Puerto se transformou num
ótimo polo gastronômico, oferecendo aos visitantes, em sua maioria turistas,
várias opções de restaurantes.
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O blogueiro, numa lateral do prédio do mercado do porto. As bicas ao lado são de água potável, as primeiras da cidade |
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Interior do Mercado del Puerto, Ciudad Vieja, Montevidéo |
Os cardápios pouco variam, mas os preços sim. Lado a lado,
alguns praticam preços bem diferentes
para o mesmo prato. É preciso um certo cuidado na seleção, e recomendo não ter
o preço como único parâmetro.
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El Fogon, centro de Montevideo (Rua San Jose) |
Bem, todos sabem que o forte no Uruguai é a carne bovina
(melhor do que a argentina), e a parrillada, espécie de churrasco, seu prato mais típico. Fazem na
lenha, não utilizando carvão, em todos os restaurantes que conheci. Peçam sem os miúdos, se não gostarem destes.
A parrillada é oferecida em quase todos os restaurantes, mas
existem casas que são mais especializadas, digamos assim.
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Braseiro de parrillada |
O mercado de Santiago, no Chile, é muito interessante e na parte
gastronômica me agradaram os pratos de peixes e frutos do mar.
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Entrada do mercado, em Santiago (Chile), num dia chuvoso |
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O interior do mercado em Santiago |
Em Budapeste (mercado) os restaurantes ficam no mezanino.
Aliás, como poderia ter escrito mezzanino, em italiano, lembro que as bandeiras
da Hungria e da Itália se parecem por causa das cores que são as mesmas. A
diferença está na posição das faixas. Numa são verticais e na outra
horizontais.
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Fachada do mercado em Budapeste |
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Interior do mercado de Budapeste (Hungria), visto do mezanino |
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Wanda fingindo comprar frutas, em Budapeste
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Vinho para sobremesa |
Estou para falar do Tokaji, vinho tradicional produzido na
Hungria, e que comporei neste marcado. Mas para falar de vinhos aguardarei outra oportunidade, para
comentar também os Cabernês do Chile, os Tannats do Uruguai e os Malbecs da
Argentina.
Antes de encerrar este post, não posso deixar de fazer
justiça aos mercados paulistas. Quando
lá residi, frequentava o da Lapa, mas existem outros. É incrível a variedade de
produtos vegetais, mas também de frios, queijos e laticínios em geral. Tudo de
ótima qualidade e bom preço.
Nota do blogueiro: impossível para os comuns dos mortais, como eu e minha mulher, se comunicar em húngaro.
Eu conheço bem o de São Paulo, muito bom e muito bonito internamente. Uma loucura para fazer compras de temperos, molhos, bacalhau, vinhos, azeites,etc, e com excelentes bares e restaurantes.
ResponderExcluirO de Florianópolis é bem mais modesto, mas é bom também, e bem conservado e bonito.
O de Salvador é um horror ! Até a parte de restaurantes, na sobreloja, não causa boa impressão.
A lamentar minha querida cidade de Niterói não ter o seu, apesar de ter os bonitos espaços para tal, e bem localizados. Um virou Supermercado Guanabara, outro Estação da Cantareira para eventos eventuais.
Sds !
Caro Riva,
ResponderExcluirVejo que você, assim como eu, é chegado a mercados.
Niterói já teve o seu, na Av. Feliciano Sodré. Foi fechado e mais tarde o local se transformou em depósito judicial (bens penhorados). Agora o depósito foi fechado e o prédio abandonado. O local, atualmente, não se prestaria a abrigar um mercado nos termos em que estamos colocando.
E o do Rio, na Praça XV, espaço hoje ocupado pelo restaurante Albamar, era bem legal. Eram 4 as torres, como a atualmente ocupada pelo restaurante (muito bom)e um espaço térreo entre elas. Pena acabar.
Não sou frequentador de mercados, minha experiência é pequena na área. Dos citados eu conheci o de Santiago. Apesar de frequentar há bastante tempo Sampa, nunca tive curiosidade e o de Floripa passei ao largo.
ResponderExcluirNa verdade, o único mercado do qual fui um frequentador assíduo foi o Viktualien Markt em Munique, pois o local das aulas ficava a 2 ou 3 quarteirões dele. É um mercado aberto, não é fechado como os mostrados nas fotos. No entanto o acervo de produtos alemães e estrangeiros, frescos ou industrializados, era (dizem que ainda é) absurdamente variado!
<:o)
Freddy
Já que o tópico pode ser internacional, o que até hoje me deixou de queixo caído foi o da Filadélfia.
ResponderExcluirDemaisssss !!
Não conheço, Riva.
ResponderExcluirO primo Rick, há muito tempo, me prometeu um post sobre Filadélfia, mas ele não cumpriu e anda meio arredio.
Também aprecio os mercados. Este é um tema que foge do lugar comum.
ResponderExcluirAchei! Achei meu comentário que gerou mal-entendidos. Foi no post sobre Lagos Andinos (http://jorgecarrano.blogspot.com.br/2011/08/lagos-andinos-atraves-de-fotos.html)
Estou arrependida, o blog é bem legal.
Helga
O mercado de peixe, na Praça XV, do outro lado do mercado municipal de frutas e legumes (onde está o Albamar), também era bem grande e oferecia uma enorme variedade de pescados e frutos do mar.
ResponderExcluirA única lembrança que tenho do Mercado de Peixe da Praça XV remonta à minha infância, quando a gente era obrigado a fazer a travessia de balsa para passear no Rio.
ResponderExcluirMal a gente desembarcava na Praça XV, minha mãe realizava um ritual que começava com uma ordem jocosa: "- Tampem os narizes!". A gente segurava a respiração enquanto papai acelerava o Ford 41, depois o Simca Chambord 60, e quando a gente passava de certo ponto ela liberavam alegre: "- Pronto, podemos respirar, chegamos ao Rio!"
Abraços
Freddy
Freddy,.
ResponderExcluirCom efeito o cheiro no Mercado de Peixe era muito forte. Pessoas mais sensíveis poderiam ficar incomodadas. Eu gostava de ir com meu pai, que vez ou outra atravessava a baia, na barca da Cantareira, apenas para comprar um robalo, uma garoupa, ou um namorado, e camarões que eram a paixão dele.
Numa menor intensidade (porque menor)o cheiro do Mercado São Pedro, na Ponta D'Areia, também é bem característico.
Volto ao passado, muitos anos, para comentar dois mercados que conheci, lá em priscas eras, e que na época me fascinaram:
ResponderExcluirVer-o-Peso, em Belém-PA, e Modelo, em Salvador-BA.
Como será que andam?