Restinga

Não lembro de restinga em Icaraí. Lembro do trampolim e das rampas de acesso à areia,  lembro que os coqueiros já estavam lá, mas não lembro de haver vegetação de restinga próxima à calçada. Talvez, quem sabe,  um pouco bem lá na altura do início da Estrada Fróes, no trecho que era conhecido como Canto do Rio. Mas não lembro, até porque eu frequentava a faixa defronte as ruas Belizário Augusto, Otávio Carneiro e Presidente Baker. Não, eu não morava nas imediações, mas muitos dos meus amigos, colegas no Liceu, sim.

Este trecho que mencionei era frequentado pelas meninas mais bonitas da cidade. A juventude dourada de Niterói.

Anos mais tarde, com a melhoria do acesso à região oceânica e o aumento de moradias por lá, a juventude dourada, meninas e surfistas, passaram a fazer de Itacoatiara o seu ponto de referência.

Esta praia teve (há muito não vou lá) a maior concentração de mulher bonita, de corpo escultural, por metro quadrado, no Brasil. Era imbatível no final dos anos 1960 e na década de 1970.

Agora a prefeitura está criando trechos de restinga em Icaraí, onde não havia, que me lembre, justo no trecho da praia que frequentei quando menino/adolescente.

Nada contra, tomara que vingue. Que os cachorros, bípedes e quadrupedes não destruam, porque as cercas aramadas não serão suficientes para proteger de invasão os espaços criados.

Este tipo de vegetação havia nas praias oceânicas então frequentadas por pescadores, alguns dos quais mantinham por lá suas cabanas e barracas. Itaipuaçu tinha bastante vegetação típica de restinga.

E também em Jurujuba e Adão e Eva.

Fotos pinçadas na internet, via Google.