O gênio da grande área

Quando vejo que o jogador Gareth Bale, galês que jogava no Tottenham Hotspur, clube londrino, teve seus direitos adquiridos pelo Real Madrid, clube madrilenho, pela bagatela de  €100 milhões o que convertido para nossa moeda atinge a cifra de R$ 315 milhões, fico imaginando quanto custariam os direitos federativos do "baixinho", quando, no auge de sua brilhante carreira, atuava no Barcelona, clube catalão que está na moda (de novo).

Há um abismo entre os recursos técnicos, a habilidade, a mobilidade, o senso de colocação, a precisão cirúrgica nos chutes (com os dois pés) e cabeçadas em direção ao gol adversário, de um e de outro.

Sem considerar a importância dos mesmos para os resultados alcançados pelos clubes e seleções nacionais que defenderam.

Nenhuma das equipes que Bale integrou até agora (Southhampton e Tottenham), conquistou um título nacional ou continental; e muito menos a seleção nacional que defende, no caso a do Pais de Gales, que já nem tem chances de disputar a próxima copa, por exemplo.

Já Romário, o "baixinho", foi artilheiro nacional e regional, no Brasil e na Europa, onde jogou na Holanda e na Espanha. E foi campeão mundial pelo Brasil, como peça importantíssima para a conquista.

Conheço Bale porque acompanho o campeonato inglês, há alguns anos. E o Tottenham, onde jogava o Bale, é o clube que protagoniza o clássico londrino de maior rivalidade, com o Arsenal, que como já declarei várias vezes tem a minha preferência e torcida. Ambos têm suas sedes e estádios no norte da cidade, sendo praticamente vizinhos.

Ele - Gareth Bale - é um perna-de-pau? Não! Longe disto, é um bom jogador. Mas ter um maior valor de mercado do que o Messi e o Cristiano Ronaldo, sem falar no Neymar, acho uma excrecência.


Cristiano Ronaldo é um grande jogador (marrento, né?), arremata muito bem em gol e o Messi é o Messi, simplesmente o melhor jogador em atividade.

Mais do que minhas palavras, que traduzem uma opinião pessoal, sugiro que assistam ao vídeo, produzido pelo Futebol Club Barcelona, onde Romário atuou deixando sua marca de goleador. E entrou para a história do clube.

Assistam, observando a classe nas matadas de bola, no peito ou com os pés, e a precisão dos arremates, sobretudo nos gols por cobertura. Uma forcinha a mais ou a menos, o toque na bola mais acima ou mais abaixo dela, não produziria o efeito desejado de joga-la na rede.

São vários gols, feitos de várias maneiras. São vários pequenos vídeos. Usem o link  http://www.youtube.com/watch?v=JfVBnVZyQN0