Gusmão
Aqui neste blog o Carrano em mais de um oportunidade relembrou
aspectos, lugares, casas comerciais, restaurantes, bares, enfim, coisas do
passado, para a maioria, bem remoto.
Cronistas, em geral, têm o saudosismo como tema recorrente. O
Artur Xexéo, por exemplo, no domingo que passou abordou sob o titulo “No meu
tempo”, uma série de produtos, lugares, personagens e hábitos de antanho.
Ele menciona o tobogã da Lagoa. Aqui em Niterói tivemos em
São Francisco. Só não lembro se ele – o bairro - já havia perdido o Saco.
Eu preferia, quando tinha carro disponível, ir ao cinema –
drive in – na estrada de Itaipú. Muito melhor do que esfregar a bunda no
tobogã, era alisar a bunda da “namorada”, no drive-in.
Xexéo menciona que ia até São Conrado comer casquinha de siri,
eu cheguei a ir para comer galeto “ao primo canto”, pois foi lá naquelas plagas
que primeiro serviram o franguinho que ficou popular.
O cronista menciona as balas Toffee, das quais me lembro
muito bem, pois na cantina do colégio vendia, naquela tradicional embalagem de
papel azul marinho com bolinhas brancas. Não era assim?
Quando fala das emissoras de TV, revela que é mais novo do
que eu, ou tem menos memória, pois menciona que existiam três canais de TV no Rio (TV Rio, TV Continental
e TV Tupi) e eu alcancei a época em que só havia a TV Tupi. Em horário reduzido
e saindo do ar a meia-noite.
Martine Carol |
O citado crítico e cronista fala dos filmes proibidos até
vinte e um anos. Lembro muito bem disso. E vocês pensam que havia sexo
explícito? Qual nada, peitos e bundas eram o máximo exibido por algumas atrizes, inclusive a Martine Carol. Um
pouco mais tarde, já na década de 1960, o cine Grill, que funcionava no térreo
do antigo Casino Icaraí, atual sede da Reitoria da UFF, exibia muitos filmes
franceses “impróprios” para menores. Hoje aqueles filmes seriam exibidos na
sessão da tarde na Globo.
Enfim chego ao ponto que pretendia. Quando o Carrano lamenta
estar sem tempo para manter o ritmo de um post a cada dia, pretendi demonstrar
que existem recursos para encher linguiça e criar um post que prenda a atenção
do leitor até o fim. Você, por exemplo, chegou até aqui.
Comente no espaço próprio abaixo, alguma coisa, algum
personagem, algum produto que não exista mais e de certo modo lhe traga
lembranças.
Tchau!
Amanhã vou na sua onda, Gusmão.
ResponderExcluirObrigado.
Tenho saudade do tempo que não havia blog (risos). Que saco!
ResponderExcluirSão cada dia mais raros os corpos femininos recheados de curvas. A mais recente moda é a barriga negativa. Chegaremos rapidamente à moda cadáver, que já teve como precursora a famosa Twiggi.
ResponderExcluir=8-/ Freddy
Anônimo,
ResponderExcluirComo se dizia antigamente, no clima saudosista, vai se roçar nas ostras.
Pois é Freddy, há que ter carne para segurar. Não confundir com gordura.
Gusmão,
ResponderExcluirNo post seguinte tem comentários do Freddy alusivos a este seu.
Olha lá!
Acho que já escrevi algo aqui sobre isso, e se for escrever, vai levar um dia inteiro, porque sou um saudosista extremado.
ResponderExcluirTenho maravilhosas recordações de muitas coisas na infância e juventude, anos 50 e 60. Sei lá o que acrescentar ....
Mas acho que o principal mesmo hoje, que comparamos e sentimos muita falta, é a qualidade de vida, em termos de segurança, escolas públicas muito boas, menos carros nas ruas, gasolina barata (rs), bailes maneiros nos clubes (nem sonhávamos com essa merda de Funk ... desculpem o termo, mas é o que de mais ameno encontrei para qualificar), ir e voltar de bicicleta para as escolas, poucos prédios nos bairros (quase todos moravam em casas), é muita coisa que tenho saudade mesmo !
E para esquentar, retomo aquela frase que alguns amigos usam para expressar tudo isso : "Ah, que saudade dos tempos da ditadura" ...
Pano rápido !