Tatuagem forma evoluida da pichação

Quem me conhece sabe que considero tatuagem algo primitivo. Tenho amigos tatuados que são gente normal, pelo menos aparentemente (risos, por favor).

Debra Paget

Os índios precisavam se “embonitar” pois com raríssimas exceções, mais na literatura (Iracema, etc) do que na vida real, são pessoas feias. Não me venham dizer que viram filmes americanos com a Debra Paget como bela índia, porque isto não exprime a verdade, é pura ficção. Talvez a Katy Jurado se aproximasse mais, mas ainda assim não tinha os peitos caídos e a barriga proeminente como se estivesse cheia de vermes.

Logo, feias, as índias precisavam se enfeitar com pinturas e piercings os mais diversos enfiados no nariz, na boca e nas orelhas. Os índios só se pintavam para a guerra.

As mulheres de hoje têm atrativos naturais suficientes.

Pintura rupestre

A pichação vem do tempo das cavernas, e não fora a existência dos rústicos desenhos de animais, deuses e simbolismos os mais diversos, e boa parte da história da humanidade teria se perdido de vez.

Mas nos dias que correm, século XXI, temos outros recursos para perpetuar nossa história, nosso momento civilizatório. A crônica de costumes está aqui, por exemplo, neste espaço que, pelo apregoado será eternizado nas nuvens.

Acho, todavia, que entre a pichação de muros e paredes de propriedades privadas, a nova moda de pichação do próprio corpo, a que chamam de tatuagem, pode ser reputada como evolução.

Pichar o que é seu (o corpo), não configura delito, mas pichar monumentos públicos e mesmo privados, constitui crime contra o patrimônio.

Vamos incentivar estes marginais que emporcalham as paredes com suas pinturas surrealistas que pintem o próprio corpo, ou o da mãe.

Tadinha da mãe? Meus caros, trata-se de caso típico de responsabilidade objetiva*.

*No meu momento jurista, esclareço que no direito penal, no Brasil, não é aceita a responsabilidade objetiva, ressalvados os casos de danos ao meio-ambiente, e ainda assim tendo como agente pessoa jurídica.

Assim sendo, a responsabilização da mãe que usei como licença poética, poderia ser considerada em caso de filho menor, se houver dano material a indenizar em área cível.

Imagens: Google. Vejam cenas da atriz Debra Paget em http://www.youtube.com/watch?v=5SrYRkHwEu0