24 de fevereiro de 2013

Os últimos quinze dias


Os últimos 15 dias foram ricos em notícias inesperadas e outras nem tanto pois os fatores desencadeantes estravam em gestação.

Tivemos Papa anunciando que renunciará. Tivemos bombardeio de bolas de fogo na Russia. Tivemos o Barcelona inteiramente inerte, dominado pelo Milan. Tivemos o Fluminense levando uma tunda do Grêmio. Tivemos o meu xará  (Jorge Lemann) consolidando a posição de brasileiro mais rico, deixando para trás o Eike. Tivemos a fusão das empresas American Airlines com a US Airways (vide foto). Tivemos minha crise renal com cirurgia de emergência. Assunto é que não faltou.

O que mais me chocou foi o (assunto) do idiota torcedor do Corinthians, que matou um jovem boliviano ao atirar em sua direção um daqueles avisos luminosos. Este deveria ser o assunto que iria abordar. Mas estou tão revoltado com a estupidez do ato, que esperarei me acalmar para falar (escrever)  de torcidas e torcedores numa outra oportunidade.


Elejo para desenvolver um pouco mais, o crescimento  do Fundo 3G, comandado com muita competência e arrojo pelos empresários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira.

O Banco Garantia, criado pelo trio, a partir dos anos 1980, deu início a um processo desenfreado de aquisições de grandes empresas, como as Lojas Americanas,  seguindo-se a Brahma, ainda na mesma década.

A compra da Brahma,  e a subsequente criação da Ambev foram o ponto de partida para o enorme salto representado pela associação com a Interbrew , da Belgica,  e a compra da Anheuser –Busch,  proprietária da marca Budweiser. Pronto! Estava criada a maior cervejaria do mundo.

Com eficiência nos controles, em especial dos custos, e busca permanente de melhor produtividade, criaram um estilo de gestão que já é marca registrada do Grupo e elogiada no mundo empresarial.

Há algumas poucas décadas, nós brasileiros íamos para as ruas, com cartazes e faixas de protesto contra o capitalismo americano. Lembram?

E agora somos imperialistas com muito orgulho e sem pudor.

Pois é, agora estamos presentes em vários países, através de multinacionais, que utilizam mão-de-obra e matéria- prima locais, mas com capital  e, principalmente, comando operacional de brasileiros.

A última aquisição do Grupo foi a Heinz, cujo principal produto é o ketchup conhecidíssimo dos brasileiros que frequentam  os USA regularmente.

Já haviam adquirido o Burger King, que aqui em Niterói vai ocupar o prédio onde funcionava o restaurante Trattoria Torna, na Gavião Peixoto.

9 comentários:

  1. Também li a matéria na revista semanal e fiquei pasmo (gostou, Carrano?) com a Gerdau ser dona de 20 usinas e 12 transformadoras de aço nos USA.
    Qualquer dia veremos no Jornal Nacional manifestações de americanos empunhando cartazes com a frase "brazilians go home".
    Abraços

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  2. O melhor assunto foi a surra que o Fluminense levou.
    Sei que este blog está cheio de tricolores o que torna o sarro muito melhor (rs).
    :D Fernandez

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  3. Fernandez,
    Você já se confessou (escolhi o verbo intencionalmente, pois confissão pressupõe culpa) corintiano. A torcida protagonizou um episodio covarde e indesculpável, na Bolívia.
    Muito mais feio e vergonhoso do que a acachapante (perdão Riva) derrota do Fluminense.

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  4. O cara fala da surra que o Flu levou .... e não escreve uma linha sobre o menino Kevin ....lamentável !

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  5. Eu gostava do ketchup Heinz. Agora, vou me fechar em copas. Quando entra brasileiro na jogada, sempre tem truta (negociata, não o saboroso peixe). Isso já acontece com cervejas. A InBev (elogiada no texto) comprou a Hoegaarden (Bélgica) só para fechá-la e não concretizou por pressão popular. Típico de quem só pensa em lucro e processos, não em tradição ou história - dá para ter os dois, se a busca de lucro não for a meta. Particularmente abomino a InBev, talvez por ter em sua genética o nome Brahma...

    Abro aqui um grande parêntesis: a Weinhenstephan, a mais antiga cervejaria do mundo (fundada em 1040 na Bavária) foi absorvida pelo governo alemão na década de 30. Desde então tem funcionado junto à Universidade Tecnológica de Munique, com parceria indústria-escola de 1º mundo. Daqui a pouco faz 100 anos que uma estatal segue uma trilha de sucesso. Oh, eu esqueci, estávamos falando de Brasil...
    Fecha parêntesis.

    Sobre o Burger King... Vai entrar em Niterói com o estigma de ter tomado o lugar da Trattoria Torna. Espero que tenha o mesmo destino da Pizza Hut na nossa terrinha.

    Abraços diretamente de Gramado-RS
    Freddy


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  6. O Burger King da Gavião vai bombar !
    O mesmo não ocorre com o que foi aberto na Lemos Cunha, hiper mal localizado (não dá pra entender aquilo).
    E acho a qualidade dos seus sanduíches superior aos dos concorrentes.
    Trattoria é página virada, assim como foi a Leiteria Brasil, o Monteiro, o Bier Strand e tantos outros.
    Tudo tem sua hora e lugar, e os donos da Trattoria foram inteligentes e com visão empresarial ...fechar antes de fecharem ...

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  7. O Monteiro não, Riva. Almoço lá vez ou outra.

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  8. Eu também achava que o McDonald's da R. Álvares de Azevedo c/ Gavião ia bombar, mas o terreno tem uma "caveira de burro enterrada" e ele se aguenta como pode.

    O Burger King da Gavião pode chamar atenção no início, mas tenho minhas dúvidas se ele vai realmente "bombar". Ou divide a clientela do McD (que é pequena) ou cria um point de sandubas (aí ele se daria bem, trazendo junto o concorrente).

    O ponto ideal para um empreendimento desses é na Gavião, esquina de Otávio Carneiro, em frente ao Campo de São Bento! Mas tem um china ali...

    =8-) Freddy

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  9. Carrano, tenho informação que o MONTEIRO já era. Se não baixou as portas, vai fazê-lo em poucos dias.

    E quanto a point, o lugar bombástico seria na Moreira César, quase esquina com Otávio, onde tinha uma padaria, e fechou há anos. Continua sem nenhum negócio no local ... estranhamente.

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