Depois da correção oportunissima feita pela Erika em comentário ao post http://jorgecarrano.blogspot.com.br/2013/02/almoco-na-segunda-feira-de-carnaval.html , no qual sem qualquer tipo de perdão, cometi um
equívoco destes que não se consegue justificar e sequer explicar e que é melhor
deixar p’ra lá, dar a volta por cima e tentar fazer uma limonada; venho contar
o seguinte episódio real, acreditem, envolvendo o nome da cidade onde nasceu o
Bill, autor teatral dos mais famosos do mundo.
Foi o seguinte: desde os folhetos e guias impressos turísticos que tive
em mãos para preparar meu roteiro de passeios pelas cercanias de Londres, notei
haver uma divergência na grafia do nome da cidade de Stratford-on-Avon. Ora
escrita desta forma, ora escrita como sendo Stratford-upon-Avon.
Um pouco intrigado resolvi perguntar ao guia que nos conduzia
no passeio, qual era o nome correto da cidade. Ah! P’ra quê! Ele fez uma cara
de superioridade e me olhando do alto respondeu meio irônico, :
- “Tanto faz você dizer Stratford-on-Avon ou Stratford-upon-Avon porque dá no
mesmo. A tradução é igual.”
Ora, a maneira como ele pretendeu explicitar minha ignorância da língua inglesa
(e lá se fala inglês mesmo), deixou-me mordido porque não perguntei como se
escrevia, ou se pronunciava, perguntei qual era o nome OFICIAL da cidade,
constante de documentos históricos, por exemplo.
Lógico que há um modo oficial ou mais tradicional (no mínimo)
de escrever o nome da pequena cidade.
Para me explicar, e mal comparando, seria como se um
estrangeiro tendo visto escrito em algum lugar o nome de Niterói à moda antiga,
e oficial, a partir de 1835 – Nicteroy – e me perguntasse qual era a maneira
correta.
Eu não responderia que tanto fazia. Eu alertaria que Nicteroy
era uma grafia antiga fora de uso, desde 1903 e que atualmente o nome da cidade é Niterói.
Então o cara, português que trabalhava como guia turístico
numa agência londrina, me tirou por mais ignorante do que realmente eu sou a
passo recibo quando o caso.
Acabei sem saber, e mesmo agora, ainda há pouco, quando lembrei
deste episódio por causa do comentário da Erika, não encontrei em pesquisa na
internet a resposta para minha dúvida.
OFICIALMENTE se escreve Stratford-on-Avon ou Stratford-upon-Avon.
Cartas para a redação do blog.
O tal guia – Tadeu – foi quem fez a foto na qual estamos eu e
Wanda diante da casa do Shakespeare.
A outra foto, feita por mim, mostra Wanda na rua principal de
Stratford (existem muitas outras cidades de Startford qualquer coisa) revelando o quanto é
pequena.
Talvez a Wikipedia esclareça melhor a diferença: "Stratford-upon-Avon (pron.: /ˌstrætfəd əpɒn ˈeɪvən/, known locally as Stratford) is a market town and civil parish in south Warwickshire, England. It lies on the River Avon, 22 miles (35 km) south east of Birmingham and 8 miles (13 km) south west of Warwick. It is the largest and most populous town of the District of Stratford-on-Avon, which uses the term "on" to indicate that it covers a much larger area than the town itself." Ou seja, o local onde Shakespeare nasceu é Stratford-Upon-Avon, que fica em Stratford-On-Avon! Como diz o Ricardo: esses insulares!
ResponderExcluirSeria como morar na cidade de São Paulo, no Estado de São Paulo.
ResponderExcluirÉ isso? Simples assim?
:D Fernandez
Contrariada? Sua mulher está com cara de quem está muita aborrecida. Não gostou do passeio?
ResponderExcluirConheço o local. Nesta rua estão o teatro e a casa de William Shakespeare aberta à visitação.
Helga
É por aí mesmo, Fernandez!
ResponderExcluirNo meu entender, "on" é mais amplo, genérico, enquanto que "upon" é "bem ali em cima!".
ResponderExcluirSe um gajo me joga uma pedra dessas, provavelmente o tempo ia ficar ruim no restante da excursão! Já me aconteceu em 1983 (e nem era um português) e o guia penou comigo dali pra frente.
Entre outras, fi-lo cumprir a agenda e nos mostrar todas as formações de Vila Velha (Paraná) debaixo de um temporal. Nós e outro casal de guarda chuva, ele de capa mas molhado que nem um pinto e o restante do pessoal no ônibus, nos aguardando (chovia canivetes).
Abraços
Freddy
Aproveitando, upon this post (rs) vou fazer um comentário rápido sobre o meteoro na Rússia.
ResponderExcluirComo sou astrônomo amador, há quem ache que eu deveria fazer um post aproveitando o momento. No entanto, decidi que não é necessário.
Farei, sim, referência a um texto meu postado no dia 09/04/2012 neste blog (Papo de Astronomia - o medo dos gauleses). Está tudo lá, tanto passagem de asteroides bem perto como a queda de meteoros. Estamos (sempre estivemos) no meio de um tiroteio cósmico.
Poderia talvez acrescentar algum detalhe específico sobre este meteoro na Rússia, mas seria um pleonasmo. A mídia já dissecou o fato aos ossos.
Abraço em todos
Freddy
Um comentário sobre a expressão da Wanda. Eu passo sempre por isso. Tenho a mania de fotografar exaustivamente todos os lugares que visito, mesmo já os tendo registrado anteriormente. Isso costuma atrasar o passeio, gerando grunhidos de insatisfação em quem me acompanha. Imagina então quando peço para posarem nas fotos?
ResponderExcluir<:o) Freddy
Freddy,
ResponderExcluirVocê não sabe da missa a metade. Não sou fotógrafo, mas sempre gostei de registrar fotograficamente os lugares por onde andamos viajando.
E, pior, se estou em viagem rodoviária, gosto de documentar o trajeto fotografando as placas sinalizadoras de distância das cidades do percurso.
Imagine sair de São Paulo (SP) para Salvador (BA), de automóvel e fotografar, desde a Dutra, as placas indicativas, em geral do DER, e depois pela BR101 passando pelo Espírito Santo e entrando na Bahia até Salvador.
Por exemplo, parar na divisa ES/BA para documentar quanto já havia percorrido e quanto faltava para o destino.
Exemplo: Feira de Santana a 15 Km. Em seguida Feira de Santana a 5Km.
E tudo isso ou com a Wanda posando ao lado da placa ou os meus filhos quando estavam conosco.
A placa simplesmente não me interessava.
Bem, esta hitória é real. E mero exemplo.
Isso então explica a fisionomia da Wanda?
ResponderExcluir;-) Freddy