Gusmão
(rodneygusmao@yahoo.com)
Com a liberação da mulher, elas passaram, nos últimos 20 anos, a tomar a iniciativa. E coisas impensáveis na minha juventude estão
acontecendo.
Vejam estas
situações:
Um senhor,
grisalho e circunspecto, dirige-se ao caixa
destinado às prioridades de atendimento, no banco, e dá-se o seguinte diálogo.
Cliente: - Bom
dia, quero sacar R$ 10.000,00
Caixa: - Tudo
isso? Vai viajar?
Cliente (que embora de aparência sisuda era um brincalhão, chateado com a indiscreta
e invasiva pergunta): - Não, vou gastar
tudo com jogo, bebida e mulher.
Caixa: - Já
tem a mulher?
Exagerei? Acredite que não. Leia este outro diálogo, numa loja que
conserta gravatas, num Shopping de São Paulo:
Cliente:- Quando ficarão prontas?
Atendente: - Dentro de cinco dias. (Vale explicar que eles abrem as
gravatas, retiram o miolo, lavam e passam, recolocam o miolo e tornam a
costurar o adereço. Ficam como novas. Se estão fora de moda porque são muito
largas, eles diminuem a largura).
Cliente: - Pego com você mesmo?
Atendente: - É comigo mesmo. Eu largo às 22 horas.
Cliente (meio na galhofa): - E vai ser na minha casa ou na sua?
Atendente (só meio na galhofa): - Eu prefiro motel.
E este outro, no verão carioca de 1987:
Vindo, de carro, de um Congresso no Hotel
Nacional, ele estava muito elegante em seu terno cinza, camisa azul e gravata de seda na cor vinho. Como fazia calor e o sol brilhava intensamente, às 11:30 h daquela
manhã, estava usando seu ray-ban.
Fecha o sinal em plena praia de Ipanema (ou seria Leblon?). A mulher, vistosa, atraente em seus aparentes 25 anos, de sandália e trajando canga, com o belo colo à mostra, que aguardava para atravessar, olha fixamente para ele e comenta:
Ipanemense: - Você sabe que é bonito, não é?
Ele (se achando atraente): - Mas morrendo de calor.
Ipanemense: - Estaciona e vem mergulhar comigo. Vou te passar um
bronzeado e um hidratante.
O sinal abriu para ele, que engatou a primeira e saiu sem se despedir, lançando apenas seu melhor e encabulado sorriso.
Ela ficou aguardando, no meio-fio, que fechasse de novo o sinal, para poder chegar até a praia.
Na linha improvável, impossível ou real, você escolhe tentando adivinhar:
Ele atende: - Sim!
A voz feminina: - Quero falar com o Sr. Jorge
Ele: - Quem quer falar com ele?
Ela: - Meu nome é Gabriela e sou do banco “Jurosescorchantes”.
Ele (de saco cheio de telemarketing): - O Jorge não está, foi levar um
saco de carvão na esquina. Quer deixar recado?
Longo silêncio:- Huuuuummmmmm
Ela (de novo):- Quem está falando, por favor?
Ele: É o Manuel dono da
quitanda.
Ela: - Obrigado. Desculpe!
Acho que vai pegar fogo .... :)
ResponderExcluirAcho inoportuno o tema, Riva.
ResponderExcluirQuase pedi ao Gusmão para postergarmos um pouco a publicação.
Neste momento as mulheres estão iradas comigo. Aliás, com todos os homens que frequentam este espaço.
Minha irmã deixou até de falar comigo (momentaneamente).
Com o tempo esquecem e perdoam.
Sério ?
ResponderExcluirCaramba, eu levaria tudo isso na esportiva !
Aguardemos .....
Riva,
ResponderExcluirVocê é um dos que mais lamenta a pouca participação das mulheres no blog.
Pois bem, nós precisamos trata-las com pires de leite, como se fossem úlceras, como diria o Nelson Rogdrigues.
rsrsrs
ResponderExcluirA propósito, estou lendo mais um livro sobre o terremoto de Lisboa em 1755, e acho que vou finalmente fazer uma síntese para o BLOG.
Foi relamente um evento impressionante.
Devo levar ainda umas 2 semanas.
Abrs e Sds TETRAcolores
Sobre as mulheres estarem iradas com os homens que frequentam esse espaço, "inclua-me fora dessa" - como diria Romário.
ResponderExcluirSe estiverem, é uma tremenda injustiça, dada minha campanha em favor delas, como dei testemunho no meu mais recente texto.
Abraço
Freddy
Freddy, você está se preparando para vereança ou algo similar nas próximas eleições ?
ResponderExcluirOu pisou na bola em casa e está querendo consertar ? rsrsrsrs
Riva,
ResponderExcluirEle admitiu, entretanto, no post seguinte, que algumas mulheres povoam o imaginário dele. Será que a Mary acessa o blog?
Em conhecendo o Freddy, acho que ele pisou na bola em casa .... rsrsrs.
ResponderExcluirDesconheço esse Ivanhoé defensor das mulheres kkkkkkkkk
Complementando o tema : da Série "Humor com bobagem".
ResponderExcluirhttp://www.humorcombobagem.com/categoria/homens-x-mulheres.html
Vai dormir na varanda (rs)
ResponderExcluirMary está na minha frente lendo os comentários (aliás, leu-os antes de mim, estou entretido em mais um post). Ela não é afeita a fazê-los por escrito, mas lê.
ResponderExcluirResumindo: ela sabe de tudo isso que eu escrevi, exceção do meu sentimento pela Daniella Perez. Meus livros de David Hamilton com nus artísticos e um do Richard Murrian (Reanna's Diaries) estão à vista de todos na estante de Friburgo.
Ela sabe que adoro a Simone (ela também a acha bonita) e entende que eu realmente defendo as mulheres, até porque detesto homem! Ela vive a meu lado e testemunha meu comportamento - por vezes ganho uma bolacha por causa de uma olhada mais desavergonhada, mas a vida segue!
:-) Freddy
Meus cumprimentos Mary,
ResponderExcluirNós todos somos lobos sem dentes. Não se aflija.
Abraço
Vou tomar mais cuidado com o que escrevo ....
ResponderExcluirÔpa !!! ainda tenho dentes !!! rsrsrsrs
Propaganda sobre dentes, o blog só aceita com comprovação. A Isa está na linha? (rs)
ResponderExcluirAcabei de colocar uma coroa na arcada inferior ! rsrsrsrs
ResponderExcluirGente, uma confissão. Não tem ficção nestas historinhas. Tudo aconteceu mesmo, senão exatamente como escrevi, foi bem próximo.
ResponderExcluirEsse cara sou eu (rs).
Abraços
O que aconteceu com o Gusmão no caixa do Banco já aconteceu com um dentista nosso, na época um cinquentão gordo e bonachão. Ao passar as compras de supérfluos caros e variados, a caixa simplesmente disse, olhando-o ostensivamente, que "ela era uma pessoa muito carinhosa e dedicada, que adoraria compartilhar com um homem essa candura toda".
ResponderExcluir<:o) Freddy