5 de setembro de 2012

WELTENBURGER KLOSTER - parte 1






Por
Carlos Frederico March
(Freddy)










Não, eu não estou ganhando nada com esse texto. Tudo que escrevo é de minha inteira responsabilidade, como mero consumidor e apreciador de cervejas. A motivação para o mesmo é uma vontade imensa de divulgar uma parceria que coloca à nossa disposição, aqui mesmo no Estado do Rio de Janeiro, uma das mais tradicionais cervejas alemãs.

O Grupo Petrópolis, que tem em seu portfolio desde marcas populares como Itaipava, Lokal, Crystal, como também as mais interessantes Black Princess e Petra (mais sobre essa em futuro post), agora fabrica sob supervisão alemã rótulos da Weltenburger Kloster, cuja fabricação se iniciou em 1050.

A Alemanha, como muitos sabem, é uma referência quando se trata de fabricação de cervejas. Weihenstephan (1040), Weltenburger Kloster (1050), Augustiner (1328), Löwenbräu (1383), Franziskaner (1397), Hacker-Pschorr (1417), dentre outras tantas, me enchem de admiração por terem sido fundadas antes do "descobrimento" do Brasil e ainda funcionarem, e bem!

Num mundo de imediatismos e modismos, chega a ser um feito. Weihenstephan e Weltenburger Kloster até hoje disputam a primazia de se intitularem as mais antigas do mundo, sendo que a primeira é de fato a mais antiga, cabendo à Weltenburger Kloster o título de mais antiga cervejaria ainda funcionando dentro de uma abadia.

O local onde se ergue a Abadia de Weltenburg (Weltenburger Kloster) é maravilhoso, numa grande curva do Rio Danúbio junto a uma série de falésias, um destino turístico fabuloso de per si. Não deixa de ter seus riscos, pois a Natureza é madrasta. Volta e meia a região sofre com o aumento do nível do rio e já houve diversas inundações na Abadia. Conta-se que em 2005 quase fecharam de vez a fábrica. Felizmente, a crise foi superada!


Abadia de Weltenburg em curva do Rio Danúbio
Interior da Capela da Abadia de Weltenburg


O portfólio cervejeiro original da Weltenburger Kloster é bem amplo: Asam Bock (avermelhada forte), Anno 1050 (tipo märzen, cor de mel), Barock Hell e Barock Dunkel (clara e escura ao estilo barroco), Urtyp Hell (clara produzida conforme receita original), Pils (pilsen, leve, moderna), Weissbier Hell, Weissbier Dunkel, Weissbier Alkoholfrei (3 de trigo: clara, escura e sem álcool) e Winter-Traum (formulação especial, produzida apenas no inverno).

Rótulos disponíveis na matriz alemã

Ao decidir pela terceirização no Brasil usando uma planta fabril pertencente ao Grupo Petrópolis, a Weltenburger Kloster escolheu para começar apenas 4 de seus rótulos: 2 claras (Urtyp Hell e Anno 1050) e 2 escuras (Barock Dunkel e a Hefe-Weissbier Dunkel). No próximo post eu entrarei em detalhes sobre elas.

5 comentários:

  1. Ôba! Conversa sobre cerveja. Com cerveja emendamos no futebol e nas mulheres, que são os melhores assuntos nas mesas dos bares.
    :D Fernandez

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  2. Era disso que eu falava quando fui criticada no blog.
    Eu sugeria roteiros originais, diferentes dos usuais.
    Este na terra de meus ancestrais eu recomendo. O monastério e a abadia dedicada a São Jorge, ficam na Bavária, na garganta do Danúbio.
    Mesmo quem não aprecia cerveja gostará do passeio.
    Helga

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  3. Freddy,
    Quem pesquisar no Google (Abadia de Weltenburg)já encontrará alusão ao seu post.
    Formidável, não?
    Abraço

    Helga,
    Seja bem-vinda de volta, como participante,porque sei que leitora nunca deixou de ser.

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  4. O lugar é belíssimo e, se um dia eu voltar à Bavária, com certeza vou procurar conhecer a Abadia de Weltenburg ao vivo. Ademais, eles servem 10 tipos de cerveja além de pratos típicos num charmoso biergarten. No site há um tour virtual 360 graus que leva você dentro da igreja:

    http://www.weltenburger.de/_360_grad.htm

    Vale a visita, mesmo virtual.
    Abraços
    Freddy

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  5. Utilizei o endereço e fiz a viagem virtual. Mesmo não entendendo patavina da narrativa em alemão, achei sensacional.
    Sem dúvida valeria a pena um passeio real, sem falar da possibilidade de tomar cerveja quase milenar
    Boa Freddy.

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