Por
Carlos Frederico March
(Freddy)
Não, eu não estou ganhando nada com esse texto. Tudo que escrevo é de minha inteira responsabilidade, como mero consumidor e apreciador de cervejas. A motivação para o mesmo é uma vontade imensa de divulgar uma parceria que coloca à nossa disposição, aqui mesmo no Estado do Rio de Janeiro, uma das mais tradicionais cervejas alemãs.
O Grupo Petrópolis, que tem em
seu portfolio desde marcas populares como Itaipava, Lokal, Crystal, como também
as mais interessantes Black Princess e Petra (mais sobre essa em futuro post),
agora fabrica sob supervisão alemã rótulos da Weltenburger Kloster, cuja
fabricação se iniciou em 1050.
A Alemanha, como muitos sabem, é
uma referência quando se trata de fabricação de cervejas. Weihenstephan (1040),
Weltenburger Kloster (1050), Augustiner (1328), Löwenbräu (1383), Franziskaner
(1397), Hacker-Pschorr (1417), dentre outras tantas, me enchem de admiração por
terem sido fundadas antes do "descobrimento" do Brasil e ainda funcionarem,
e bem!
Num mundo de imediatismos e modismos, chega a ser um feito. Weihenstephan e Weltenburger Kloster até hoje disputam a primazia de se intitularem as mais antigas do mundo, sendo que a primeira é de fato a mais antiga, cabendo à Weltenburger Kloster o título de mais antiga cervejaria ainda funcionando dentro de uma abadia.
Num mundo de imediatismos e modismos, chega a ser um feito. Weihenstephan e Weltenburger Kloster até hoje disputam a primazia de se intitularem as mais antigas do mundo, sendo que a primeira é de fato a mais antiga, cabendo à Weltenburger Kloster o título de mais antiga cervejaria ainda funcionando dentro de uma abadia.
O local onde se ergue a Abadia de
Weltenburg (Weltenburger Kloster) é maravilhoso, numa grande curva do Rio
Danúbio junto a uma série de falésias, um destino turístico fabuloso de per si.
Não deixa de ter seus riscos, pois a Natureza é madrasta. Volta e meia a região
sofre com o aumento do nível do rio e já houve diversas inundações na Abadia.
Conta-se que em 2005 quase fecharam de vez a fábrica. Felizmente, a crise foi superada!
Abadia de Weltenburg em curva do Rio Danúbio |
Interior da Capela da Abadia de Weltenburg |
O portfólio cervejeiro original
da Weltenburger Kloster é bem amplo: Asam Bock (avermelhada forte), Anno 1050
(tipo märzen, cor de mel), Barock Hell e Barock Dunkel (clara e escura ao
estilo barroco), Urtyp Hell (clara produzida conforme receita original), Pils
(pilsen, leve, moderna), Weissbier Hell, Weissbier Dunkel, Weissbier Alkoholfrei
(3 de trigo: clara, escura e sem álcool) e Winter-Traum (formulação especial,
produzida apenas no inverno).
Rótulos disponíveis na matriz alemã
|
Ao decidir pela terceirização no
Brasil usando uma planta fabril pertencente ao Grupo Petrópolis, a Weltenburger
Kloster escolheu para começar apenas 4 de seus rótulos: 2 claras (Urtyp Hell e
Anno 1050) e 2 escuras (Barock Dunkel e a Hefe-Weissbier Dunkel). No próximo
post eu entrarei em detalhes sobre elas.
Ôba! Conversa sobre cerveja. Com cerveja emendamos no futebol e nas mulheres, que são os melhores assuntos nas mesas dos bares.
ResponderExcluir:D Fernandez
Era disso que eu falava quando fui criticada no blog.
ResponderExcluirEu sugeria roteiros originais, diferentes dos usuais.
Este na terra de meus ancestrais eu recomendo. O monastério e a abadia dedicada a São Jorge, ficam na Bavária, na garganta do Danúbio.
Mesmo quem não aprecia cerveja gostará do passeio.
Helga
Freddy,
ResponderExcluirQuem pesquisar no Google (Abadia de Weltenburg)já encontrará alusão ao seu post.
Formidável, não?
Abraço
Helga,
Seja bem-vinda de volta, como participante,porque sei que leitora nunca deixou de ser.
O lugar é belíssimo e, se um dia eu voltar à Bavária, com certeza vou procurar conhecer a Abadia de Weltenburg ao vivo. Ademais, eles servem 10 tipos de cerveja além de pratos típicos num charmoso biergarten. No site há um tour virtual 360 graus que leva você dentro da igreja:
ResponderExcluirhttp://www.weltenburger.de/_360_grad.htm
Vale a visita, mesmo virtual.
Abraços
Freddy
Utilizei o endereço e fiz a viagem virtual. Mesmo não entendendo patavina da narrativa em alemão, achei sensacional.
ResponderExcluirSem dúvida valeria a pena um passeio real, sem falar da possibilidade de tomar cerveja quase milenar
Boa Freddy.